EM DISCUSSÃO
Os "novos" rumos da economia brasileira

A edição de março do Jornal dos Economistas (www.corecon-rj.org.br) discute as primeiras medidas e as sinalizações do novo governo e seus impactos internos e nas relações e comércio internacionais do país.

Paulo Nogueira Batista Jr., ex-vice-presidente do Banco dos Brics, analisa em entrevista as perspectivas da economia, as guinadas nas relações internacionais, os anúncios da contrarreforma da Previdência, privatização de estatais, esforço para zerar o déficit público e independência do BC, o custo Brasil e o papel do setor financeiro.

Marcelo Carcanholo, da UFF, avalia que, apesar das indefinições do "novo" governo, já está claro que veremos o mesmo filme, protagonizado pela adoção de políticas neoliberais em países periféricos, cujo final previsível e infeliz será o aprofundamento dos problemas estruturais do Brasil.

Adhemar Mineiro, doutorando da UFRRJ, afirma que o governo dá continuidade às políticas de Temer. As projeções de crescimento para 2019 serão rebaixadas até se aproximarem da estagnação da qual não conseguimos sair. A situação pode ficar ainda pior, no caso de uma crise internacional ou de turbulências políticas internas.

Giorgio Romano, da UFABC, identifica três grupos no governo: os ultraliberais de Guedes, que tocam a economia; o pessoal de ideias curiosas, como Ernesto Araújo; e os militares. O que o eleitorado quer é emprego e renda. Se a equipe econômica não conseguir mostrar serviço, as contradições no governo se acentuarão, ainda que os conservadores populistas e os militares sequer tenham propostas alternativas para a economia.

Dercio Munhoz, ex-presidente do Cofecon, destaca três medidas do governo, que é pautado pelo liberalismo radical: a desorganização da estrutura administrativa, com o fechamento de ministérios e concentração no Ministério da Economia; a liquidação das empresas estatais, sob o pretexto da redução da dívida pública; e a destruição da previdência pública, com regras que postergam ou impedem o acesso à aposentadoria e reduzem a assistência aos idosos.

 

Editorial

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Opinião

O papel do BNDES no desenvolvimento econômico do Brasil, por Maurício Borges Lemos

 

ESPECIAL FAPES/ELEIÇÃO 2019
Eleição para Conselhos acontece de 13 a 21 de março

 

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AGENDA

Aprovado calendário da eleição para CD e CF da AFBNDES

Foi aprovado ontem, no CD, o calendário oficial da eleição que renovará os Conselhos Deliberativo e Fiscal da AFBNDES (mandato 2019-2021). O edital de convocação do pleito será publicado em 5 de abril; a inscrição de candidatos se dará de 30 de abril a 14 de maio; a votação acontecerá em 29 de maio; a proclamação dos eleitos ficou marcada para 7 de junho; e a posse dos novos conselheiros para 1º de julho.

A eleição é para o preenchimento de, no máximo, 25 vagas no Conselho Deliberativo; e de seis vagas no Conselho Fiscal, sendo três efetivas e três suplentes.