Acontece

Edição nº1358 – quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Campanha para a manutenção do Fundo Amazônia

Aumento do desmatamento, garimpo ilegal, indígenas ameaçados, pesquisadores censurados, congelamento de doações para proteção ambiental. A Amazônia está sob ataque. E tudo pode ficar ainda pior se perdermos o Fundo Amazônia, maior projeto global de financiamento para a preservação da floresta.

A própria ministra do meio ambiente da Alemanha, Svenja Schulze, depois de anunciar o congelamento de 35 milhões de euros (R$ 155 milhões) para a proteção ambiental no Brasil, já defende reavaliar também os repasses alemães para o Fundo Amazônia. "Da perspectiva do Ministério Federal do Meio Ambiente, a participação da Alemanha no Fundo Amazônia também precisa ser revista. Uma decisão sobre como proceder deverá ser coordenada com os outros doadores, de acordo com o ponto de vista do Ministério do Meio Ambiente. Já estamos falando sobre isso", afirmou à imprensa um porta-voz da ministra na última segunda-feira (12).

"Apoiamos a região amazônica para que haja muito menos desmatamento. Se o presidente [Bolsonaro] não quer isso no momento, então precisamos conversar. Eu não posso simplesmente ficar dando dinheiro enquanto continuam desmatando", afirmou Svenja Schulze à agência de notícias alemã Deutsche Welle.

Nosso tempo é urgente e precisamos agir. A Amazônia não pode ser destruída por um governo irresponsável. Envie um e-mail de pressão para o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e defenda o presente e o futuro do planeta: http://www.pressione.emdefesadofundoamazonia.com.br

O site em Defesa do Fundo Amazônia é uma iniciativa da AFBNDES em parceria com a Associação dos Servidores do Ibama e ICMBio.

 

Editorial

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(a partir de 2002)

ACONTECE

Sobre a ação judicial contra a Resolução 23 da CGPAR

Antes de apreciar o pedido de liminar formulado pelas Associações do Sistema BNDES para suspender os efeitos da Resolução 23/2018 da CGPAR, que afeta os planos de saúde das estatais federais, o juízo da 21ª Vara Federal Cível do Distrito Federal decidiu abrir prazo para que a União se manifestasse sobre o mesmo.

Em cumprimento à referida decisão, em 29 de julho a União protocolou petição de defesa da legalidade da Resolução. Por sua vez, as Associações, em réplica, refutaram tais argumentos e reiteraram a urgência da concessão da medida liminar. Após as manifestações de ambas as partes, o processo foi remetido para o gabinete do juiz, que proferirá a sua decisão nos próximos dias.

De acordo com informações obtidas junto à secretaria da 21ª Vara Federal, a demora na apreciação do pedido de liminar ocorre em virtude da ausência do juiz titular, que foi convocado para substituir um desembargador em uma das turmas do Tribunal Regional da 1ª Região e retornou ao seu posto nesta quarta-feira (14).

Como os juízes substitutos se revezaram em rodízio praticamente diário, acredita-se que nenhum deles se sentiu seguro o suficiente para julgar questão de tamanha repercussão, mesmo que liminarmente.

Cabe ressaltar que tal vara é especializada em matérias relacionadas a planos de saúde. Logo, são decididos diariamente pedidos de tutela de urgência relacionados a internações, autorizações para procedimentos cirúrgicos, entre outras questões de "vida ou morte", fator que certamente contribuiu para que os juízes substitutos conferissem prioridade a estes casos.