Acontece

Edição nº1358 – quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Bancários participam de movimento nacional contra a reforma da Previdência

wsantos

Bancários, estudantes, professores e trabalhadores de várias categorias tomaram as ruas das principais capitais do país, na última terça-feira (13), em protesto contra o corte de verbas para a Educação e a proposta de reforma da Previdência, que tem como principal objetivo retirar direitos dos trabalhadores. Na foto ao lado, a representação do Sindicato dos Bancários do Rio na Av. Rio Branco, com a presidente Adriana Nalesso à frente.

Para a presidente da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, as manifestações monstram grande discordância com as medidas adotadas pelo governo federal. "Na última sexta-feira, os funcionários do Banco do Brasil protestaram contra o desmonte da instituição. Hoje, 13 de agosto, os trabalhadores e estudantes saíram às ruas contra a reforma da Previdência Social e o corte de verbas para a Educação. Ainda esta semana, os empregados da Caixa Econômica Federal estarão defendendo o seu plano de saúde. Isso reforça nosso entendimento de que os trabalhadores continuarão lutando pela manutenção de seus direitos", destacou. 

 

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ACONTECE

Sobre a ação judicial contra a Resolução 23 da CGPAR

Antes de apreciar o pedido de liminar formulado pelas Associações do Sistema BNDES para suspender os efeitos da Resolução 23/2018 da CGPAR, que afeta os planos de saúde das estatais federais, o juízo da 21ª Vara Federal Cível do Distrito Federal decidiu abrir prazo para que a União se manifestasse sobre o mesmo.

Em cumprimento à referida decisão, em 29 de julho a União protocolou petição de defesa da legalidade da Resolução. Por sua vez, as Associações, em réplica, refutaram tais argumentos e reiteraram a urgência da concessão da medida liminar. Após as manifestações de ambas as partes, o processo foi remetido para o gabinete do juiz, que proferirá a sua decisão nos próximos dias.

De acordo com informações obtidas junto à secretaria da 21ª Vara Federal, a demora na apreciação do pedido de liminar ocorre em virtude da ausência do juiz titular, que foi convocado para substituir um desembargador em uma das turmas do Tribunal Regional da 1ª Região e retornou ao seu posto nesta quarta-feira (14).

Como os juízes substitutos se revezaram em rodízio praticamente diário, acredita-se que nenhum deles se sentiu seguro o suficiente para julgar questão de tamanha repercussão, mesmo que liminarmente.

Cabe ressaltar que tal vara é especializada em matérias relacionadas a planos de saúde. Logo, são decididos diariamente pedidos de tutela de urgência relacionados a internações, autorizações para procedimentos cirúrgicos, entre outras questões de "vida ou morte", fator que certamente contribuiu para que os juízes substitutos conferissem prioridade a estes casos.