Movimento

Edição nº1431– sexta-feira, 5 de março de 2021

A crise do Estado do Rio agravada pela pandemia, no JE 

Em artigo do Fórum Popular do Orçamento, políticas públicas relacionadas às mulheres e o impacto da representatividade feminina no parlamento

A pandemia de Covid-19 tornou ainda mais aguda a crise econômica estrutural do Estado do Rio de Janeiro. Como reverter esse quadro é o tema da edição de março do Jornal dos Economistas (JE), publicado pelo Corecon-RJ.

O deputado Waldeck Carneiro aponta, no jornal, que a pandemia legou perdas descomunais ao Rio, que já sofria com a cobrança do ICMS no destino, Lei Kandir, baixos repasses da União, variações do preço do petróleo, destruição “lavajatista” na Petrobras, indústria naval e empreiteiras, desgovernos estaduais e isenções tributárias irresponsáveis. “A crise é de receita e não comporta soluções neoliberais. Precisamos enfrentar as desigualdades sociais e derrotar as narcomilícias”, defende.

Adilson de Oliveira, da UFRJ, afirma que a China é o parceiro necessário para o resgate do desenvolvimento industrial assentado na atividade petrolífera. Ele defende a retomada do Comperj, remoção dos incentivos do Repetro e cobrança de um adicional de ICMS das operadoras que descumprem o conteúdo local.

Bruno Sobral, Bruno Cabral e Maria Paiva, da Uerj, criticam o Regime de Recuperação Fiscal, camisa de força que serve a uma lógica de agiotagem e sacrifica compromissos sociais por obrigações financeiras, com perda de autonomia federativa. “O serviço público precisa ser fortalecido e coordenar esferas decisórias para geração de emprego e renda, competitividade produtiva e desenvolvimento regional”, destacam.  

Karine Pontes, especialista em Finanças Públicas na Alerj, faz um histórico da deterioração das contas do Estado do Rio, com a queda na arrecadação e o descontrole da dívida pública. Para ela, o estado precisa construir um planejamento estratégico de longo prazo em parceria com centros acadêmicos para criar mecanismos de monitoramento dos setores incentivados.

Alexandre Freitas e Luciana Ferreira, da UFRRJ, avaliam que o Rio experimenta talvez a pior crise de sua história, agravada pela recessão nacional e a pandemia. “As atividades ligadas ao mar, como as indústrias de óleo e gás e naval e a pesca, podem se tornar um caminho para a retomada”, aponta.  

Lamounier Erthal, Diná Ramos e Edmir Amanajás, da UFRRJ, relatam que seus estudos nos municípios no entorno da Baía da Ilha Grande evidenciam os fortes impactos da pandemia, inclusive o aumento da fome. Segundo eles, a fragilidade técnica da máquina administrativa pode agravar a miséria. 

Dia Internacional da Mulher

Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, o artigo do Fórum Popular do Orçamento analisa as políticas públicas relacionadas às mulheres no Município e Estado do Rio e o impacto da representatividade feminina no parlamento.

Para acessar o Jornal dos Economistas, clique aqui.  

 

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