Acontece

Edição nº1396 – sábado, 13 de junho de 2020

Manifesto da Chapa AFBNDES  mAisForte

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Existe grande continuidade da nova chapa à diretoria da AF AFBNDES mAisForte!” – com as duas últimas diretorias da Associação. Começamos há quatro anos uma Reconstrução, que considerávamos necessária em todas as áreas de atuação da AFBNDES, e seguimos com a última chapa, União pelo Desenvolvimento, que deixava claro o nosso compromisso principal com a defesa institucional do BNDES.  

Apesar da prioridade para a questão da defesa institucional do BNDES, de seu papel no cenário nacional, cumprimos com a promessa de avançar em todas as áreas de atuação da AFBNDES. Somos hoje uma entidade mais conhecida na opinião pública, entre parlamentares, veículos de comunicação, entidades de classe, lideranças de trabalhadores e empresariais, acadêmicos, economistas etc., mas também temos o Clube da Barra melhor administrado, a Pousada Itaipava finalmente nas mãos de uma gestão racional, com gestão financeira e fiscal acentuadamente aperfeiçoada, com avanços significativos na área administrativa e de TI. Enfrentamos questões estruturais difíceis, que afetaram os empregados da AFBNDES, mas isso não impediu a construção, ao mesmo tempo, de uma relação de camaradagem, de incentivo e respeito.  

Caminhamos muito nos últimos quatro anos. Mas temos a convicção de que há ainda muito a florescer do esforço que fizemos nesses anos passados e muita coisa a semear no próximo mandato.  

A defesa do BNDES continua sendo nossa principal missão. Contribuir com todas as nossas forças para garantir a sobrevivência e o aperfeiçoamento de nossa instituição no atual cenário de ameaças é o nosso compromisso principal e medida fundamental do nosso desempenho.  

Aos que defendem uma ação mais corporativista da AFBNDES, dizemos: objetivos corporativistas são mais bem defendidos numa abordagem de defesa institucional. Se não for verdade sempre essa afirmação, ela certamente é na atual conjuntura. Não há defesa corporativa sem o BNDES. Não há salários ou empregos a defender sem o BNDES.

Defesa institucional é também defender como sagrada a autonomia técnica que é a grande razão da boa reputação da nossa Casa. É a defesa de um BNDES como promotor de ideias, de livre discussão entre seus empregados, sem perseguições, sem favoritismos indevidos. É defender uma instituição austera na apuração de desvios de conduta que garanta também ampla defesa e do contraditório. O BNDES não é uma fábrica da revolução industrial ou uma repartição da ditadura militar brasileira, é e precisa sempre ser um espaço que abriga uma burocracia qualificada, engajada, criativa. Isso é incompatível com medo, repressão e perseguição. Prosperam nesse ambiente as mentes mais mesquinhas, que sabem que o que têm a oferecer é a subserviência, a reprodução da condução autoritária a que se submetem na relação com seus subordinados. Isso é contrário ao clima de solução de problemas, de inovação, de iniciativa, do que deveria ser visível num Banco que tem à sua frente o desafio de promover o desenvolvimento do país. 

Queremos ser uma entidade que defenda e estimule essa cultura no BNDES.  

Entendemos, e o último mandato mostrou isso de forma transparente, que a execução da tarefa de defesa institucional não é contraditória, mas é orgânica com a execução das demais tarefas da AFBNDES. Uma entidade mal administrada, nas suas unidades recreativas, nas suas obrigações financeiras e fiscais, incapaz de oferecer serviços atrativos, está limitada nas tarefas institucionais que demandam recursos financeiros substanciais.  

Nossa concepção nunca foi a de fazer uma oposição entre objetivos recreativos, sindicais e de defesa institucional. Essas dimensões, quando bem executadas, se alimentam reciprocamente.  

Por isso, ambicionamos ser a diretoria da AFBNDES que merece reconhecimento dos seus sócios, como a capaz de guiar a entidade em defesa do BNDES e do desenvolvimento do país, mas também a diretoria que organiza as melhores festas e eventos socioculturais, as atividades esportivas mais emocionantes, que melhora os serviços e a infraestrutura das unidades recreativas e amplia a gama de produtos a que seus sócios têm direito.  

Custou caro à última diretoria romper com uma filosofia paternalista, ineficiente e, em certa medida, patrimonialista, que predominava na administração das unidades recreativas.

Sabemos que temos, entre os sócios, os que não valorizam as unidades de lazer e aqueles que têm nelas o principal vínculo com a Associação. Nos recusamos a aceitar esse trade-off. Temos convicção, parte dela já respaldada por conquistas efetivas, que o Clube da Barra e a Pousada Itaipava podem ser, quando bem administrados, autossuficientes ou, no máximo, merecedores de um subsídio mínimo. Ou seja, temos como atender preferências tão distintas dos sócios da AFBNDES. Tal situação já é realidade no Clube da Barra e está se encaminhando na Pousada.  

