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fotos:
arquivo/afbndes |
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Evento
histórico,
realizado
em
19
de
junho
de
2019,
reuniu
ex-presidentes
em
defesa
do
BNDES |
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A diretoria da
AFBNDES termina
seu mandato no
próximo dia 30
de junho. Ou
seja: restam
menos de dez
dias da gestão
iniciada em 1º
de julho de
2018. Este ano,
excepcionalmente,
em virtude do
isolamento
social provocado
pela pandemia do
novo coronavírus,
a eleição para a
nova direção da
AF – marcada
para a próxima
quinta-feira
(25) – ficou bem
próxima do final
da gestão.
Este é o
momento,
portanto, de
olhar para trás
e ver quais eram
as expectativas
do grupo de
associados que
assumiu o
comando da
entidade há dois
anos – disposto
a dar
continuidade à
bela jornada
iniciada em
meados de 2016
pela Chapa
Reconstrução. E
conferir, na
forma do
possível, os
desafios
enfrentados e as
realizações que
agora já fazem
parte do
patrimônio que a
AFBNDES vem
construindo há
mais de 65
anos.
“Pretendemos dar
continuidade ao
trabalho
iniciado em
2016, tendo como
prioridade a
defesa do BNDES,
que se encontra
fortemente
ameaçado com as
recentes ações
de redução de
seu funding, na
forma de
liquidação
antecipada dos
empréstimos do
Tesouro e no fim
da TJLP e
criação da TLP.
Estas medidas
fazem parte da
política de
desmonte do
Banco, reduzindo
sua importância
e capacidade de
estimular a
economia; o que
na atual
conjuntura
significa o
aprofundando da
crise econômica
e do desemprego.
Some-se ainda a
campanha de
criminalização
da instituição
(e de seus
empregados e
empregadas), que
já passou por
três CPIs nos
últimos anos,
estimuladas por
motivos
políticos e na
radicalização da
ideologia
neoliberal, que
tem por objetivo
jogar a
reputação do
BNDES na vala
comum dos
escândalos
investigados
pela operação
Lava-Jato”.
Este é um trecho
do
manifesto
que a Chapa
União pelo
Desenvolvimento
apresentou para
os associados em
3 de maio de
2018. O grupo
tinha claro o
papel que
pretendia
desempenhar à
frente da
entidade e o
trabalho que
precisava ser
feito.
Os integrantes
da chapa também
tinham
consciência da
necessidade de
estreitar
relações com as
entidades
representativas
da sociedade
civil, com a
imprensa, os
agentes públicos
e o mundo
político. “2018
é ano eleitoral
e a AFBNDES terá
papel importante
em levar o tema
‘BNDES’ para o
debate público,
de forma
institucional e
apartidária.
Mais do que
nunca se torna
fundamental que
os candidatos a
governantes da
República
brasileira
tenham um
programa para o
BNDES”,
enfatizavam no
manifesto.
É claro que
naquele momento
poucos podiam
imaginar o que
viria pela
frente, com a
eleição de Jair
Bolsonaro para a
Presidência da
República,
coadjuvado pelo
economista Paulo
Guedes.
Prestação de
contas
Na semana
passada,
cinco vídeos
compartilhados
pela Associação
em seus canais
de comunicação
deixaram
evidente que não
foram poucos e
simples os
desafios
enfrentados pela
comunidade
benedense nos
últimos anos.
Com temas
variados,
imagens de época
e a participação
de empregados do
Banco e da AF,
os vídeos contam
a história de
resistência dos
funcionários do
BNDES, liderados
pela Associação,
e enfatizam que
a luta em defesa
da instituição
não acabou e nem
será menor nos
próximos anos.
Eles são uma
verdadeira
‘prestação de
contas’ do
trabalho da
diretoria na
gestão que está
para ser
concluída.
