O tema da edição de
junho/2020 do Jornal
dos Economistas,
publicado pelo
Corecon-RJ, é a
crise econômica,
sanitária, social,
política e moral que
se abate sobre o
Brasil. Plinio de
Arruda Sampaio,
da plataforma
Contrapoder, aponta
que a ausência de
políticas públicas,
sob o silêncio
hipócrita de uma
burguesia tosca, de
espírito
ultraegoísta e
imediatista, é hoje
o principal
obstáculo ao
enfrentamento da
pandemia e depressão
no Brasil.
Luiz Filgueiras,
da UFBA, afirma que
a crise tornou
evidente a
desigualdade social
brasileira e a
importância do
Estado e do SUS.
Terminada a
urgência, a política
econômica, balizada
pelo ajuste fiscal,
será reestabelecida.
“Não há mais como
tergiversar: o
Governo Bolsonaro,
um casamento entre o
neoliberalismo e
neofascismo, é uma
ameaça à democracia
e precisa ser
deposto”.
Esther Dweck,
do IE/UFRJ, ressalta
que a pandemia
mostrou os limites
das políticas de
Estado mínimo. Mas o
governo sinaliza
que, tão logo passe
a fase aguda da
pandemia, os cortes
de gastos sociais e
a redução do Estado
de Bem-Estar Social
serão retomados, de
acordo com as regras
do teto de gastos.
João Sicsú,
do IE/UFRJ, cita o
New Deal nos EUA e
um relatório
britânico durante a
Segunda Guerra como
experiências de
planejamento em
épocas de crise que
motivaram a
constituição de
Estados de Bem-Estar
Social. O Brasil
deveria aproveitar a
pandemia para lançar
as bases de um
planejamento que
almeje o pleno
emprego,
desenvolvimento
científico e
tecnológico e
soberania.
Carlos Grabois
Gadelha,
da Fiocruz, enfatiza
que a pandemia
reafirmou a
necessidade de uma
política industrial
para a saúde, tese
defendida há duas
décadas pela sua
instituição: “O país
precisa consolidar
um Complexo
Econômico-Industrial
da Saúde para
reduzir a
vulnerabilidade do
SUS.”
Antonio José Alves
Junior,
da UFRRJ, defende o
aumento do gasto
público para a
expansão do emprego
e infraestrutura.
Mas, enquanto a
pandemia ainda se
acelera no Brasil,
já se ouve a defesa
“técnica” e política
da austeridade para
a recuperação da
economia. O artigo
do Fórum faz um
raio-X do SUS no
Estado do Rio de
Janeiro com base em
dados físicos e
quantitativos e em
despesas
orçamentárias.
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