8 de março é dia de
celebrar a luta das
mulheres de todo o
mundo. Pedidos por
liberdade, poder,
igualdade e
não-violência
estarão em gritos
nas ruas, em
cartazes nas
manifestações, em
notícias na internet
e, principalmente,
impressos nos rostos
das mulheres.Em
homenagem a
operárias
norte-americanas e
tecelãs russas, que
foram precursoras
nas reivindicações
em prol de melhores
condições de
trabalho e
igualdade, a data se
tornou um marco para
as organizações de
resistência pelos
direitos das
mulheres. Na pauta
das manifestações, o
assédio sexual, a
violência e a
discriminação estão
chamando a atenção
no discurso público,
e a batalha por
mudança é crescente
e determinante para
um futuro mais
igualitário.
Nos últimos anos,
o empoderamento
feminino ganhou
apoio e força nas
redes sociais. O
movimento #MeToo,
nos Estados Unidos,
teve reflexos em
outros países, como
#YoTambien, no
México e Espanha, #QuellaVoltaChe,
na Itália, #BalanceTonPorc,
na França, e #Ana_
kaman, nos Estados
Árabes. No Brasil, a
hastag "EuTambém"
vem acompanhada da #NenhumDireitoAMenos,
que protesta contra
a nova Lei
Trabalhista e a
Reforma da
Previdência.
Mulheres nas ruas
– Hoje (8),
organizações
feministas de mais
de 50 países vão às
ruas em mobilização
pela causa das
mulheres. No Brasil,
há eventos marcados
em mais de 50
cidades.
No Rio de
Janeiro, haverá um
ato unificado com o
tema "É pela vida
das mulheres!", com
concentração na
Candelária a partir
das 16h e
participação de
diversos movimentos
sociais em defesa de
bandeiras como a
luta pelo fim de
todas as violências
contra a mulher,
pela legalização do
aborto, contra a
reforma da
Previdência, contra
a nova Lei
Trabalhista e não à
intervenção militar.
As organizadoras
da manifestação
sugerem o uso de
peças de roupa ou
adereços nas cores
lilás, roxa ou
violeta como forma
de demonstrar
unidade na luta e
adesão ao movimento.