Apresentamos uma chapa com menos diretores, com proporção inédita de diretoras, e mais harmoniosa, pois forjada no trabalho efetivo realizado nos últimos quatro anos. Os que vão para o terceiro mandato, Arthur e Fábio, os que vão para o segundo, Fernando e Paulo, e os cinco novos integrantes, Gustavo, Luís Reiff, Pauliane, Juliana e Eva, têm uma coisa em comum: a empolgação com o trabalho que temos pela frente.  

O menor número de diretores não significa a diminuição do número de ativistas que estarão trabalhando para e com a AFBNDES – no segmento de ativos e no de aposentados. Para auxiliar no trabalho da diretoria, estamos organizando núcleos, que hoje estão em diferentes estágios de formação.


Programa de ação 

Vejamos então as funções dos diretores e os núcleos que apoiarão seu trabalho.  

No trabalho de TI interna da AFBNDES, bem como na organização de seminários e cursos voltados para o pessoal de TI do BNDES, contaremos com a permanência do apoio de Gustavo Soares (Madureira), que lidera, desde o início deste ano, um trabalho de modernização dos nossos processos. Uma ideia ambiciosa que estamos desenvolvendo é a de criar grupos de interesses temáticos, visando atender empregados com diferentes perfis, para pensar em como a tecnologia pode contribuir para mitigar ou resolver os problemas do Banco e de nosso país. A ideia é que cada grupo levante os problemas principais concernentes aos seus temas e a partir daí proponham soluções. A AFBNDES vai envidar os melhores esforços para viabilizar as soluções escolhidas via BNDES, órgão governamental, ONG ou entidades privadas.  

Gustavo já tem feito um ótimo trabalho internamente na AFBNDES, mostrando sua competência e qualificação. Seria nosso diretor caso já tivesse sido reintegrado aos quadros do Banco. Continuamos trabalhando para que isso ocorra o mais rápido possível.  

O trabalho institucional conta com Luís Reiff, Eva Khury e Juliana Romeiro.  

Luís Reiff vai cuidar de uma nova área em que pretendemos atuar. A organização de cursos a serem ministrados por palestrantes de fora ou por empregados do BNDES. Eva ficará à frente da organização de seminários, palestras e debates. Sua tarefa será manter essa agenda de forma sistemática. Juliana ficará responsável por seminários jurídicos, toda nossa condução em sindicâncias e PADs. Vai nos ajudar, também, junto com a primeira vice-presidenta, Pauliane Oliveira, na supervisão do trabalho dos nossos advogados contratados e da equipe de advogados da AFBNDES.  

Estamos organizando um núcleo institucional para dar apoio aos diretores, bem como organizar linhas de ação próprias. Esperamos ampliar o número de colegas envolvidos nesse trabalho, em que já contamos com a participação confirmada de Paulo Faveret, Fernanda Garavini, Eduardo Kaplan, Leonardo Gonzaga e Rodrigo Cruz. Paulo ficará à frente de um projeto de recuperação da história do Banco e de discussão sobre o futuro papel do BNDES. Fernanda, Eduardo, Leonardo e Rodrigo darão apoio aos diretores institucionais na elaboração e sugestão de eventos.  

Gustavo Galvão terá a função importante de nos manter conectados com os Escritórios do BNDES em Brasília, Recife e São Paulo. Ele também pretende dar continuidade ao projeto do Clube de Livros.  

Paulo Rebouças continuará como diretor patrimonial e assumirá também a função de diretor financeiro. Para assumir as funções de diretor financeiro, contará com o apoio de Fábio Pais, que está assumindo a diretoria administrativa. Paulo também ficará responsável pela administração do Clube da Barra, pela área de esportes e pela realização de eventos sociais (festas etc.).  

No trabalho de organização de atividades esportivas teremos um núcleo que já conta com a participação de André Barbosa, Guilherme Bittencourt, Tiago Lezan, Ney Alberto e Paulo Roberto Lima.  

Fábio Pais, além de diretor administrativo, será responsável pela Pousada Itaipava e pelo desenvolvimento de nova frente de trabalho, ligada à mobilização de voluntários do BNDES para promover atividades educacionais e assistenciais junto a comunidades carentes.  

Fernando Newlands, Pauliane Oliveira e Arthur Koblitz (vice-presidentes e presidente, respectivamente) ficarão responsáveis pela coordenação do trabalho institucional e de comunicação da AFBNDES: assessoria de imprensa, parlamentar, escritórios de advocacia, atividades de comunicação e redes sociais. Pretendemos manter e organizar novos núcleos de interação com a FAPES (hoje temos o núcleo do PAS que conta com aposentados, representantes do CD e de outras Associações), organizar o Comitê que negociará o ACT etc.  

Fernando continuará apoiando Paulo e Fábio na coordenação das atividades administrativas internas da AFBNDES.  

Pauliane terá também a função de organizar uma nova frente de trabalho: o núcleo cultural. Este núcleo, em que já contamos com o compromisso de colegas como Thássio Ferreira, José Marcos Silveira Gonçalves e Cláudia Nessi, pretende intensificar as atividades culturais da AFBNDES, incluindo, por exemplo, apresentações literárias, eventos musicais, teatro, cineclube, fotografia, artes plásticas e a implementação de um clube do livro – ideia que nos havia chegado há alguns meses, pouco antes do surgimento da pandemia. 

