Confira a Nota Técnica do
Dieese – Departamento Intersindical de
Estatística e Estudos Socioeconômicos –, de
3 de janeiro de 2022, sobre o setor
petroquímico:
“Ganho de escala e inovação têm motivado uma
onda de transações de fusão e aquisição de
empresas mundo afora, e no Brasil não tem
sido diferente. No ramo químico, foi
realizada a venda de duas das maiores
petroquímicas do país: Braskem e Oxiteno.
A indústria química brasileira, mesmo
pressionada pela perda de competitividade,
ocupa a sexta posição no mundo, tendo
alcançado faturamento superior a cem bilhões
de dólares em 2020. No entanto, os
investimentos na produção de químicos de uso
industrial, que estão na base da cadeia de
valor, estacionaram em um patamar entre US$
600 milhões e US$ 700 milhões anuais,
montante necessário apenas para a manutenção
das operações. Além disso, metade da demanda
por produtos da indústria química tem sido
suprida por importações, que, em 2020,
somaram US$ 41 bilhões.
Esse cenário tem causado incertezas quanto
ao futuro do ramo no país e provocado
inúmeros debates sobre uma possível
desnacionalização e escassez de
investimentos na indústria química.
Esta Nota Técnica tem o objetivo de traçar
um breve panorama das mudanças recentes
ocorridas no segmento petroquímico e suas
implicações para a indústria química e a
economia brasileira. Cabe ressaltar que,
devido à complexidade dos movimentos
ocorridos nos últimos meses, o tema
certamente continuará sendo objeto de
reflexões e, posteriormente, da elaboração e
publicação de análises mais atualizadas”.
Para acessar a Nota Técnica, clique
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