Na Assembleia de
9 de dezembro,
há dois meses, o
corpo funcional
rejeitou a
proposta da
Administração,
mas optou por
não organizar
uma greve, ou
outro tipo de
pressão coletiva
no âmbito da
negociação.
Acreditou que o
diálogo (ainda)
seria uma
possibilidade e,
com persistência
e esperança no
entendimento, a
Comissão dos
Empregados
solicitou nova
rodada de
negociação – a
10ª do ACT 2014
–, a fim de
levar ao Banco
sua rejeição,
confiando que a
reação do corpo
funcional seria
valorizada pela
Diretoria.
Ledo engano. O
que o outro lado
da mesa
apresentou foi o
baque surdo da
repetição. Ainda
hoje, em 5 de
fevereiro, a
Diretoria do
BNDES insiste em
"rereiterar" sua
proposta,
demonstrando que
não se importa
com o corpo
funcional, não
valoriza o
diálogo e não
pretende dar
explicações
sobre decisões
esdrúxulas, como
a que tenta
fazer com que
esqueçamos um
Acordo já
assinado e que
aprovemos um GEP
que nunca nos
foi apresentado.
É evidente que a
intenção da
Diretoria é o
confronto sem
tréguas, sem
reconhecimento
da importância
do corpo
funcional e dos
votos de
confiança que
este já
depositou na
Diretoria, sem
adiantamento de
PLR, sem
aplicação do
índice de
correção
salarial, sem
conversa. Sua
estratégia é
vencer-nos pelo
cansaço, pelo
frio mutismo e
pelo aperto
financeiro.
Em
contrapartida,
desde novembro
passado, a
Comissão dos
Empregados
aguarda a
manifestação das
entidades
sindicais, por
meio dos
respectivos
departamentos
jurídicos, para
indicar as
medidas
judiciais e/ou
extrajudiciais
necessárias à
proteção do
interesse dos
trabalhadores do
BNDES.
Em meados de
dezembro
passado, sem que
o restante da
Comissão dos
Empregados
conseguisse
retomar o
contato com as
entidades
sindicais, a
AFBNDES
contratou um
escritório
jurídico por
conta própria, a
fim de embasar a
análise da
representação do
corpo funcional
sobre o (não)
andamento da
negociação. O
prazo acertado
para a entrega
do parecer foi o
dia 30 de
janeiro de 2015.
Já neste ano,
dando mostras de
reconhecerem
(finalmente) que
2015 havia
começado, as
entidades
sindicais –
Sindicato dos
Bancários do Rio
e Contraf –
prometeram
também para o
dia 30 de
janeiro a
apresentação de
posicionamento
jurídico à
Comissão de
Empregados, para
que fosse
deliberada a
convocação de
nova Assembleia
com vistas a
debater o rumo a
seguir.
Adentramos
fevereiro e
ainda não há
pronunciamento
das entidades
sindicais. A boa
notícia é que o
estudo
solicitado pela
AFBNDES para
subsidiar a
análise pela
Comissão de
Empregados já
foi concluído. O
ano, de uma vez
por todas, com
ou sem as
entidades
sindicais, já
pode começar.