ENCONTRO
Mendonça de Barros no BNDES na próxima terça

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Mendonça de Barros foi presidente do BNDES entre 1995 e 1998

 

Com o intuito de falar sobre o BNDES e seu papel, e recuperar a sua história, a Diretoria da AFBNDES convidou o ex-presidente Luiz Carlos Mendonça de Barros (1995-1998) para vir ao Banco dar o seu testemunho sobre a instituição. Publicamente, Mendonça de Barros vem assumindo posição contrária aos rumos que a instituição vem tomando ultimamente. O encontro acontecerá na próxima terça-feira (30), às 16h, no Teatro Arino Ramos Ferreira (S1 do Edserj). "Convidamos os empregados e empregadas do Banco a lotarem o Arino para prestigiar o ex-presidente. Acreditamos que esse evento será importante para elevar a autoestima da Casa num momento tão difícil da vida do BNDES", destaca Thiago Mitidieri.

Para o presidente da AF, o Banco passou a ser o responsável por todos os problemas do país: "Cai uma ponte, a culpa é do BNDES. Os caminhoneiros entram em greve, a culpa é do BNDES. Até em relação às seculares tragédias causadas pelas enchentes na cidade do Rio tentam imputar ao Banco alguma responsabilidade".

Os órgãos de controle passaram a criminalizar e perseguir o BNDES e o trabalho do seu corpo técnico, diz Mitidieri: "Já estamos na quarta CPI...Há 4 anos o Banco sofre com comissões de inquérito para apurar os mesmos fatos. Os inimigos de sempre não escondem mais o desejo de ver o BNDES extinto. O dano à imagem da instituição é brutal".

O presidente da Associação destaca dois episódios recentes que ilustram o drama: "Em artigo no jornal O Globo, de 18/4, o colunista Merval Pereira, ao analisar de forma desumana o suicídio do ex-presidente peruano Alan Garcia, deixa a entender que o BNDES fez parte de esquemas de corrupção da Odebrecht com o setor público peruano. Mas o fato é que o BNDES nunca financiou exportações de serviços de engenharia para obras contratadas pelo setor público peruano. Todas as obras da Odebrecht contratadas pelo governo do Peru foram financiadas ou pela banca privada ou por bancos multilaterais. Em entrevista à imprensa, também em abril, o ministro Paulo Guedes, comentando sobre a recente crise do diesel afirmou: ‘Agora, está dando problema de caminhoneiro. Quem causou? O BNDES, que deu financiamento (...)’. O ministro age como um ilusionista. Retira a luz da causa principal, que é a política de combustíveis do governo, que encarece e torna instável o preço do diesel – além de enfraquecer a Petrobras –, e usa a ‘Geni’ do momento para manipular a opinião e distrair o público".

"Será que depois desse estrago ainda sobrou algum ‘amigo’? Onde estão as pessoas que conhecem realmente o BNDES e sabem da sua importância histórica para o desenvolvimento nacional? Os defensores do BNDES certamente estão entre aqueles que reconhecem o gigantesco serviço que o Banco vem prestando ao Brasil ao longo dos seus 66 anos de existência e a importância para o futuro do país continuar contando com um banco nacional de desenvolvimento forte e atuante", finaliza Mitidieri.

 

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Eleição para CD e CF: inscrições a partir do dia 30

Começa no dia 30 de abril a inscrição de candidatos e chapas para as eleições que renovarão os conselhos Deliberativo e Fiscal da AFBNDES – biênio 2019/2021. Somente são elegíveis os sócios efetivos que tenham se filiado à Associação 90 dias antes da data da eleição, marcada para 29 de maio; e que não tenham sofrido quaisquer das penalidades previstas estatutariamente no ano de 2018.

Para candidatar-se ao CD, o interessado deverá apresentar à secretaria da entidade requerimento de inscrição assinado pelo próprio ou por cinco eleitores. Para o CF, o requerimento deverá ser assinado por todos os componentes da chapa ou por pelo menos 25 eleitores. Importante: os membros do CD e do CF só podem ser reeleitos para, no máximo, um mandato consecutivo.

As eleições são para o preenchimento de, no máximo, 25 vagas para o Conselho Deliberativo e de seis vagas para o Conselho Fiscal, sendo três efetivas e três suplentes. Para a eleição dos membros do CD, os sócios efetivos poderão sufragar os nomes de, no máximo, nove candidatos.

A votação para o CD será feita em cédula impressa contendo o nome dos candidatos inscritos. Para o CF, a votação será por chapa.