Institucional

Edição nº1398 – terça-feira, 30 de junho de 2020

Por que as taxas de juros continuam altas? 

Nova live no canal da AFBNDES no YouTube com o professor Luís Oreiro, da UnB

A próxima live da AFBNDES em seu canal no YouTube está marcada para terça-feira (30), às 15h. O presidente da Associação, Arthur Koblitz, receberá o economista José Luís Oreiro, professor associado do Departamento de Economia da Universidade de Brasília, para falar sobre “Crise do corona e política monetária: porque as taxas de juros continuam altas”.   

Oreiro é pesquisador com ênfase em Dinâmica Macroeconômica, atuando principalmente nos seguintes temas: acumulação de capital, crescimento econômico, autonomia de política monetária, taxa de juros e dinâmica não linear.

Para assistir à live, clique aqui.

Esta é a terceira live promovida pela AFBNDES. A primeira foi em 9 de junho, com o economista Nelson Marconi, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), sobre o Papel do setor público para a retomada do crescimento”. E a segunda em 16 de junho, com Fernando Nogueira da Costa, professor-titular do Instituto de Economia da Unicamp, sobre “A desigualdade da riqueza financeira no Brasil”.   

 
 
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“Soberania não é incompatível com cooperação internacional”, diz Celso Amorim 

Com a paralisação econômica e a crise sanitária causada pela pandemia de Covid-19, a geopolítica internacional terá de se reestruturar. Para Celso Amorim, diplomata e ex-ministro das Relações Exteriores e da Defesa, a boa relação do Brasil com os demais países e a defesa de nossa soberania nacional deveriam ser essenciais, mas há pouco para se comemorar atualmente. Em mais uma edição da websérie “Brasil Amanhã – Encontros Virtuais, do Clube de Engenharia, Amorim critica a atual desestruturação da diplomacia brasileira, em curso já antes da pandemia, que coloca em risco um legado de relações estratégicas e soberanas que vêm desde os tempos do Barão do Rio Branco. Para ele é importante lembrar que soberania não é incompatível com cooperação internacional, e sim uma ferramenta de desenvolvimento e justiça social. Ao questionar os rumos da estratégia nacional de defesa, incluindo a entrega de recursos nacionais a empresas estrangeiras, Amorim recorda que o mundo pós-pandemia só será melhor se os países estiverem dispostos a defender o multipolarismo, a cooperação e o diálogo 

Celso Amorim é diplomata, formado pelo Instituto Rio Branco (1965) e com pós-graduação em Relações Internacionais na Academia Diplomática de Viena, na Áustria (1967). Com reconhecida trajetória pública em pelo menos quatro governos federais, foi embaixador do Brasil em diversos países. Chefiou a Missão Permanente do Brasil nas Nações Unidas, em Nova York, entre 1995 e 1999, foi ministro das Relações Exteriores entre 1993 e 1995, e depois entre 2003 e 2011, e também atuou como ministro da Defesa, entre 2011 e 2015.