A Comissão Eleitoral
da AFBNDES de 2020
gostaria de fazer um
informe sobre seus
trabalhos. Estamos
em uma pandemia e as
coisas não podem
infelizmente correr
dentro da
normalidade.
Qualquer solução
encontraria
argumentos de
questionamento.
O Comitê Eleitoral
deste ano tem os
seguintes membros:
Luiz Borges
(presidente), Thiago
Mitidieri, Fabricio
Carvalho, Mauro
Bottino e Carlos
Leonardo.
Temos o Borges, que
é membro do CD da
AFBNDES, os três
últimos presidentes
da Associação, junto
com o Leo, que já
foi diretor e hoje é
membro do CF. A
Comissão é
totalmente
independente da
atual diretoria da
AFBNDES.
Esse colegiado, em
respeito aos
associados, quer
comentar este
processo eleitoral.
Tivemos um longo
debate sobre as
possibilidades e
consequências de
cada cenário.
Partimos da premissa
que não seria
possível honrar o
Estatuto diante da
pandemia, o que a
lei defende em casos
como o atual.
O que diz o
Estatuto? Que as
eleições devem ser
em maio e com voto
em cédulas impressas
– o que obrigaria a
eleição a ocorrer
nesta próxima
semana, em que
contamos novos casos
de Covid às dezenas
de milhares –, de
forma presencial.
Problemas que isso
traria:
1) Aglomeração de
pessoas,
contrariando as
orientações de
saúde;
2) Onde realizar? O
BNDES ainda está
fechado;
3) Deslocamento de
aposentados (grupo
de risco).
Não temos como
ignorar o cenário.
Diversas outras
entidades estão
passando por esse
mesmo problema. O
Sindicato dos
Bancários do Rio,
por exemplo, está
com a mesma
situação. O
Sindicato dos
Bancários de BH
realizou esta semana
uma eleição online
com a empresa
Pandora – que foi a
que apresentou
melhor proposta
também para a
AFBNDES. Sem falar
nas empresas que vêm
realizando suas
assembleias com base
nas normas
regulatórias
excepcionais
aprovadas desde a
decretação da
pandemia.
Sabemos que
teríamos que, para
respeitar a saúde de
nossos associados,
interpretar o
Estatuto.
Infelizmente. Outra
possibilidade seria
adiar ‘sine die’ o
processo todo, mas
até quando? Isso
poderia ser encarado
como uma tentativa
para prorrogar
indevidamente a
atual gestão. E a
próxima ficaria
encurtada? Não
sabemos como nem
quando será o
retorno da pandemia.
Em função disso, e
olhando para as
outras associações e
sindicatos, o Comitê
Eleitoral propôs um
novo calendário,
comunicado ao CD.
Diante do Edital
originalmente
publicado, o novo
calendário estende o
prazo de inscrições
de chapas em 2
semanas, e adia a
data da eleição em 4
semanas para o dia
25 de junho. Essa
defasagem deu prazo
de 4 semanas para
campanha das
eventuais chapas
candidatas. E aqui
mais uma vez
contrariando o
Estatuto, que
determina apenas 15
dias entre
encerramento de
inscrições e
eleições, mas
entendemos que esse
prazo extra é a
favor da democracia.
Os prazos
estatutários quando
elaborados não
levavam em conta uma
pandemia como a que
vivemos.
Assim, o prazo
original de
encerramento de
chapas, conforme o
Edital que seguia o
Estatuto, teria sido
no dia 13, mas ainda
está aberto até o
dia 27
(quarta-feira).
Ainda seguindo ao pé
da letra o Estatuto,
no dia 28
(quinta-feira)
deveria ocorrer a
Assembleia, com
votos em papel, com
todo o manuseio e
possível
disseminação do
vírus entre os
eleitores. Quantos
iriam? Seria
democrático?
Acreditamos que
não.
Está previsto que as
possíveis chapas
candidatas irão ter
uma reunião com o
comitê eleitoral
após o encerramento
do prazo de
inscrições. Pode
haver alguma
mudança? Neste
momento temos que
ter a calma e o
entendimento de
sermos flexíveis
dentro de um limite
aceitável de
prudência e
sensatez.
A AFBNDES está
usando o tempo
adicional para se
preparar para essa
que será a primeira
eleição online de
sua história. Estão
correndo contra o
relógio para que
tudo corra
adequadamente.
Por isso é
importante
acompanhar o site da
AF. Lá haverá todos
os informes. Também
é importante checar
seus e-mails, pois
deve haver
comunicação através
deles.
Luiz Borges
Presidente da
Comissão Eleitoral
da AFBNDES de 2020
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