A pandemia de
Covid-19 tornou
ainda mais aguda a
crise econômica
estrutural do Estado
do Rio de Janeiro.
Como reverter esse
quadro é o tema da
edição de março do
Jornal dos
Economistas (JE),
publicado pelo
Corecon-RJ.
O deputado Waldeck
Carneiro aponta, no
jornal, que a
pandemia legou
perdas descomunais
ao Rio, que já
sofria com a
cobrança do ICMS no
destino, Lei Kandir,
baixos repasses da
União, variações do
preço do petróleo,
destruição
“lavajatista” na
Petrobras, indústria
naval e
empreiteiras,
desgovernos
estaduais e isenções
tributárias
irresponsáveis. “A
crise é de receita e
não comporta
soluções
neoliberais.
Precisamos enfrentar
as desigualdades
sociais e derrotar
as narcomilícias”,
defende.
Adilson de Oliveira,
da UFRJ, afirma que
a China é o parceiro
necessário para o
resgate do
desenvolvimento
industrial assentado
na atividade
petrolífera. Ele
defende a retomada
do Comperj, remoção
dos incentivos do
Repetro e cobrança
de um adicional de
ICMS das operadoras
que descumprem o
conteúdo local.
Bruno Sobral, Bruno
Cabral e Maria
Paiva, da Uerj,
criticam o Regime de
Recuperação Fiscal,
camisa de força que
serve a uma lógica
de agiotagem e
sacrifica
compromissos sociais
por obrigações
financeiras, com
perda de autonomia
federativa. “O
serviço público
precisa ser
fortalecido e
coordenar esferas
decisórias para
geração de emprego e
renda,
competitividade
produtiva e
desenvolvimento
regional”, destacam.
Karine Pontes,
especialista em
Finanças Públicas na
Alerj, faz um
histórico da
deterioração das
contas do Estado do
Rio, com a queda na
arrecadação e o
descontrole da
dívida pública. Para
ela, o estado
precisa construir um
planejamento
estratégico de longo
prazo em parceria
com centros
acadêmicos para
criar mecanismos de
monitoramento dos
setores
incentivados.
Alexandre Freitas e
Luciana Ferreira, da
UFRRJ, avaliam que o
Rio experimenta
talvez a pior crise
de sua história,
agravada pela
recessão nacional e
a pandemia. “As
atividades ligadas
ao mar, como as
indústrias de óleo e
gás e naval e a
pesca, podem se
tornar um caminho
para a retomada”,
aponta.
Lamounier Erthal,
Diná Ramos e Edmir
Amanajás, da UFRRJ,
relatam que seus
estudos nos
municípios no
entorno da Baía da
Ilha Grande
evidenciam os fortes
impactos da
pandemia, inclusive
o aumento da fome.
Segundo eles, a
fragilidade técnica
da máquina
administrativa pode
agravar a miséria.
Dia Internacional da
Mulher
Em homenagem ao Dia
Internacional da
Mulher, o artigo do
Fórum Popular do
Orçamento analisa as
políticas públicas
relacionadas às
mulheres no
Município e Estado
do Rio e o impacto
da
representatividade
feminina no
parlamento.
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