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Editorial |
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Edição nº1398 –
terça-feira, 30 de junho de 2020 |
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Números da eleição da AF e ameaças à
democracia no Brasil |
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Eleição
histórica
para a
AFBNDES
Foi a maior
votação dos
últimos dez
anos numa
chapa da
AFBNDES.
Mais de mil
votos!!!
Paciência
com a gente,
ainda
estamos
comemorando.
Não sabíamos
qual seria a
participação
numa eleição
com chapa
única, no
meio da
pandemia. A
torcida
inicial era
para que
alcançássemos
pelo menos a
mesma
votação que
a última
gestão,
também
eleita em
chapa única,
obteve: 487.
O padrão
histórico de
participação
nas eleições
comprova
algo bem
intuitivo: a
participação
é maior
quando há
disputa
entre
chapas. O
efeito de
maior
participação
é tão grande
que compensa
a divisão de
votos que
ocorre
nesses
casos. No
levantamento
dos últimos
10 anos, as
duas maiores
votações
foram para
as chapas
vencedoras
em eleições
com disputa.
O pleito
deste ano
quebrou esta
regra.
Batemos o
recorde de
votos dessas
chapas
(ainda que a
participação,
o número de
votantes no
processo,
tenha sido
menor). E
ainda
alcançamos
quase o
dobro dos
votos das
chapas que
foram
eleitas sem
disputa.
Uma pergunta
que alguns
levantaram
foi se esse
resultado
não seria
devido às
facilidades
do voto
eletrônico.
Para testar
esta
hipótese,
basta
lembrar que,
ainda que
esta tenha
sido a
primeira
eleição
eletrônica
da AFBNDES,
pleitos como
esse foram
organizados
para
representantes
do Conselho
de
Administração
(CA) do
Banco. E
nessas
eleições
parece se
aplicar a
mesma
lógica: mais
competição,
mais votos.
A eleição
para
representante
no CA em
2013 contou
com seis
candidatos e
atingiu um
total de
1.414 votos.
A eleição de
2016 teve
apenas dois
candidatos e
um total de
1.063 votos.
Quantos
votos teria
uma eleição
com um único
candidato?
Note-se que
as duas
eleições
envolveram
campanha
presencial
no BNDES,
debate entre
as
candidaturas
e alguns
dias
para que os
votos fossem
depositados.
Conclusão:
não parece
que o
simples fato
de termos
uma eleição
eletrônica
explica o
resultado
positivo
obtido na
atual
eleição da
AFBNDES.
Qual é a
explicação,
então?
Mobilização
de um número
importante
de pessoas
que entende
que a
AFBNDES é
importante,
que a união
dos
benedenses é
fundamental.
Entre os que
ajudaram
nessa
mobilização
eleitoral,
temos que
citar os
novos
membros de
uma chapa
que mantém o
espírito que
tem movido a
AFBNDES nos
últimos
quatro anos,
mas que foi
muito
renovada.
É também a
consciência,
queremos
acreditar,
que emergiu
depois de
quatro
pesados anos
em que a AF
cumpriu um
papel
amplamente
reconhecido
de defesa do
BNDES.
A todo mundo
que nos deu
essa
demonstração
de
confiança,
de
reconhecimento,
nosso
agradecimento
profundo.
Aos que
expressaram
descontentamento
por meio do
voto nulo e
branco, que
foram
expressivos,
queremos
dizer que
gostaríamos
de entender
o que
podemos
fazer para
anteder
melhor suas
demandas e
suas
insatisfações.
Ameaças
democráticas
ou a
diretoria da
AFBNDES não
está sozinha
A última
pesquisa
Datafolha
identificou
que uma
maioria
expressiva
dos
entrevistados
considera
que são
ameaças à
democracia:
–
Manifestações
nas ruas de
apoiadores
do
presidente
pedindo o
fechamento
do Congresso
e do STF
(68%);
–
Manifestações
nas redes
sociais de
apoiadores
do
presidente
pedindo o
fechamento
do Congresso
e do STF
(66%);
– A
divulgação
de notícias
falsas
envolvendo
políticos e
ministros do
STF (81%);
Perguntas:
– Qual é o
papel dos
democratas
diante da
ameaça à
democracia?
Nos anos 80,
a AFBNDES
apoiou o
movimento
pelas
Diretas.
Vivíamos sob
a ditadura
militar. O
Jornal
Nacional, da
Rede Globo,
não
denunciava
arbitrariedades
do governo,
não apoiava
o movimento,
chegando
mesmo a
esconder uma
das maiores
mobilizações
pelas
Diretas,
como se
fosse apenas
uma festa
pelo
aniversário
da cidade de
São Paulo.
– Você acha
que a
diretoria da
AFBNDES
daquela
época agiu
de forma
correta ao
apoiar esse
movimento?
Você acha
que todo
mundo no
Banco era a
favor dessa
participação?
Mande sua
opinião para
a gente.
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AGENDA |
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Nova live no canal da AF
YouTube
A próxima live do canal da
AFBNDES no YouTube está
marcada para o dia 30 de
junho, às 15h. O presidente
da Associação, Arthur
Koblitz, receberá o
professor José Luis Oreiro,
professor associado do
Departamento de Economia da
Universidade de Brasília. |
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