Fechando uma jornada
de forte mobilização
que obrigou a
Administração do
BNDES a recuar na
sua proposta de
alterar a cláusula
de “Proteção contra
despedida arbitrária
ou sem justa causa”,
em vigor desde 1992
após o trauma das
demissões do governo
Collor, os
empregados do
Sistema BNDES
voltaram a se reunir
no térreo do Edserj,
no final da tarde,
para ouvir dos
integrantes da
Comissão de
Negociação o relato
da rodada de hoje,
que começou a
debater os pleitos
novos para o Acordo
Coletivo de Trabalho
de 2018.
A negociação
continua nesta
quarta-feira (12),
pela manhã. O Banco
se comprometeu a
apresentar uma
proposta global para
o ACT no dia 13. A
Comissão dos
Empregados
ressaltou, durante a
rodada de hoje, que
não abre mão das
cláusulas econômicas
aprovadas na Mesa
Fenaban, que
garantiram aos
funcionários de
outras instituições
financeiras
públicas, como Banco
do Brasil e Caixa
Econômica, reposição
da inflação e
aumento real.
Os representantes
dos empregados
também são contra
outras mudanças
propostas pelo Banco
nas cláusulas sobre
“Licença-Paternidade”,
“Licença por
inaptidão temporária
ao serviço” e “Vale
Transporte”.
Representaram a
Comissão dos
Empregados na
reunião de informes
de agora à tarde o
presidente e o
vice-presidente da
AFBNDES, Thiago
Mitidieri e Arthur
Koblitz,
respectivamente, o
vice-presidente da
Contraf-CUT,
Vinicius Assumpção
Silva, o presidente
da AFFINAME, Jorge
Henrique Guimarães
Velloso, e o
presidente da
AFBNDESPAR, Luiz
Antonio Moraes dos
Santos.
Pela manhã, enquanto
a Comissão dos
Empregados resistia
em mesa à retirada
de direitos, os
empregados lotaram o
térreo do Edserj
numa demonstração de
força e resistência.
O eco da mobilização
chegou à mesa de
negociação, fazendo
com que os próprios
representantes da
Administração
reconhecessem que
ela foi o grande
trunfo que garantiu
a manutenção da
cláusula de
“Proteção contra
despedida arbitrária
ou sem justa causa”
no próximo Acordo
Coletivo.
Os empregados
permanecem na luta
pela conquista do
que foi acordado na
Mesa Fenaban! |