Mensagem das
Associações a
respeito da nota da
diretoria do Banco
Sobre o comunicado
da diretoria do
BNDES enviado na
manhã de hoje (11),
gostaríamos de
esclarecer:
1.
Comunicado:
“Vale ressaltar que,
no ano de 2018, a
negociação se
iniciou no último
dia útil de agosto”.
O que faltou dizer:
que no ano de 2018,
a diretoria aceitou
assinar o
Pré-Acordo, um
instrumento que
permite a ampliação
da validade do ACT e
o período de
negociação. Ou
seja: não começamos
a negociar no último
dia útil de agosto
com o cenário de que
aquele seria o
último dia de
vigência do Acordo
Coletivo. O fato
concreto é que até
agora a
administração não
sinalizou, e estamos
a menos de 20 dias
corridos do fim do
atual Acordo, com
qualquer disposição
de assinar um
Pré-Acordo ou mesmo
de apresentar um
calendário de
reuniões.
2.
Comunicado:
“Estamos em contato
com os sindicatos
para combinar o
calendário de
negociações”.
O que faltou dizer:
quando o Banco fez
seu primeiro contato
ativo com as
entidades sindicais?
O que está faltando
para combinar o
calendário de
negociações? Qual a
dificuldade de se
combinar um
calendário? Os
empregados poderiam
imaginar que há
alguma divergência
entre os sindicatos
e a administração
sobre o calendário.
Isso não é fato. Até
agora não há
calendário porque o
Banco não tem uma
comissão constituída
para negociar e não
apresentou qualquer
proposta de
negociação.
Concordamos com o
comunicado da
diretoria num ponto
fundamental:
gostamos de cortesia
e urbanidade,
preferimos cortesia
e urbanidade. Temos
algum histórico para
reivindicar e
comprovar que
procedemos assim na
prática. Mantivemos
muito boas relações
com os últimos
quatro presidentes
do BNDES: Maria
Silvia, Paulo
Rabello de Castro,
Dyogo Oliveira e
Joaquim Levy –
profissionais com
personalidades
bastante distintas
entre si – e seus
respectivos
diretores. Com todos
tivemos
divergências,
algumas bastante
duras, envolvendo
inclusive
posicionamentos
públicos na
imprensa, sem que
isso causasse
melindres ou
impedisse o
prosseguimento da
discussão. No nosso
entender,
divergência não
significa
hostilidade; nem
assertividade,
ausência de boas
maneiras.
Tampouco cortesia e
urbanidade são
manifestadas apenas
pelo uso de palavras
amenas, gentilezas
ou sorrisos em
reuniões. Cortesia
se expressa também
por meio de atos,
por respeito ao
interlocutor, em
particular respeito
à inteligência do
mesmo.
Insistimos que
queremos começar
imediatamente as
negociações.
Queremos o que os
empregados dos
demais bancos (Banco
do Brasil e Caixa
Econômica incluídos)
já conseguiram:
simplesmente começar
a conversar com a
atual administração,
começar a negociar o
ACT 2020.
Simplesmente isso. |