Durante a atual
gestão, a
AFBNDES deu
ênfase a uma
política de
aproximação com
entidades
representativas
de trabalhadores
de outros bancos
públicos e
empresas
estatais.
Algumas dessas
entidades
estiveram no
seminário que a
Associação
promoveu no
Auditório do
BNDES em 17 de
março de 2017 em
defesa do BNDES
e do
desenvolvimento
nacional: Clube
de Engenharia,
Corecon-RJ,
Federação Nacional
dos Engenheiros,
FUP, Federação
dos Bancários do
RJ/ES, Comitê
Nacional em
Defesa das
Empresas
Públicas, AEPET,
Sindicato dos
Economistas e
CÚT/RJ.
Também
participaram do
evento ou
enviaram
depoimentos
políticos e
parlamentares
comprometidos
com a causa do
desenvolvimento
e que foram
importantes
aliados mais à
frente na luta
contra a MP 777
(Ciro Gomes,
Roberto Requião,
Lindbergh
Farias, Gleisi
Hoffmann,
Alessandro Molon
e Chico
Alencar), bem
como entidades
ligadas ao setor
industrial, como
a Associação
Brasileira de
Máquinas e
Equipamentos (Abimaq)
e a Associação
Brasileira da
Indústria
Química (Abiquim)
– presentes na
luta contra a
devolução
antecipada de
recursos ao
Tesouro Nacional
e contra a
extinção da TJLP.
Do seminário
fizeram parte,
como
palestrantes, o
professor do IE/UFRJ
e
ex-superintendente
do BNDES, Ernani
Teixeira Torres
Filho, que
apresentou
estudos que
apontavam que o
Banco estava em
meio a uma
encruzilhada em
virtude da
proposta de
criação da TLP,
e o professor da
Unicamp Fernando
Nogueira da
Costa, que fez
uma apresentação
em defesa do "Social-Desevolvimentismo
do BNDES".
Além desses
economistas,
estiveram
presentes no
seminário
diversos
professores e
pesquisadores,
como Luiz
Pinguelli Rosa,
da COPPE, Gloria
Soares, do
Centro Celso
Furtado de
Políticas para o
Desenvolvimento,
Vitor Leonardo,
da UFF, João
Sicsú, da UFRJ,
Esther Dweck, da
UFRJ, Letícia
Tura, da Fase
Nacional, e
Sebastião
Soares, do Clube
de Engenharia.
Brasil 2100 –
Em agosto de
2016, o
presidente da
AFBNDES, Thiago
Mitidieri,
esteve em
Brasília
participando de
atividades
relacionadas à
plataforma
"Brasil 2100 –
Construindo hoje
o país de
amanhã", com o
objetivo de
estimular o
debate sobre
possíveis
caminhos e
desafios para a
construção de
uma sociedade
mais próspera e
solidária no
Brasil até 2100.
Também
participaram dos
eventos a
Associação
Nacional dos
Servidores da
Carreira de
Planejamento e
Orçamento (ASSECOR),
Associação
dos Analistas de
Comércio
Exterior (AACE),
Associação
Nacional dos
Especialistas em
Políticas
Públicas e
Gestão
Governamental (ANESP),
Associação dos
Funcionários do
Ipea (AFIPEA),
Associação
Nacional dos
Servidores das
Agências
Reguladoras
Federais (ANER),
Ciclo de Gestão
do Poder
Executivo
Federal (CG) e
Centro de Gestão
e Estudos
Estratégicos (CGEE).
Frentes de luta
–
Em junho de
2017, diretores
da AFBNDES foram
ao Senado
Federal
participar do
lançamento da
Frente
Parlamentar
Mista em Defesa
dos Bancos
Públicos e do
seminário
"Estratégias
para Financiar o
Desenvolvimento".
A entidade
também esteve
representada no
lançamento da
Frente
Parlamentar
Mista em Defesa
da Soberania
Nacional, na
Câmara dos
Deputados, no
26º Encontro
Estadual dos
Empregados da
CEF e no 7º
Encontro
Estadual dos
Funcionários do
Banco do Brasil,
em Belo
Horizonte. Também
deu ênfase à
divulgação da
audiência
pública,
realizada na
OAB-RJ, que
denunciou a
política de
sucateamento e
precarização das
empresas
estatais.
Em setembro de
2017, o
vice-presidente
da AFBNDES,
Arthur Koblitz,
esteve em
Brasília
participando de
audiência
pública, na
Câmara dos
Deputados,
contra o
desmonte do
Estado
brasileiro. A
campanha "Eu não
vendo o meu
país" havia sido
lançada no Rio
dois dias antes.
A AFBNDES também
esteve
representada no
lançamento da
Frente
Parlamentar
Mista em Defesa
dos Bancos
Públicos, no
Sindicato dos
Bancários do
Rio, e, dias
depois, no
lançamento da
Frente
Parlamentar
Mista em Defesa
da Soberania
Nacional, no
Clube de
Engenharia.
Ato público –
No dia 2 de
outubro de 2017
houve o grande
Ato em Defesa da
Soberania
Nacional,
convocado pelo
Comitê em Defesa
das Empresas
Públicas no
Centro do Rio,
com grande
participação de
funcionários do
BNDES, dando
visibilidade ao
movimento contra
a política de
desmonte do
BNDES levada a
cabo pelo
governo federal.
