O BNDES obteve nota
10 na 4ª
Certificação do
Indicador de
Governança (IG-Sest),
divulgada na última
sexta-feira (9), em
cerimônia em
Brasília. Quatorze
estatais atingiram
essa pontuação. Nas
edições anteriores,
o Banco havia
conquistado nota
9,5.
O IG-Sest é um
reconhecimento às
melhores práticas de
governança nas
estatais. O prêmio
foi entregue à chefe
do Departamento de
Compliance do BNDES,
Patrícia Gouveia,
por Fernando Antônio
Soares, secretário
de Coordenação e
Governança das
Empresas Estatais.
"Desde o primeiro
ciclo de avaliação,
o BNDES vem obtendo
notas elevadas,
sendo classificado
no nível 1 de
governança. Isso
comprova os esforços
dos últimos anos no
aperfeiçoamento da
gestão e da
transparência e
demonstra o
compromisso da
instituição na busca
constante pela
evolução das suas
práticas internas",
disse Patrícia.
Neste quarto ciclo,
a média das empresas
estatais federais
cresceu 16%,
passando de 7,3
pontos para 8,48
pontos. Entre as
mais de 60 empresas
públicas e
sociedades de
economia mista
avaliadas, o BNDES
ficou entre as 14
mais bem
classificadas no
ranking, junto com
Banco do Brasil,
Caixa, Eletrobras e
Petrobras.
Governança –
A Secretaria de
Coordenação e
Governança das
Empresas Estatais (Sest),
vinculada à
Secretaria de
Desestatização,
Desinvestimento e
Mercados do
Ministério da
Economia, mensura os
avanços de melhores
práticas de
governança nas
empresas estatais,
utilizando como
instrumento de
controle contínuo o
Indicador de
Governança (IG-Sest).
A metodologia
aplicada contempla
as seguintes
dimensões: gestão,
controle e
auditoria;
transparência das
informações; e, por
fim, conselhos,
comitês e diretoria.
A partir dos
resultados
apresentados no
período, são
aferidas notas de
classificação e o
nível de
certificação da
empresa. "O
resultado mostra o
quanto as empresas
públicas brasileiras
são eficientes. Ao
contrário do que
pretende o governo,
esse indicador não
deve ser usado para
avalizar a
privatização. Pelo
contrário: deve ser
usado para valorizar
a manutenção dessas
empresas como
patrimônio do povo
brasileiro", aponta
a coordenadora do
Comitê Nacional em
Defesa das Empresas
Públicas, Rita
Serrano.
Rita, que é
conselheira eleita
do Conselho de
Administração da
Caixa, destaca que
no caso do banco
centenário a
certificação prova
"a capacidade da
empresa e de seus
empregados em
superar limites e
dificuldades, e que,
ao contrário do que
diz o senso comum e
a grande imprensa,
empresas públicas
podem ser tão ou
mais eficientes que
as privadas, além de
terem a nobre missão
social como regra
fundamental. É uma
realidade que faz
aumentar a convicção
na relevância da
Caixa pública,
sustentável e focada
no desenvolvimento
do Brasil".