Para o Dieese
– Departamento Intersindical de Estatística
e Estudos Socioeconômicos –, em
2022 o Brasil definirá mais uma vez o rumo
que vai
seguir. Pode ir pelo caminho da destruição
ambiental, da redução dos direitos sociais,
do sucateamento das instituições e do
abandono da civilidade ou retomar a direção
do desenvolvimento econômico e social, da
proteção ambiental e da promoção da
dignidade humana.
“A situação brasileira no final de 2021 é
dramática: um país devastado não apenas pela
pandemia
e omissão do governo federal no combate à
covid-19, mas pela política econômica que
aprofundou a desigualdade social e
aumentou a pobreza. A inflação crescente tem
impacto maior para as pessoas de menor renda
e, no mercado de trabalho, o desemprego é
alto e as ocupações criadas são informais,
de modo que o mercado consumidor interno não
tem força para promover um crescimento
sustentado da economia”.
“A performance recente do Produto Interno
Bruto (PIB) é desanimadora, acumulando dois
trimestres de queda: o terceiro trimestre de
2021 variou -0,1% em relação ao segundo, que
já havia caído -0,4% em relação aos três
primeiros meses do ano. A formação bruta de
capital fixo, isto é, o investimento em
máquinas e equipamentos, caiu 3,0% no
segundo trimestre e ficou praticamente
estagnada no terceiro (-0,1 %). Além desses,
outros indicadores apontam que 2022 será
mais um ano de dificuldades na economia
brasileira e no mercado de trabalho, com
desemprego e perda do poder de compra dos
salários, causada pela inflação”.
A íntegra do Boletim de Conjuntura do Dieese,
de novembro/dezembro de 2021 você acessa
aqui.
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