Movimento

Edição nº1394 – sábado, 30 de maio de 2020

Defesa do patrimônio e dos bancos públicos 

Em repúdio à fala de Paulo Guedes, representantes de funcionários do BB, Caixa e BNDES defendem o patrimônio público

reprodução

 

Durante reunião ministerial no dia 22 de abril, o ministro da Economia, Paulo Guedes, criticou a gestão no BB. “O Banco do Brasil é um caso pronto de privatização. É um caso pronto e a gente não está dando esse passo. O senhor já notou que o BNDES e Caixa, que são nossos públicos, a gente faz o que a gente quer. O Banco do Brasil, a gente não consegue fazer nada e tem um liberal lá. Então tem que vender essa porra logo”, disse ele. 

Em repúdio à fala de Paulo Guedes, Rita Serrano, representante dos empregados no Conselho de Administração da Caixa Econômica Federal, ressalta que as instituições mencionadas por Guedes “são patrimônios dos brasileiros” e que prestam serviços para o país, em especial agora, no momento de pandemia. “Queremos repudiar essas declarações; o patrimônio do brasileiro deve ser respeitado e o dinheiro, inclusive, que envolve essas instituições é dinheiro público. Portanto, é impossível tratar disso como se estivesse tratando de uma feira, onde se colocam as coisas à venda de qualquer forma”. 

Débora Fonseca, conselheira de Administração eleita do Banco do Brasil, critica o fato do ministro da Economia não se preocupar com quem está desempregado e não tem fonte de renda nessa pandemia. “Ele vai se preocupar em atacar o Banco do Brasil, uma empresa que tem 211 anos e uma importância para o desenvolvimento do Brasil, um patrimônio nosso. O senhor Paulo Guedes ataca e diz que deveria vender logo, com palavras chulas que combinam bem com suas intenções”. 

Arthur Koblitz, presidente da AFBNDES, lembra que a fala de Guedes já tinha causado repúdio nas instituições. “Quando a gente vê o conjunto do que foi apresentado na reunião, é realmente estarrecedor. Qualquer país do mundo teria dificuldades de sobreviver com as orientações dessa turma”, disse. “Esses presidentes dessas entidades não aproveitaram a oportunidade que tiveram com o Rogério Marinho, que acusou o Guedes de dogmático, não aproveitaram essa abertura para fazer qualquer contraponto às orientações do Paulo Guedes”, completou. 

Para os vídeos dos representantes dos funcionários da Caixa, Banco do Brasil e BNDES, clique aqui

 

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Mais informações no portal da Fundação.