A crise provocada pela
paralisação dos
caminhoneiros, a lenta
retomada da economia e
as acusações de
corrupção aumentaram a
impopularidade de Michel
Temer. Segundo o
Datafolha, em pesquisa
divulgada no início
deste mês, 82% dos
brasileiros consideram
seu governo ruim ou
péssimo. Com isso, Temer
bateu seu próprio
recorde como presidente
mais impopular desde a
redemocratização do
país. Em setembro de
2017 ele atingira 73%.
Nos últimos meses,
diversas notas têm sido
publicadas em protesto
contra atos do governo
Temer.
A Associação Nacional
dos Servidores da
Carreira de Especialista
em Meio Ambiente (ASCEMA),
por exemplo,
critica a nomeação de um
“nome meramente
político, sem nenhuma
formação profissional ou
qualquer experiência
sobre meio ambiente,
para a presidência do
Instituto Chico Mendes
de Conservação da
Biodiversidade – ICMBio”.
Os servidores da
Fundação Nacional do
Índio (Funai) também
vieram a público se
posicionar contra o
sucateamento e
loteamento político do
órgão, a desvalorização
do corpo técnico e o
desmonte da política
indigenista por meio de
sucessivos cortes
orçamentários.
O movimento "Maré
Ambiental" divulgou
manifesto de resistência
ao desmonte das
políticas
socioambientais. Para a
"Maré", as instituições
e as políticas
socioambientais "são
bens que pertencem à
sociedade brasileira, da
presente e das futuras
gerações, e não podem
estar reféns de
negociatas partidárias e
dos obscuros lobbies
empresariais que povoam
o Congresso Nacional.
Os economistas, por sua
vez, divulgaram
manifesto em defesa da
Eletrobrás: "Não
aceitaremos a
privatização desse
patrimônio brasileiro.
Exigimos que o governo
promova uma discussão
democrática e
republicana, que
represente de fato a
busca de uma nação
socialmente justa e
politicamente soberana,
que atue na direção da
promoção do caráter
público desse insumo
básico e contra a
crescente
mercantilização da
energia elétrica.
Energia não é
mercadoria! É direito!".
Confira os documentos
nos links abaixo: |