Na última edição do
Jornal dos
Economistas em 2017,
autores convidados
fazem um balanço
econômico: foi um
ano perdido ou de
recuperação? Antonio
Corrêa de Lacerda,
da PUC-SP,
avalia que os
indicadores mais
recentes de
produção, consumo e
emprego apontam uma
tênue recuperação da
economia brasileira.
Ele ressalta como
fatores positivos a
queda na inflação e
a melhora nas contas
externas, mas afirma
que o quadro fiscal
segue preocupante. O
autor critica a
substituição da TJLP
pela TLP.
José Rubens Garlipp,
da Universidade
Federal de
Uberlândia,
argumenta que a
questão fundamental
não é se a recessão
está superada. O
fundamental é a
política de
aprofundamento da
austeridade,
orientada a
interditar a ainda
tímida construção da
cidadania no país.
Essa política é
responsável pela
escalada de uma
verdadeira
decomposição
econômica, e que
está longe de
apontar para uma
sustentada retomada
do crescimento
econômico.
Dercio Garcia
Munhoz,
ex-presidente do
Conselho Federal de
Economia, identifica
sinais da
interrupção do ciclo
de quedas
persistentes e
alarmantes na
atividade econômica
durante o ano, mas
afirma que as razões
para euforia são
prematuras. Ele
critica o sofisma
que sustenta que só
a reforma da
previdência
permitiria a
retomada do
crescimento da
economia.
Luiz Filgueiras, da
Universidade Federal
da Bahia, acredita
que o preço da
redução sem limites
do custo do trabalho
e da
desnacionalização da
economia é a
instabilidade
político-social
permanente e o
aumento da
vulnerabilidade
econômica do país. O
crescimento pífio
não conseguirá
esconder o
agravamento dos
problemas
brasileiros.
O reitor da UFRJ,
Roberto Leher, em
artigo
exclusivíssimo para
o jornal, detalha e
analisa o
estrangulamento da
Ciência e da
educação superior,
determinado pelos
cortes orçamentários
e contingenciamentos
do governo federal.
Ele conclama a
comunidade acadêmica
e científica a
buscar novas formas
de mobilização.
O Jornal dos
Economistas está
disponível em:
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