Foi realizada na
última sexta-feira
(31) a primeira
rodada de negociação
com vistas ao Acordo
Coletivo de Trabalho
de 2018. No início
da reunião, a
Comissão do Banco
confirmou a
decisão da Diretoria
do BNDES
concordando com a
manutenção da
data-base em 1º de
setembro e a
prorrogação das
cláusulas do ACT
2016/18 até 30 de
setembro (ultratividade).
O debate sobre as
cláusulas que
integram a Pauta de
Reivindicações de
2018 se iniciará na
próxima quinta-feira
(6) – começando pelo
conjunto das
cláusulas a renovar.
A representação dos
empregados cobrou,
para esta reunião,
uma resposta da
Administração do
Sistema BNDES sobre
a aplicação das
cláusulas econômicas
já aprovadas na
negociação da
categoria bancária
na Mesa Fenaban, que
abrangem os
trabalhadores da
rede privada e o
funcionalismo do
Banco do Brasil e da
Caixa Econômica
Federal, entre
outros.
A proposta, aprovada
pelos bancários de
todo o país na
última quarta-feira
(29), garante
reajuste salarial de
5% a partir de 1º de
setembro de 2018
(aumento real de
1,22% sobre a
inflação medida pelo
INPC projetada em
3,78%) e manutenção
de todos os direitos
previstos na
Convenção Coletiva
de Trabalho (CCT),
válida para os
empregados de bancos
públicos e privados.
A proposta
estabelece, ainda,
acordo com validade
de dois anos –
ficando garantidas,
até 2020, a
manutenção dos
direitos e a
reposição total da
inflação (INPC),
mais 1% de aumento
real para salários e
demais verbas em 1º
de setembro de 2019.
As negociações com o
BB e a Caixa também
garantiram a
manutenção de todas
as cláusulas dos
acordos específicos,
inclusive Saúde
Caixa e PLR Social
que estavam
ameaçados.
O vice-presidente da
Contraf-CUT,
Vinicius Assumpção,
presente na rodada,
ressaltou que a
campanha benedense
seguirá a mesma
diretriz vitoriosa
do movimento
bancário: “Estamos
na luta para que não
haja perda de
qualquer direito no
BNDES. Nenhum
direito a menos é o
nosso lema!”.
Participação
nos Lucros e
Resultados
Por solicitação da
Comissão do Banco,
grande parte da
reunião de
sexta-feira teve
como foco o Acordo
de Participação nos
Lucros e Resultados
de 2018. Depois de
idas e vindas, o
Banco recebeu há
poucos dias, da Sest
(Secretaria de
Coordenação e
Governança das
Empresas Estatais),
a última versão da
proposta de Acordo,
com todos os ajustes
propostos pela
instituição.
A minuta do
documento foi
apresentada à
representação dos
empregados e também
será divulgada,
pelo Banco,
ao corpo funcional.
A Comissão dos
Funcionários ainda
está estudando a
proposta. O tema
voltará à mesa na
próxima rodada de
negociação. |