A inclusão
na PEC Emergencial
da proposta de
revogação dos
repasses
constitucionais
do FAT ao
BNDES mostra
mais uma vez que o
diagnóstico que
fizemos reiteradas
vezes estava
correto.
O atrofiamento
– o desmonte –
do
BNDES é
um projeto. Um
projeto que contou e
conta com executores
que foram
informados, talvez,
apenas de parte do
plano completo.
Alguns receberam a
missão de criar a
TLP. Outros de
viabilizar a
devolução de
recursos
ao Tesouro
ou liquidar a
carteira da
BNDESPAR. Cada
“especialista”
encontrou uma forma
de justificar para
si mesmo que aquela
medida,
isoladamente, não
comprometeria o
Banco.
O que não foi
percebido, ou não
se
quis se perceber, é
que todas
as medidas
juntas,
inevitavelmente,
acabam com o BNDES.
Não estamos
tratando
de teoria da
conspiração. Estamos
falando de um
projeto concreto.
Denunciamos isso
numa das primeiras
comunicações para os
empregados
quando
a TLP ainda não
tinha esse nome. Num
artigo de 2004, na
Casa das Garças, os
principais contornos
dessa estratégia
foram apresentados
pelo economista
Pérsio
Arida.
Quando lembramos
isso não
é para
dizer:
“eu
te disse, não te
disse?”, mas para
frisar:
“você, que antes
tinha dúvidas, agora
não tem mais razão
para alimentá-las”.
Precisamos do seu
apoio, junte-se a
nós em defesa do
BNDES!
A batalha no
Congresso
A indignidade do
governo no
tratamento
ao
BNDES
– afinal,
estão tentando
acabar com o
principal funding
do Banco sem
enfrentar o debate
no Congresso e na
opinião
pública
–
sofreu alguns reveses
esta
semana.
O Congresso agora
sabe que, mais uma
vez, o governo
incluiu um
‘jabuti’
para tocar sua
agenda
liberal extremista
contra o BNDES. Nem
a pandemia amolece a
rigidez dogmática da
equipe econômica.
Ao contrário dos
derrotistas que
sempre disseram que
o BNDES tinha
perdido o debate na
opinião pública, a
reação até agora no
Congresso tem sido,
mais uma vez,
positiva.
Conseguimos
três emendas que
defendem o BNDES
do
‘jabuti’
covardemente
plantado pelo
governo.As
emendas em apoio à
manutenção do
funding do BNDES
conseguiram
assinaturas
suficientes para
serem submetidas à
votação, prevista
para a próxima
quarta-feira, 3 de
março.
Continuaremos
lutando até a última
hora para impedir o
desastre para o país
que significa essa
conspiração de
carrascos e covardes. |