Bullish –
O primeiro vídeo
que foi ao ar
trata da
Operação Bullish,
das conduções
coercitivas de
maio de 2017 e
da luta da
AFBNDES, por
dois anos, em
defesa dos
colegas
benedenses e do
BNDES. Por
decisão da
Justiça Federal,
foi rejeitada,
em 2019, a
denúncia contra
cinco
funcionários e
ex-funcionários
do BNDES no
âmbito do
processo criado
para investigar
operações do
Banco com o
grupo JBS. O
VÍNCULO tratou
do tema em
diversas
edições. Seguem
links de duas
que ajudam a
contar um pouco
dessa história:
VÍNCULO Especial
de 24/04/2018; e
VÍNCULO
1347,
de 30/05/2019.
TJLP – O
segundo vídeo
relembra a
extinção da TJLP
e a criação da
TLP durante o
governo Temer,
através da MP
777. Junto com a
liquidação
antecipada dos
empréstimos do
Tesouro, a
mudança da taxa
de referência
dos
financiamentos
do Banco fez
parte de uma
política de
desmonte da
instituição,
impactando sua
capacidade de
estimular a
economia. O
vídeo destaca a
campanha
“Precisamos
Falar sobre o
BNDES”, as
assembleias no
térreo do Edserj
e a atuação da
AF na elaboração
de emendas à MP
e nas audiências
públicas sobre a
matéria. Leia
mais no
VÍNCULO Especial
de 24/04/2018. |
reprodução |
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Ato
público
em
defesa
do
Fundo
Amazônia,
promovidos
pela
AFBNDES
e
pela
Asibama-RJ
no
Largo
da
Carioca,
em
setembro
de
2019 |
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Fundo
Amazônia – O
terceiro vídeo
fala dos ataques
do ministro do
Meio Ambiente,
Ricardo Salles,
em maio de 2019,
ao Fundo
Amazônia e à
governança do
BNDES. A AF
liderou ações em
defesa do corpo
técnico do
Banco, lançou o
site
“Eu Defendo o
Fundo Amazônia”,
com a Associação
dos Servidores
Públicos do
Ibama e ICMBio (Asibama-RJ),
e participou de
grande
mobilização a
favor do meio
ambiente e do
desenvolvimento
sustentável
junto com
lideranças
ambientalistas.
O ato de
desagravo em
virtude do
afastamento da
chefe do
Departamento de
Meio Ambiente do
BNDES pode ser
relembrado no
VÍNCULO 1346,
de 23/05/2019; e
os atos públicos
em defesa do
Fundo Amazônia,
promovidos pela
AFBNDES e pela
Asibama-RJ na
porta do Banco e
no Largo da
Carioca, podem
ser conferidos
no
VÍNCULO 1348,
de 06/06/2019, e
na
edição 1362,
de 12/09/2019,
respectivamente.
FAT – O
quarto vídeo
compartilhado
com os
associados teve
como referência
a PEC da
Previdência e a
tentativa de
retirada dos
recursos do FAT
do BNDES para
cobrir
aposentadorias,
privando a
instituição da
sua fonte mais
estável e segura
de recursos. É
lembrada a
mobilização da
AFBNDES contra o
desvio dos
recursos e o
evento histórico
que reuniu
ex-presidentes
da Casa – José
Pio Borges
(1998-1999),
Luciano Coutinho
(2007-2016),
Paulo Rabello de
Castro
(2017-2018) e
Dyogo Oliveira
(2018) – em
defesa do Banco.
Na ocasião,
Sebastião
Soares,
vice-presidente
do Clube de
Engenharia e
engenheiro
aposentado do
BNDES, disse:
“Em toda a minha
história de
BNDES, nunca vi
ato igual”.
Outros setes
ex-presidentes
enviaram
mensagens de
solidariedade à
AFBNDES: André
Franco Montoro
Filho
(1985-1987),
Márcio Fortes
(1987-1989),
Luiz Carlos
Mendonça de
Barros
(1995-1998),
Andrea Calabi
(1999-2000),
Eleazar de
Carvalho Filho
(2002-2003),
Carlos Lessa
(2003-2004) e
Demian Fiocca
(2006-2007).
A edição do
VÍNCULO que
cobriu o evento
é a
1350, de
24/06/2019.
