Questões econômicas
A Comissão do Banco informou
que ainda não recebeu, da
Secretaria de Controle das
Empresas Estatais (Sest),
sinalização a respeito dos
pleitos econômicos da Pauta
de Reivindicações dos
Empregados do Sistema
BNDES.
Em negociação com o Comando
Nacional dos Bancários, na
última quarta-feira (28), a
Fenaban manteve sua proposta
de 7% de reajuste dos
salários e abono de R$ 3,5
mil em 2016. Para 2017 (o
Acordo seria de dois anos),
a proposta é de reposição da
inflação mais 0,5% de
aumento real – com vales e
auxílios corrigidos pelos
respectivos índices.
O Comando Nacional dos
Bancários rejeitou a
proposta da Fenaban na
própria mesa, por
considerá-la insuficiente,
manteve a greve e orientou
os sindicatos a realizarem
assembleias na próxima
segunda-feira (3) para
debater os rumos do
movimento.
FAMS e FAPES
Os representantes das
Empresas do Sistema BNDES
apresentaram posição global
a respeito das cláusulas
relativas ao FAMS e à FAPES
presentes na Pauta de
Reivindicações de 2016 e no
Acordo Coletivo de Trabalho
de 2014 (renovação). O Banco
quer que alguns desses temas
sejam pactuados fora do
ACT.
A Comissão dos Empregados
estudará os pontos da
proposta global do Banco e
se posicionará na próxima
rodada.
Anistiados
Em resposta ao pleito dos
empregados anistiados
presentes na cláusula 14ª da
Pauta de Reivindicações
(Regularização da Situação
Funcional e Previdenciária
dos Empregados Anistiados),
a Comissão das Empresas
orientou a Representação dos
Funcionários a procurar a
Área Jurídica do Banco
(Departamento de
Contencioso), alegando que
as Empresas já cumpriram
todos os requisitos legais a
respeito do tema.
A Comissão dos Empregados
protestou contra a postura
do Banco de não querer
discutir as reivindicações
dos empregados na mesa de
negociação e de não estar
aberta a resolver tais
questões
administrativamente, como já
foi feito em outras empresas
públicas.
Os representantes das
entidades sindicais – que
integram a Comissão dos
Empregados – deixaram
registrada sua indignação em
relação à postura do Banco
de bloquear a discussão em
mesa sobre temas que
envolvem a busca de isonomia
de tratamento na Casa. Para
a Representação dos
Funcionários, o debate sobre
o tema não foi esgotado.
Grupamento C
Outro tema que envolve
tratamento não isonômico na
política de recursos humanos
do BNDES.
A Comissão do Banco centrou
sua argumentação no valor da
remuneração dos empregados
do Grupamento C vis-à-vis
ao que é pago no mercado –
quando o pleito busca, na
verdade, assegurar o direito
à promoção por antiguidade e
merecimento previsto para as
demais carreiras do PUCS, de
forma a:
a) possibilitar progressão
salarial vertical, através
da ampliação da tabela
salarial em mais, pelo
menos, 5 (cinco) faixas
salariais, cada uma delas
com o intervalo de reajuste
correspondente a 5% (cinco
por cento);
b) ampliar,
consequentemente, a posição
salarial estabelecida como
limite para a complementação
da aposentadoria pela
FAPES;
c) proceder à revisão do
enquadramento dos referidos
empregados, permitindo a
retroação desta revisão,
levando em consideração o
tempo em que permaneceram
sem o direito a qualquer
promoção vertical.
O tema voltará à mesa.
Próxima rodada
A próxima rodada de
negociação está marcada para
quinta-feira (6), às 15h.
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