A resposta das
Empresas foi
apresentada à
Comissão dos
Empregados na rodada
de negociação do dia
21 de outubro e
divulgada ao corpo
funcional na última
segunda-feira, 27.
Nela, evidencia-se o
desrespeito da
Diretoria da
instituição para com
os funcionários: é
oferecido um
percentual de
correção dos
salários inferior
aos 9% conquistados
pelo funcionalismo
dos demais bancos
federais; é proposto
reajuste do
auxílio-refeição
abaixo dos 12,2%
aplicados à
categoria bancária
como um todo; além
da tentativa de
suprimir direitos
dos benedenses, com
a retirada da
gratificação
salarial (ex-abono)
do ACT de 2014.
Quanto aos demais
pleitos da Pauta,
absolutamente nada.
Críticas –
Na última
segunda-feira (27),
a Diretoria do
BNDES, em comunicado
eletrônico,
sustentou que o
índice de 9% de
reajuste salarial
aplicado nos demais
bancos federais "não
se ajusta à política
isonômica de
remuneração
praticada no BNDES".
Especialmente este
trecho foi bastante
criticado durante a
Assembleia de
anteontem. "Como
pode a direção do
Banco falar em
isonomia, se temos,
na Casa, um
tratamento muito
pouco isonômico
envolvendo PUCS,
PECS, Grupamento C,
anistiados e
porta-joias", disse
um funcionário.
Também houve
críticas da Comissão
de Negociação dos
Empregados ao trecho
do comunicado em que
a Diretoria do Banco
diz estar empenhada
em solucionar os
desafios que se
apresentam para toda
a comunidade
benedense e
acreditar na força
do diálogo. "Acordo é
para ser construído,
negociado, de forma
que atenda
minimamente os
interesses de ambas
as partes, e o que
vem acontecendo na
Mesa do BNDES está
muito longe disso",
ressaltou um
integrante da
Comissão dos
Empregados.
"A proposta do BNDES
está abaixo do que
foi conquistado
pelos bancos
públicos e privados
na campanha de 2014
e embute um claro
achatamento dos
salários por conta
da tentativa de
exclusão da
gratificação
salarial anual",
denunciaram os
membros da Comissão
dos Empregados
durante a AGE. "PR e
gratificação
salarial são coisas
juridicamente
distintas, não podem
e não devem ser
confundidas. Tanto
isto é verdade que
desde 1996 os
empregados e
aposentados recolhem
contribuições à
FAPES sobre esta
verba
remuneratória",
complementaram.
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