MOVIMENTO
A ascensão da Ásia no cenário econômico global

A edição de abril do Jornal dos Economistas (http://www.corecon-rj.org.br) propõe a discussão da tese de que o eixo principal do dinamismo econômico mundial se transferiu da América do Norte e da Europa Ocidental para a Ásia, onde pontifica a China.

Bruno De Conti, da Unicamp, afirma que o Sul/Sudeste da Ásia, de uma região esquecida do mundo, tornou-se uma engrenagem importante da economia global, mas os EUA permanecem o "consumidor em última instância" do mundo. Ele ressalta as mudanças nas políticas internas da China e a Nova Rota da Seda, maior plano de investimento em infraestrutura da história da humanidade.

Isabela Nogueira, da UFRJ, aponta que, para além do crescimento do PIB, a economia chinesa produziu em 40 anos três milagres: mudança estrutural continuada com subida nas cadeias globais de valor, autonomia na relação com o capital externo e brutal redução da pobreza. Essa trajetória de desenvolvimento exitosa deve-se à expansão financeira sem financeirização, participação das empresas estatais e agricultura familiar.

Elias Jabbour e Alexis Dantas, da Uerj, comparam as experiências de cathing up do Japão e Coreia do Sul com o caso da China, que retirou da linha de pobreza 840 milhões de pessoas em 40 anos. Eles ressaltam que a alternativa chinesa surge sob o estímulo do socialismo de mercado.

Carlos Eduardo Martins, da UFRJ, destaca que a China busca a transição para uma economia de serviços e indústria de alta tecnologia e prioriza a energia limpa, a redução das desigualdades, a saúde e o bem-estar e a defesa militar de sua soberania e de seus interesses globais, no lugar do eixo dinâmico da economia baseado nas exportações para os Estados Unidos.

Gilberto Maringoni, da Universidade Federal do ABC, analisa as relações internacionais no governo Bolsonaro. O enfraquecimento do Mercosul, a perda de protagonismo junto aos Brics e o papel cada vez mais irrelevante na cena mundial que formam as linhas mestras da política externa de um país em acelerado processo de reprimarização produtiva.

 

Editorial

Tragédia jornalística

Acontece

MANIFESTO
Acorda, BNDES!

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ENCONTRO
Mendonça de Barros no BNDES na próxima terça

Acontece

PLANO DE SAÚDE
Escritório Ayres Britto conduzirá ação judicial

Opinião

Milícias, por Paulo Moreira Franco

 

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EDIÇÕES ANTERIORES

(a partir de 2002)

AGENDA

Eleição para CD e CF: inscrições a partir do dia 30

Começa no dia 30 de abril a inscrição de candidatos e chapas para as eleições que renovarão os conselhos Deliberativo e Fiscal da AFBNDES – biênio 2019/2021. Somente são elegíveis os sócios efetivos que tenham se filiado à Associação 90 dias antes da data da eleição, marcada para 29 de maio; e que não tenham sofrido quaisquer das penalidades previstas estatutariamente no ano de 2018.

Para candidatar-se ao CD, o interessado deverá apresentar à secretaria da entidade requerimento de inscrição assinado pelo próprio ou por cinco eleitores. Para o CF, o requerimento deverá ser assinado por todos os componentes da chapa ou por pelo menos 25 eleitores. Importante: os membros do CD e do CF só podem ser reeleitos para, no máximo, um mandato consecutivo.

As eleições são para o preenchimento de, no máximo, 25 vagas para o Conselho Deliberativo e de seis vagas para o Conselho Fiscal, sendo três efetivas e três suplentes. Para a eleição dos membros do CD, os sócios efetivos poderão sufragar os nomes de, no máximo, nove candidatos.

A votação para o CD será feita em cédula impressa contendo o nome dos candidatos inscritos. Para o CF, a votação será por chapa.