Fim da TJLP,
devolução de R$ 150
bilhões, com ameaça
de mais R$ 130
bilhões em 2018,
duas CPIs, conduções
coercitivas de 37
colegas por conta da
demonizada operação
da JBS, cerca de 20
colegas ligados às
ridículas acusações
da operação
relacionada à Usina
São Fernando, que
continuam, na
prática, com seus
bens e contas
bloqueados.
O vazio do
denuncismo contra o
BNDES começa a se
revelar no
Parlamento e na
Justiça, mas isto
não quer dizer que o
bombardeio de
leviandades
disparado contra o
Banco não cumpriu
sua função. No clima
de criminalização do
BNDES, destruíram a
TJLP, sem nada
colocar no lugar.
Mantiveram a TJLP
real nas alturas e
por várias vias
atacam as fontes de
financiamento do
Banco.
Mas não é com
derrotismo que
devemos encarar
2017. Como
funcionários,
resistimos!
Defendemos os 60
anos de tradição de
uma Casa
compromissada com o
destino do povo
brasileiro. Quando
nossa voz pôde ser
ouvida, ela não soou
tremendo de medo,
mas repleta de
indignação contra a
combinação de
charlatanismo,
ganância e fanatismo
ideológico que move
nossos antagonistas.
Contra os mitos
baseados em
repetição de
mentiras,
apresentamos
argumentos. Podemos
nos orgulhar disso.
Olhamos para frente
com o cenho
franzido, e com a
disposição de
transformar 2018 num
ano decisivo.
Em 2018, o BNDES tem
que estar presente
no debate eleitoral
e vamos nos defender
nesse processo. Ao
contrário do que
alguns afirmam, não
perdemos batalha
alguma na "opinião
pública" que conta
numa democracia. Não
são as editorias de
jornais e emissoras
de televisão que
votam, mas os
cidadãos
brasileiros. Não
somos apenas nós que
achamos isso.
Os que se apressam
sem voto ou consulta
popular a destruir
as instituições
basilares da
economia brasileira
sabem mais do que
ninguém que a
reforma que defendem
só poderia ser
estabelecida da
maneira como vem
sendo: apesar do
povo.
Não há
desenvolvimento sem
o BNDES. Não há
futuro sem
desenvolvimento.
Boas festas e
parabéns colegas
benedenses pela
disposição de luta!
Vamos precisar
contar com ela no
próximo ano.