O
ministro do Meio
Ambiente, Ricardo
Salles,
voltou a enfrentar
manifestações de
ambientalistas,
servidores públicos,
políticos e
ativistas em geral.
Na última
segunda-feira (25),
a diretoria da
Associação Nacional
dos Servidores de
Meio Ambiente (Ascema
Nacional),
que representa os
servidores da
carreira de
especialista em meio
ambiente, pede a
saída do ministro.
Em
nota
a entidade afirma
ser “inaceitável que
um criminoso de
ocasião permaneça
destruindo o
patrimônio ambiental
do Brasil”.
Um pedido formal de
afastamento foi
encaminhado pela
bancada do Partido
Socialismo e
Liberdade (PSOL) na
Câmara, por meio do
deputado federal
Ivan Valente. O
parlamentar paulista
acionou a
Procuradoria-Geral
da República e a
Comissão de Ética da
Presidência com base
nas declarações
dadas por Salles na
reunião ministerial
de 22 de abril, que
veio a público na
sexta-feira (22),
após decisão do
ministro do Supremo
Tribunal Federal
(STF) Celso de
Mello.
Na reunião, Salles
sugere aos membros
do governo que seja
aproveitado o
momento em que a
imprensa está com
foco na pandemia do
novo coronavírus
para “ir passando a
boiada e mudando
todo o regramento e
simplificando
normas” –
afrouxando, assim,
as proteções
ambientais no Brasil.
No início desta
semana, o prédio do
Ministério do Meio
Ambiente, em
Brasília, amanheceu
com uma faixa
pedindo o
impeachment do
ministro.
#NomeAosBois
– Um grupo de
organizações
ambientais lançou
nas redes sociais,
na última
quarta-feira (27), a
campanha #NomeAosBois,
com o objetivo de
expor à sociedade as
marcas que estariam
apoiando a gestão de
Ricardo Salles à
frente do Ministério
do Meio Ambiente,
mesmo após suas
declarações
polêmicas.
Puxada pelo
Observatório do
Clima,
Greenpeace e ClimaInfo,
a campanha on-line
pretende cobrar uma
resposta de empresas
que integram as
entidades que
publicaram um
anúncio
publicitário, nessa
terça (26), em
veículos de grande
circulação em apoio
às políticas
defendidas por
Salles.
Fonte:
Brasil de Fato.
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