A AFBNDES promoverá
na próxima
terça-feira (11),
das 14 às 17h, no
Auditório Arino
Ramos Ferreira (S1
do Edserj), o debate
"Quais serão as
consequências da
venda da Embraer?",
com Marcos José
Barbieri Ferreira,
da Unicamp, e Sérgio
Varella, da AEX/BNDES.
Segundo noticiário
recente, as
fabricantes de
aviões Boeing e
Embraer ainda
acertam os detalhes
da compra da empresa
brasileira pela
norte-americana.
Pelo acordo
preliminar anunciado
em julho, a Boeing
pagará US$ 3,8
bilhões por 80% da
área de aviação
comercial da
Embraer. A
brasileira manteria
as atividades de
aviação executiva e
defesa.
Contrário ao acordo,
o Sindicato dos
Metalúrgicos de São
José dos Campos
(SP), cidade-sede da
Embraer, defende uma
saída diferente para
o caso: a
reestatização da
empresa, privatizada
na década de 1990.
Segundo Herbert
Claros, diretor da
entidade, essa seria
a melhor alternativa
para o futuro da
empresa: "Outras
grandes empresas do
ramo são estatais,
como na Rússia e na
China. Isso daria
uma garantia maior
de sustentabilidade
à Embraer".
Para o presidente do
Clube de Engenharia,
Pedro Celestino, é
impensável a venda
do controle da
Embraer pela Boeing,
"pois implicará o
desmonte do esforço
tecnológico
acumulado nas
últimas seis
décadas, levando à
desativação de
inúmeras indústrias
e ao desemprego de
milhares de
profissionais
qualificados".