Finalmente, ainda caberá aos três diretores a estruturação de um núcleo de assistidos. Entendemos que no mandato 2018/2020 a diretoria teve dificuldade em organizar uma agenda com o segmento. Temos conversado com vários colegas aposentados e pretendemos planejar este trabalho coletivamente. Acreditamos que este núcleo possa nos ajudar a diminuir as distâncias e manter um contato mais permanente com os aposentados. Acreditamos também que os núcleos de interação com a FAPES (núcleo do PAS e de serviços de empréstimos, entre outros) poderão ser de grande interesse para estimular a integração dos aposentados com as atividades da AFBNDES. O núcleo de assistidos poderá também ser gerador de propostas para serem organizadas por outras diretorias da Associação: seminários no Banco, atividades no Clube da Barra e na Pousada etc. Há muito o que fazer. 

Como tem sido nossa tradição, manteremos total transparência do trabalho a ser organizado pelos diretores e pelos núcleos mencionados. Contamos com a participação de mais colegas nesses núcleos e estamos abertos à criação de outros.

 

Editorial

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Quem é quem  

Presidente – Arthur Koblitz  

Economista, benedense desde 2008, trabalhou na AEX. Eleito Diretor Institucional em 2016 e Vice-presidente da AFBNDES em 2018. Atualmente é o Presidente da AFBNDES.

1ª Vice-presidenta – Pauliane Oliveira 

Advogada, benedense desde 2000, trabalhou nas antigas Áreas: Social; de Desenvolvimento Regional; de Administração, como assessora; e de Meio Ambiente. Foi Secretária-Executiva da Comissão de Ética entre 2009 e 2016. Atualmente trabalha na AJ2 junto à AGS. Eleita Conselheira do CD da AFBNDES em 2017 e reeleita em 2019, ocupa a Secretaria-Executiva do CD. 

2º Vice-presidente – Fernando Newlands 

Arquiteto, benedense desde 2012, trabalhou nas antigas Áreas de Administração e Administração e Recursos Humanos, atualmente trabalha no AGS/DEURB. Foi delegado da AA nos 2º e 3º Congressos de Empregados do BNDES. Eleito Conselheiro do CD da AFBNDES em 2017 e Diretor Institucional da AFBNDES em 2018. Atualmente ocupa a 1ª Vice-presidência da AFBNDES.

Diretor Administrativo – Fabio da Rocha Pais

Contador, benedense desde 2010, trabalhou na AF/GPROC e GDIV. Eleito Diretor Financeiro da AFBNDES em 2016 e reeleito em 2018. 

Diretor Financeiro e Patrimonial – Paulo Rebouças Monteiro Filho

Contador, benedense desde 2006, trabalhou na AC/DERIF e DERISC; e AF/DEPOL e DERES. Conselheiro, indicado pelo patrocinador, no CF da FAPES para o biênio 2018/2019. Eleito Diretor de Esportes da AFBNDES em 2018. Atualmente ocupa a Diretoria Patrimonial da AFBNDES. 

Diretora Institucional I (Assuntos Jurídicos) – Juliana Dudkiewicz Romeiro Viana

Advogada, benedense desde 2008, trabalhou nas antigas Áreas de Administração e Administração e Recursos Humanos (AARH) e, posteriormente, no Departamento Jurídico da AARH. Atualmente, trabalha na AJ1, no JUCOMP. Eleita Conselheira do CD da AFBNDES em 2019. 

Diretora Institucional II (Seminários) – Eva Khury

Técnica administrativa, benedense desde 2010, trabalha na Área Financeira. Formada em Ciências Sociais, com mestrado em Política Públicas. Foi delegada nos Congressos de Empregados do BNDES que preparavam as Negociações Coletivas. 

Diretor Institucional III (Educação) – Luís Otávio Reiff

Economista, benedense desde 2004, trabalhou em diversas unidades: AI, AMC, AS, GP, AGS, AF e ACRI. Foi do Assessor do Presidente Luciano Coutinho (2008 a 2016), gerente de Relacionamento Institucional na ACRI (2018-19) e atualmente trabalha na AGOV, no atendimento a estados e municípios. Suas principais áreas de trabalho são: gestão e finanças públicas, desenvolvimento regional, social e ambiental, pesquisa e formulação de políticas governamentais, articulação e coordenação de projetos. 

Diretor das Representações (DEREG, DENOR, DESUL) – Gustavo Antônio Galvão dos Santos 

Economista, benedense desde 2004, trabalhou em diversas unidades: AP, AS, AOI, ADIG. Requisitado a Brasília permaneceu 1 ano na Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, e 6 anos no Senado Federal. Atualmente trabalha na ADIG no relacionamento com instituições e entidades importantes para as micro e pequenas empresas. Suas principais áreas de trabalho são: finanças públicas, desenvolvimento regional, social e ambiental, pesquisa e formulação de políticas governamentais, articulação, coordenação de projetos, relacionamento institucional, macroeconomia, economia industrial, economia agrícola, infraestrutura, projetos de lei e legislação econômica, tributação, economia internacional, finanças e estruturação de projetos financeiros.