Mas vale
conferir os dois
editoriais das
edições
seguintes, que
narram o
trabalho do
presidente da
AFBNDES, Arthur
Koblitz, no
Congresso
Nacional, na
luta contra os
ataques ao
funding do
Banco: “Relato
de Viagem”
(VÍNCULO
1351,
de 28/06/2019) e
“Vitória numa
batalha decisiva”
(VÍNCULO
1352,
de 04/07/2019).
Algumas frases
marcantes de
Arthur nos
textos: “Depois
de acompanhar o
esforço de
convencimento do
relator, posso
certificar a
todos que o
objetivo da
proposta não é o
de aumentar
recursos para a
Previdência. Seu
objetivo
principal é
fazer sangrar o
BNDES” (V.
1351); “Visões
derrotistas de
que o BNDES já
perdeu a batalha
da opinião
pública revelam
e alimentam uma
anomia, que por
vezes parece ser
conveniente para
os que priorizam
seus projetos
pessoais em
detrimento do
compromisso com
a instituição.
Nem os que
nos atacam
estão tão certos
de que a opinião
pública lhes é
favorável!
Justamente por
isso atacam nas
sombras.
Ganhamos
justamente por
que levamos a
batalha para
campo aberto”
(1352).
BNDESPAR –
O quinto e
último vídeo
tratou das
iniciativas do
governo federal
com o propósito
de acabar com a
BNDESPAR e
vender sua
participação
acionária em
diversas
companhias
brasileiras.
Destaca o
afastamento de
uma respeitada
executiva do
Banco por
resistir a uma
operação de
venda de ações
danosa ao
patrimônio
público e o
ataque à
governança da
instituição. E
lembra a reação
da AFBNDES e a
mobilização dos
empregados, que
permanecem
vigilantes em
relação às
decisões da
atual
administração do
Banco em relação
à BNDESPAR. |
|
|
Mobilização
dos
empregados,
em
outubro
de
2019,
para
cobrar
da
direção
do
BNDES
esclarecimentos
a
respeito
da
condução
da BNDESPar |
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Vale conferir a
edição histórica
do
VÍNCULO 1365, de
10/10/2019,
que trouxe o
editorial:
“Ninguém tem
mandato para
acabar com a
BNDESPAR. Onde
estão os
argumentos, por
favor?”; a nota
da Associação à
imprensa:
“AFBNDES pede
esclarecimentos
à direção do
Banco sobre
condução da
BNDESPAR”; e a
cobertura do ato
em defesa da
governança do
BNDES:
“Benedenses se
mobilizam contra
ataques externos
e internos –
Associados
apoiam AFBNDES
na ação por
danos morais
contra a revista
Exame e
fortalecem
defesa da
governança do
Banco no caso da
AMC e na
condução da
BNDESPAR”.
O ato foi
realizado junto
com assembleia
geral marcada
previamente para
autorizar a
Associação a
ingressar com
processo
judicial por
danos morais
contra a revista
Exame e o
jornalista J.R.
Guzzo, em
virtude de
artigo com
conteúdo
ofensivo ao
corpo técnico do
BNDES, veiculado
na edição 1185,
de 15/05/2019.
No final de
março de 2020, a
desembargadora
Claudia Pires
dos Santos
Ferreira, da 6ª
Câmara Cível do
TJ/RJ, em
decisão
monocrática,
deferiu o pedido
de liminar
formulado pela
AFBNDES para
determinar a
publicação, na
íntegra, da
carta resposta
redigida pela
Associação nos
mesmos espaços
em que a coluna
“Até tu,
BNDES?”, de
autoria do
jornalista José
Roberto Guzzo,
foi publicada.
Este deferimento
reformou a
decisão de
primeiro grau
que havia sido
proferida em
sentido
contrário.
Outras lutas
A leitura do
VÍNCULO, semana
após semana,
mostra que a
trajetória da
AFBNDES de 2018
para cá alcançou
outros temas
caros ao corpo
funcional
benedense, tais
como:
– O combate
permanente às
fake news que
alimentaram por
tempo demasiado
o mito da
“caixa-preta”
no BNDES.
