O Comando Nacional dos
Bancários cobrou da
Fenaban, esta semana, o
respeito à Convenção
Coletiva de Trabalho (CCT)
da categoria e
reivindicou a retirada
das alterações do artigo
224 inseridas na Medida
Provisória 936, sobre a
jornada de trabalho dos
bancários. A
representação dos
trabalhadores também
reivindicou a
ultratividade da CCT,
que garante a
prorrogação de acordos
firmados com os
bancários até que seja
assinada nova
convenção.
“Com ou sem crise, o
setor financeiro é o
mais lucrativo do país e
continua a receber ajuda
do governo como nenhum
outro setor da economia.
Os bancos precisam
respeitar a categoria e
as conquistas de nossa
Convenção Coletiva”,
disse Adriana Nalesso,
presidente do Sindicato
dos Bancários do Rio,
que participou da
reunião do Comando
Nacional com os
representantes dos
bancos através de
viodeoconferência.
Em 10 de dezembro do ano
passado, o Comando
Nacional dos Bancários
garantiu junto à Fenaban
a manutenção de todos os
direitos firmados na CCT
de 2018. Uma cláusula do
aditivo assinado no
encontro estabeleceu que
nenhuma alteração
legislativa iria
modificar os termos
estabelecidos na CCT (na
época, estava em
discussão os efeitos da
Medida Provisória 905).
O acordo tem validade
até dezembro de 2020.
“Esse aditivo é um
avanço. Ele resgatou o
que estava estabelecido
no artigo 224 da CLT.
Na Convenção Coletiva
não estava expresso que
a jornada deve ser de
seis horas de segunda a
sexta-feira e o sábado
dia útil não trabalhado.
O aditivo deixou isso
expresso”, afirmou, na
ocasião, a presidente da
Confederação Nacional
dos Trabalhadores do
Ramo Financeiro (Contraf-CUT),
Juvandia Moreira. |