A Associação
organizou com
cuidado a
participação
benedense no
ato. Convocou os
colegas,
confeccionou
faixa, fez
camiseta e
preparou um
manifesto para
ser distribuído
durante o
evento.
"Tínhamos
identidade e nos
fortalecemos
para a
continuidade da
luta em defesa
do BNDES. Até
porque, como
temos dito, ao
defender o Banco
estamos
defendendo muito
mais que os
nossos empregos.
Estamos cuidando
do nosso país",
ressaltou
editorial
publicado no
VÍNCULO.
Em 23 de março
de 2018, o
presidente da
AFBNDES, Thiago
Mitidieri,
participou do
seminário
"Desafios para a
Retomada do
Desenvolvimento
Nacional",
promovido pela
Fundação
Maurício Grabois,
em São Paulo,
junto com Luiz
Gonzaga Beluzzo
(Unicamp) e
Marcos Cintra (Ipea),
entre outros.
Enquanto isso o
vice-presidente
da AFBNDES,
Arthur Koblitz,
junto com o
professor Nelson
Marconi, da
FGV-SP,
participava de
debate no
Conselho Federal
de Economia (Cofecon),
em Brasília,
sobre "A questão
fiscal e o
financiamento do
desenvolvimento
brasileiro".
Na última
sexta-feira
(20), Arthur
Koblitz voltou a
Brasília em
evento de
lançamento do
manifesto da
"Articulação das
Carreiras
Públicas para o
Desenvolvimento
Sustentável".
No primeiro
semestre de
2017, o corpo
funcional
benedenses e sua
Associação se
deparavam com
muitos
problemas:
– A antecipação
do pagamento de
empréstimos
concedidos ao
BNDES pelo
Tesouro
Nacional;
– O projeto para
a mudança na
taxa de juros
utilizada como
referência nos
empréstimos do
BNDES (troca da
TJLP pela TLP –
exigida pela
equipe econômica
do governo
federal);
– A
criminalização
do BNDES
(Operação
Bullish –
deflagrada para
investigar
possíveis
irregularidades
nos empréstimos
do BNDES ao
grupo JBS, com
conduções
coercitivas de
37 funcionários
do BNDES para
depor na Polícia
Federal);
– Os ataques
indiscriminados
ao BNDES na
grande imprensa,
muitas vezes
originários do
próprio governo;
– A indignação
dos empregados
em função da
defesa acanhada
da instituição e
do corpo
funcional pela
direção do
Banco.
Os desafios
– Ocupar espaço
na mídia;
aumentar a
visibilidade da
Associação e do
movimento dos
empregados do
BNDES;
– Produzir e
disseminar
conteúdo
qualificado;
– Esclarecer o
que é o BNDES e
sua importância
para a economia
brasileira e o
desenvolvimento
nacional;
– Melhorar a
articulação da
AFBNDES com
entidades e
públicos de
interesse (setor
empresarial/mundo
acadêmico/Parlamento/movimento
social/entidades
representativas
de empregados de
bancos públicos
e empresas
estatais etc.);
– Incentivar a
mobilização dos
empregados em
defesa do Banco.
A aposta
– Estruturar e
executar um
plano de
comunicação
voltado para web
e mídias sociais
com o objetivo
de dar conta dos
desafios
existentes.
– Investir num
serviço de
assessoria de
imprensa externa
para
intensificar o
relacionamento
com a mídia,
numa atuação
proativa.
O processo
– Em 19 de junho
de 2017 foi
lançado o portal
"Precisamos
falar sobre o
BNDES", com o
objetivo de
explicar o que é
o BNDES com a
"fala" dos
próprios
empregados; e
combater
estereótipos
(BNDES como
"caixa preta";
visão negativa
das políticas de
"campeões
nacionais" e de
exportação de
serviços de
engenharia, por
exemplo; e da
instituição como
"concentradora
de renda" etc.);
– Foram
intensificadas
postagens
políticas –
espontâneas e
patrocinadas –
na Página da
AFBNDES no
Facebook, em
busca do
crescimento no
número de
curtidas e
interação;
– Foram criadas
duas listas de
transmissão no
WhatsApp, com
500 contatos
relevantes;
– Foi utilizado
o Mail Chimp,
ferramenta de
correio
eletrônico, para
dar agilidade e
bom alcance à
divulgação das
atividades da
Associação;
– Foram
produzidos
vídeos
institucionais
didáticos (sobre
o BNDES; a
importância da
TJLP; e a
devolução
antecipada de
recursos ao
Tesouro), que
foram divulgados
no portal
"Precisamos
falar sobre o
BNDES", no site
da AFBNDES e no
canal da
Associação no
YouTube. –
Constituição de
porta-voz
qualificado
(presidente e
vice-presidentes
da AFBNDES
prontos para
falar com a
mídia sobre
questões
envolvendo o
BNDES).
Os resultados
– Maior
representatividade
junto ao corpo
funcional do
Banco;
– Respeito junto
à Diretoria do
BNDES;
– Presença na
mídia de forma
espontânea e
também
articulada;
– Dirigentes da
AFBNDES se
constituindo
como fontes de
informação
qualificadas;
– Fortalecimento
da imagem da
Associação e do
movimento dos
empregados do
BNDES nas mídias
sociais (por
exemplo: aumento
no número de
"curtidas" no
Facebook/50% de
janeiro a
outubro de 2017)
e em blogs de
notícia e
opinião;
– Fortalecimento
da imagem da
Associação junto
a entidades e
públicos de
interesse
(externos).