A ação contra o
jornalista J.R.
Guzzo e a
revista Exame
fez parte desde
esforço; assim
como diversas
notas
encaminhadas à
imprensa neste
período
esclarecendo
fatos,
corrigindo
‘teorias’,
combatendo
delírios. A
resposta à
jornalista
Míriam Leitão
pode ser citada
como exemplo:
“Resposta a
Míriam Leitão,
que desconhece a
realidade do uso
de recursos do
BNDES – Dinheiro
para a aquisição
de ações da J&F
veio da própria
BNDESPar, e não
do FAT ou de
aportes do
Tesouro”.
Editorial no
VÍNCULO
(1363, de
19/09/2019)
tratou do
principal objeto
de calúnias
contra o BNDES:
a exportação de
serviços de
engenharia.
– A cobrança
incansável às
administrações
que passaram
pelo BNDES
(notadamente a
atual,
capitaneada pelo
senhor Gustavo
Montezano) da
defesa do Banco
frente a ataques
injustos,
mentirosos e/ou
equivocados em
CPIs,
matérias
jornalísticas e
discursos de
autoridades do
governo – na
maioria das
vezes de
natureza
política.
– A defesa da
governança do
Banco e da
autonomia do seu
corpo técnico –
patrimônios
desta Casa –,
atingidas
fortemente nos
ataques à gestão
do Fundo
Amazônia e à
BNDESPAR – o
braço de
participação
acionária do
BNDES.
– A postura
firme frente às
ações de
intimidação
vindas da
diretoria do
Banco (que
atingiram pesada
e injustamente o
colega Gustavo
Soares). A
cobertura do ato
em solidariedade
ao colega está
no
VÍNCULO 1375,
de 19/12/2019.
– A
reestruturação
justa e
equilibrada,
na Mesa FAPES,
do nosso Plano
de Previdência
Complementar (o
PBB), com a
manutenção do
Plano de
Benefício
Definido (BD);
– A defesa, na
Mesa PAS, da
permanência do
nosso Plano de
Saúde no
modelo de
autogestão;
e o movimento
contra a
Resolução 23 da
CGPAR,
que teve
assembleia
histórica,
realizada em
15/04/2019,
reunindo todas
as Associações
do Sistema BNDES
e aprovando o
ingresso na
Justiça.
– O cuidado com
os interesses
dos
beneficiários na
administração do
PAS (Caso
Rede D’Or,
por exemplo),
com a
constituição de
uma comissão de
acompanhamento
do plano de
saúde.
– A atenção
total para a
proteção contra
demissões
arbitrárias ou
sem justa causa
no Banco (tema
que acalorou a
negociação do
ACT de 2018 com
forte
mobilização dos
empregados).
– O
acompanhamento
contínuo – com
visitas aos
andares,
reuniões
específicas e
consultas aos
empregados – das
propostas de
reestruturação
do Banco, que
iam e vinham
conforme o humor
do novo
presidente que
assumia o BNDES
(foram três nos
últimos dois
anos; e cinco
nos últimos
quatro). |
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Movimento
contra
a
Resolução
23
da
CGPAR,
que
teve
assembleia
histórica,
realizada
em
abril
de
2019,
reunindo
todas
as
Associações
do
Sistema
BNDES |
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A força dos
editoriais
Um exercício
interessante é
buscar no site
da Associação os
editoriais do
VÍNCULO nesses
tempos
complexos. Todos
estão
disponíveis de
julho de 2016
para cá.
Principalmente
de 2019 em
diante, esses
artigos de
fundo, sempre na
primeira página
do jornal,
refletem em seus
títulos e
conteúdos o
radar
permanentemente
atento da
diretoria da
AFBNDES sobre
temas internos e
externos.
“Nos editoriais
do nosso jornal,
tomamos posições
sobre o que nos
parecem os fatos
mais relevantes
que envolvem o
BNDES”,
informava a
diretoria em
fevereiro deste
ano. “Claro que
o presidente do
Banco e sua
diretoria são
protagonistas
constantes das
histórias que
contamos aqui.
