Movimento

Edição nº1394 – sábado, 30 de maio de 2020

Mourão afasta Salles de comitê orientador do Fundo Amazônia    

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Importante matéria foi publicada pela Folha de S. Paulo na última quinta-feira (28) sobre a tentativa do vice-presidente da República, Hamilton Mourão, de reativar as doações da Noruega e da Alemanha para ações ambientais no Brasil. Mourão propõe nova modelagem para o comitê orientador do Fundo Amazônia, mas retirando da presidência do colegiado o tão criticado ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. 

O comitê foi extinto pelo governo federal em abril do ano passado, provocando criticas generalizadas e a insatisfação dos doadores. Isto acabou por paralisar o Fundo. “Convocamos os dois embaixadores, mais o presidente do BNDES [Gustavo Montezano], que é a parte técnica, para apresentar a nossa nova visão da governança do fundo. E a constituição do comitê do Fundo Amazônia, que passa a ser presidido por mim também”, disse Mourão, após o encontro com Nils Gunneng (Noruega) e Georg Witschel (Alemanha). 

Segundo a reportagem do jornalista Ricardo Della Coletta, os chefes das missões diplomáticas disseram a Mourão que o maior obstáculo hoje para que seus governos deem luz verde para a retomada das doações é a imagem amplamente negativa do governo Bolsonaro na Europa em temas de conservação e sustentabilidade

A percepção de que a atual administração brasileira não está comprometida com a preservação ambiental, que já era disseminada no continente diante do aumento do desmatamento e a crise das queimadas do ano passado, ficou ainda pior com a divulgação do vídeo da reunião ministerial de 22 de abril. Apesar das barreiras apontadas pelos europeus, o afastamento de Salles como interlocutor do governo é visto com bons olhos pelos governos estrangeiros – sustenta a matéria. 

Além de assumir a presidência do comitê do Fundo Amazônia, Mourão propõe outras modificações na governança. O vice-presidente estabeleceu que os 27 integrantes do comitê serão divididos entre representantes do governo federal (9), dos estados da Amazônia Legal (9) e da sociedade civil (9). Pela modelagem, o comitê não ficaria responsável apenas por traçar as diretrizes dos projetos que recebem recursos do fundo, como ocorria até a sua extinção, mas também por dar uma aprovação política para essas iniciativas.

 

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O agendamento deve ser feito pelos beneficiários do Plano de Assistência (PAS) e Saúde junto às clínicas, que informarão a disponibilidade de vacinas e equipe em suas unidades. A aplicação domiciliar está autorizada pela FAPES para todos os beneficiários. 

Mais informações no portal da Fundação.