Em resposta a pedido
formalizado pelo
Sindicato dos
Bancários do Rio e
pela Contec, na
semana passada,
solicitando a
manutenção da
data-base em 1º de
setembro e a
ultratividade das
cláusulas do Acordo
Coletivo de Trabalho
de 2016/18, a
direção do Banco
autorizou, na última
terça-feira (28), a
assinatura de um
pré-acordo, válido
até 30 de setembro,
garantindo os dois
pontos. Este
documento deverá ser
oficializado na
primeira rodada de
negociação, marcada
para a manhã desta
sexta-feira (31).
A manutenção da
data-base assegura
que,
independentemente da
data de assinatura
do próximo ACT, tudo
o que for acordado
valerá a partir de
1º de setembro de
2018. Já a
ultratividade
garante que os
direitos descritos
no último ACT
continuem válidos
até a aprovação do
próximo Acordo
Coletivo.
Aprovada em
Assembleia realizada
no dia 13 de agosto,
a Pauta de
Reivindicações dos
Empregados do
Sistema BNDES foi
entregue, no dia 20
de agosto, ao
diretor da Área de
Administração e
Recursos Humanos (AARH),
Ricardo Ramos.
A Comissão de
Negociação é formada
pelas entidades que
representam o corpo
funcional benedense
(AFBNDES, AFBNDESPAR,
AFFINAME, APA,
Sindicato dos
Bancários do Rio,
Contec e Contraf-CUT)
e membros eleitos na
Assembleia do dia
13: Carlos Frederico
Siqueira de Azevedo,
Celso Evaristo da
Silva, Gustavo André
Pereira Guimarães,
Juliana Souto de
Noronha, Valmir
Lopes e Wilson
Dufles.
Bancários aprovam
proposta que garante
aumento real e direitos
da CCT
Bancários de todo o país
aprovaram ontem à noite
a proposta da Fenaban,
apresentada no sábado
passado, que garante
reajuste salarial de 5%
(aumento real de 1,18%
sobre a inflação do INPC
projetada em 3,78%) e
manutenção de todos os
direitos previstos na
Convenção Coletiva de
Trabalho (CCT) válida
para os empregados de
bancos públicos e
privados.
A proposta estabelece,
ainda, acordo com
validade de dois anos.
Assim, ficam garantidas,
até 2020, a manutenção
dos direitos e a
reposição total da
inflação (INPC), mais 1%
de aumento real para
salários e demais verbas
em 1/9/2019.
"Em tempos de retirada
de direitos, que buscam
o enfraquecimento da
classe trabalhadora, os
bancários conseguiram
garantir, na mesa de
negociação, aumento real
maior e todos os
direitos da CCT, para
toda a categoria. A
unidade nacional, entre
trabalhadores de bancos
públicos e privados, sai
fortalecida. Uma
campanha num ano difícil
que juntos conseguimos
transformar em
oportunidade", afirmou
Juvandia Moreira,
presidente da
Contraf-CUT e uma das
coordenadoras do Comando
Nacional dos Bancários.
"As negociações com o
Banco do Brasil e a
Caixa Econômica Federal
também garantiram a
manutenção de todas as
cláusulas dos acordos
específicos, inclusive
Saúde Caixa e PLR Social
que estavam ameaçados.
Serão os únicos
empregados do setor
público com aumento real
e sem retirada de
direitos", ressaltou
Juvandia.
Por conta disso, o
Comando recomendou a
aprovação das propostas
da Fenaban, do BB e da
Caixa nas assembleias.
(Texto publicado na
edição 1312 do
VÍNCULO, em 30/8/2018)