Claro, também,
deveria ser o
entendimento de
que tomar
posição implica
em julgamento
sobre as
decisões desses
protagonistas”.
“Quais são as
inspirações
últimas das
posições que
tomamos? Com que
perspectiva
examinamos os
fatos? –
perguntava a
diretoria. “Nada
para esconder
aqui. Pelo
contrário, fomos
desde a primeira
eleição da atual
diretoria da
AFBNDES
abertamente
defensores dos
princípios que
nos orientam.
Somos
desenvolvimentistas,
acreditamos que
o BNDES é a
instituição
central dentro
de qualquer
estratégia de
desenvolvimento.
Somos, como
entidade da
sociedade civil,
defensores das
conquistas
democráticas do
povo brasileiro
e inimigos dos
que ameaçam
essas
conquistas.
Somos
preocupados com
a desigualdade
social
vexaminosa que
assola nosso
país. Por sua
desumanidade, em
primeiro lugar,
mas também pela
ameaça que
representa à
preservação da
democracia no
Brasil. Na nossa
organização
interna – seja
como Associação,
seja como
integrante do
Banco, da FAPES
–, somos
defensores de
uma filosofia
participativa,
de um Banco que
estimule a
iniciativa e
explore o pleno
potencial de
seus recursos
humanos.
Finalmente, nos
guiamos na
defesa dos
direitos
adquiridos pelos
empregados do
Banco ao longo
das negociações
realizadas entre
a administração
e os
empregados”.
De forma clara,
incisiva, a
diretoria da
AFBNDES colocava
à luz,
neste editorial,
“seu lugar de
fala”. E fez
isso diversas
vezes – ora
reforçando os
manifestos e
programas da
Chapa
Reconstrução, de
2016, e da Chapa
União pelo
Desenvolvimento,
de 2018; ora
respondendo às
urgências que
tomavam de
assalto o Banco
e o país (com o
desgoverno
Bolsonaro,
as investidas
dos ministros
Paulo Guedes
e
Ricardo Salles
e o
recrudescimento
da crise
econômica e
social
brasileira); ora
abrindo novas
frentes de
batalha em
defesa dos
princípios que
norteiam sua
atuação
(como
agora, quando se
somam, no
descalabro
nacional, as
crises
sanitária, moral
e política – com
ataques
incessantes, do
presidente da
República e seus
apoiadores, à
Constituição, ao
STF, ao
Congresso
Nacional e ao
Estado
Democrático de
Direito).
Relevância do
BNDES e
fortalecimento
institucional
Editoriais,
notas da
AFBNDES,
lives do
presidente da
entidade,
entrevistas à
imprensa e
artigos
publicados em
grandes jornais
cobram a
necessária
relevância do
BNDES no
enfrentamento à
crise econômica
decorrente da
pandemia da
Convid-19. Os
artigos “Modesto
esforço do BNDES
para superar
crise do
coronavírus está
aquém de seu
papel histórico”
(24/03/2020);
“BNDES precisa
atuar
diretamente como
fonte de crédito
para empresas na
crise do
coronavírus –
Excessiva
dependência do
banco público ao
filtro de bancos
privados pode
afetar eficácia
de sua atuação”
(08/04/2020);
e “Reunião
ministerial
prova que BNDES
não cumpre seu
papel – Apoio de
Montezano à fala
de 'passar a
boiada' de
Salles mostra
desconexão com
outros bancos de
desenvolvimento”
(20/05/2020),
de autoria do
presidente
Arthur Koblitz,
foram publicados
pela Folha de S.
Paulo.
E para
sobreviver
nesses tempos de
desafios
diários, a
Associação
buscou se
fortalecer
institucionalmente:
– Contratou
serviços de
assessoria de
imprensa e
parlamentar
(estar presente
na mídia com
artigos e em
entrevistas é
tarefa
primordial,
assim como
acompanhar de
perto os
projetos que
estão tramitando
no Congresso,
principalmente
aqueles que
afetam o funding
do Banco e sua
capacidade de
atuação);
– Contratou
escritórios de
advocacia para o
acompanhamento
de processos
estratégicos em
tramitação no
TCU e assessoria
em matéria penal
focada no
atendimento aos
empregados do
BNDES implicados
em procedimentos
investigatórios
relacionados ao
exercício de
suas funções.
