Os bancários de bancos
públicos e privados de todo
o país entraram em greve
nacional a partir de hoje
(30), por tempo
indeterminado. Por
orientação do Comando
Nacional, coordenado pela
Contraf-CUT, a decisão foi
tomada pelas assembleias
realizadas pelos sindicatos
na noite de ontem (29), que
ratificaram as decisões das
assembleias do dia 25 e
rejeitaram a nova proposta
apresentada no sábado (27)
pela Fenaban, elevando o
índice de reajuste de 7%
para 7,35% (0,94% de aumento
real) para os salários e
demais verbas e de 7,5% para
8% (1,55% acima da inflação)
para os pisos.
“Além de o índice de
reajuste não atender a
expectativa dos bancários, a
proposta não contempla as
reivindicações não
econômicas, que para nós são
imprescindíveis, como
garantia de emprego, combate
às metas abusivas e ao
assédio moral, segurança
bancária e igualdade de
oportunidades. Queremos mais
dos bancos, que têm aqui a
mais alta rentabilidade de
todo o sistema financeiro
internacional”, afirma
Carlos Cordeiro, presidente
da Contraf-CUT e coordenador
do Comando Nacional.
Após o resultado das
assembleias dos sindicatos,
que representam a grande
maioria dos bancários de
todo o país, a Contraf-CUT
enviou ofício para a Fenaban
comunicando a rejeição da
nova proposta dos bancos e a
ratificação da decisão das
assembleias do dia 25 de
greve por tempo
indeterminado. “Queremos
registrar também que
continuamos à disposição da
comissão dos bancos para a
retomada das negociações
visando buscar uma nova
proposta que atenda às
expectativas da categoria
bancária”, afirma o
documento.