Administração do
BNDES utiliza tática
de terra arrasada e
quer ferir de morte
Associações de
Funcionários e
representação
sindical
Administração do
BNDES utiliza tática
de terra arrasada e
quer ferir de morte
Associações de
Funcionários e
representação
sindical
Assembleia de
sexta-feira será
fundamental para
resistirmos a esse
ataque frontal aos
nossos direitos e à
nossa organização
Na segunda rodada de
negociação realizada
na tarde de hoje
(26), a
administração do
BNDES disse,
enfaticamente, a que
veio: quer utilizar
a renovação do
Acordo Coletivo de
Trabalho para
dizimar a legítima
representação dos
trabalhadores do
Sistema BNDES (suas
Associações de
Funcionários) e
enfraquecer a
presença das
entidades sindicais
na vida do corpo
funcional benedense.
Portanto, a
tentativa de
interditar a
presença dos
dirigentes das
Associações de
Funcionários na mesa
de negociação foi
apenas o primeiro
passo na tática de
terra arrasada
apresentada pelo
Banco, com toda a
“cortesia e
urbanidade”.
É, segundo o
vice-presidente da
Contraf, o ataque
mais violento que se
tem notícia no
Brasil, nos últimos
anos, ao direito de
organização dos
trabalhadores – e
tudo isto com a
cumplicidade da
Fenaban, que se
comporta de forma
completamente
diferente na Mesa
constituída com o
Comando Nacional dos
Bancários.
Retrocesso
Após a fundamentação
das cláusulas
presentes em três
blocos da Pauta de
Reivindicações (na
verdade, o ACT de
2018) – feita pela
representação dos
empregados a pedido
da direção do Banco,
que diz não conhecer
o teor das mesmas –,
a administração do
BNDES assumiu sua
mão pesada:
1 – Cláusulas
Sindicais
Direito de reunião –
O Banco quer retirar
das Associações de
Funcionários o
direito de reunir os
empregados nas
dependências da
empresa. Direito
este previsto na
Constituição
Federal.
Garantia de acesso a
dirigente sindical –
As entidades
sindicais, segundo
propõe o Banco, não
mais terão livre
acesso às empresas;
agora elas “poderão
ter acesso, segundo
prévia e expressa
autorização”.
Liberação de
dirigentes sindicais
– O Banco quer vedar
a liberação de
empregados para as
diretorias das
Associações.
Delegado sindical e
dirigente classista
– o Banco quer
retirar esta
cláusula do ACT.
Utilização dos
auditórios – o Banco
quer retirar esta
cláusula do ACT.
Direito à informação
– O Banco quer
retirar esta
cláusula do ACT.
Repasse das
mensalidades
associativas – O
Banco não quer mais
efetuar o desconto
das mensalidades
para as Associações
de Funcionários
(AFBNDES, AFFINAME e
AFBNDESPAR) e para a
APA.
2 – Cláusulas sobre
Saúde e Previdência
Plano de Assistência
e Saúde – O Banco
quer retirar esta
cláusula do ACT.
Estatuto e/ou
Regulamento
Previdenciário da
FAPES – O Banco quer
retirar esta
cláusula do ACT.
3 – Cláusulas Gerais
Negociação
permanente – O Banco
quer vedar a
participação das
Associações de
Funcionários.
Vigência – O Banco
quer impor a
vigência de um ano
para o ACT.
Nunca se viu
retrocesso igual!
São cláusulas
construídas há 30
anos!
A AFBNDES foi
fundada em 1954
(dois anos após a
criação do Banco); a
AFFINAME, em 1972; e
a AFBNDESPAR, em
1985. Elas fazem
parte da História do
BNDES!
As rodadas de
negociação continuam
amanhã (27).
Todos juntos e
mobilizados!
CONTRAF,
Sindicato dos
Bancários do Rio,
Associações dos
Funcionários |