– Ao mesmo
tempo, a AF
manteve
assessoria
jurídica
permanente nas
áreas
trabalhista e
cível – e,
quando
necessário,
buscou
escritórios
qualificados
para defender os
interesses dos
associados, como
na
ação que pede o
reconhecimento
da nulidade da
Resolução CGPAR
nº 23,
por conta dos
malefícios que
traz ao plano de
saúde dos
empregados do
BNDES.
De forma a
reforçar a
conexão com os
associados, a
Associação
intensificou o
investimento em
mídias sociais,
com listas de
transmissão no
WhatsApp,
perfis no
Instagram,
Twitter e
LinkedIn,
fortalecimento
do trabalho
no Facebook
e utilização de
seu canal
no YouTube
de maneira mais
efetiva, com
lives e vídeos
sobre temas
atuais.
Fiel ao
compromisso de
estreitar
relações com
entidades
representativas
da sociedade
civil, A AFBNDES
tem estado
próxima ao
Comitê Nacional
em Defesa das
Empresas
Públicas; a
conselheiros de
Administração
eleitos por
empregados de
outros bancos
públicos; à
Articulação das
Carreiras
Públicas pelo
Desenvolvimento
Sustentável
(Arca); ao
Sindicato dos
Bancários do Rio
e à Confederação
Nacional dos
Bancários (Contraf-CUT),
aliados nas
campanhas
salariais e em
demandas
trabalhistas; ao
Clube de
Engenharia; ao
Conselho
Regional de
Economia
(Corecon-RJ); à
Associação dos
Servidores
Públicos do
Ibama e ICMBio (Asibama-RJ),
entre outros.
Da mesma forma,
a AFBNDES tem
sido convidada a
participar do
lançamento de
frentes
parlamentares em
defesa das
empresas
públicas e da
soberania
nacional, de
audiências
públicas no
Congresso
Nacional, como a
que ocorreu em
junho de 2019, a
convite da
Comissão de Meio
Ambiente do
Senado, quando
houve debate
sobre o
“Fundo Amazônia
e a ingerência
política no
BNDES”,
e a promovida em
agosto do mesmo
ano, sobre “O
Estado
necessário para
o
desenvolvimento
brasileiro no
século XXI –
Ingerência do
Poder Executivo
em assuntos de
natureza técnica
ou científica no
âmbito da
administração
pública”.
A entidade
também apoia
parlamentares na
produção de
emendas para
Medidas
Provisórias
(MPs) e
Propostas de
Emendas à
Constituição (PECs)
que de alguma
forma têm
relação com o
BNDES e seus
instrumentos de
atuação para
estimular a
economia
nacional, como é
o caso da MP
958, editada
para facilitar o
acesso ao
crédito e
minimizar os
efeitos
econômicos
decorrentes da
pandemia do novo
coronavírus.
Neste caso, as
emendas propõem
mudanças na taxa
de juros do
Banco (TLP),
considerada
muito cara.
Em entrevista
recente ao
jornal Valor
Econômico, o
presidente da
AFBNDES,
Arthur Koblitz,
lembrou que, à
época em que a
TLP estava sendo
discutida, a
entidade sugeriu
que o Conselho
Monetário
Nacional (CMN)
tivesse a
prerrogativa de
estabelecer
algum tipo de
redutor para a
taxa, de forma a
conter suas
elevações e
viabilizar
crédito na
economia em
situações de
crise. “Nossos
pontos eram que
a taxa seria
pró-cíclica e
dificultaria a
ação do Banco em
momentos de
crise. E é
exatamente o que
está ocorrendo
agora. O governo
não tem nenhuma
margem para ação
discricionária.
A formação de
taxa de juros
com custo de
referência da
NTN-B amarrou o
BNDES”, disse
Koblitz. “É
prioritária a
revisão da TLP
para enfrentar a
crise”,
complementou.
Ainda sobre a
atuação do BNDES
no enfrentando à
crise do
coronavírus,
a AFBNDES vem
criticando
a proposta de
formação de um
“sindicato de
bancos” para
socorrer grandes
empresas dos
setores
automobilístico,
aéreo, varejista
e de energia,
desenvolvida sem
a participação
dos técnicos da
Casa.
Solidariedade em
tempos de
pandemia
A AFBNDES também
esteve
mobilizada
solidariamente
nesses tempos de
pandemia.
Organizou uma
“vaquinha
solidária”
para ativar três
novos leitos de
UTI no Hospital
Universitário da
UFRJ,
objetivando o
atendimento a
pacientes com a
Covid-19 – e
alcançou
plenamente o seu
objetivo: foram
arrecadados R$
332.758,34, com
a participação
de 955 doadores
da comunidade
benedense. O
custo de
implantação e
manutenção de
cada leito foi
orçado em R$
110.000,00 –
envolvendo
reforma de
espaço,
aquisição de
equipamentos
(respiradores
artificiais
etc.) e custeio
da equipe
médica.
A entidade
também apoiou a
campanha
“Salvando
Vidas”,
que visa a
arrecadação de
recursos para
aplicação na
linha de frente
do enfrentamento
da pandemia da
Covid-19, ou
seja, na
aquisição de
material,
insumos e
equipamentos de
proteção para
médicos,
enfermeiros e
outros
profissionais de
saúde que atuam
nas Santas Casas
e hospitais
filantrópicos do
país. No modelo
da campanha, o
BNDES dobra o
valor em
dinheiro de
contribuições da
sociedade civil
e de empresas
até o valor de
R$ 50 milhões. A
cada R$ 1 doado
pela sociedade
civil ou por
empresas, o
BNDES aporta
mais R$ 1 no
projeto.
E está apoiando
a iniciativa de
criação de um
Programa de
Voluntariado no
BNDES, inclusive
como parte
integrante do
nosso Acordo
Coletivo de
Trabalho. No mês
passado, ajudou
a divulgar
pesquisa a
respeito em suas
listas de
transmissão do
WhatsApp.
Eventos
institucionais
Com a saída do
BNDES do
Edifício Ventura
e a
intensificação
das lutas em
defesa do BNDES,
a Associação
reduziu a
realização de
seminários e
debates sobre
temas variados.
Confira alguns
desses eventos
ocorridos em
2018 e 2019, com
vídeos
disponíveis no
canal da AF no
YouTube:
– “Quais serão
as consequências
da venda da
Embraer?”
(06/09/2018) –
com Marcos José
Barbieri
Ferreira
(Unicamp) e
Sérgio Varella (AEX/BNDES).
– Lançamento do
livro “Sobre a
Guerra”,
organizado por
José Luís Fiori
e publicado pela
Editora Vozes
(11/12/2018) –
com três autores
da publicação:
Ernani Teixeira
Torres Filho,
Raphael Padula e
Hélio Caetano
Farias. Promoção
com o Centro de
Pesquisa de
Informações e
Dados (COPED/BNDES).
– “Visões
alternativas
sobre a Reforma
da Previdência”
(17/05/2019) –
com o economista
Fabio Giambiagi
(BNDES) e a
professora
Denise Gentil
(UFRJ).
–
“Desenvolvimento
brasileiro:
entraves e
perspectivas”
(24/05/2019) –
com o economista
André Nassif,
professor da
UFF.
– “O BNDES e a
sua história”
(30/04/2019) –
com o
ex-presidente do
Banco, Luiz
Carlos Mendonça
de Barros.
– “O BNDES e a
sua história”
(30/05/2019) –
com Eduardo Rath
Fingerl e Wagner
Bittencourt,
ex-diretores do
BNDES.
– “A crise da
macroeconomia”
(07/04/2019) –
com Daniel
Negreiros
Conceição (UFRJ)
e o jornalista
José Carlos de
Assis. |
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