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EDITORIAL
O que precisa
ser dito em relação ao BNDES e à
operação da JBS |
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I
Que as acusações
mais graves e mais
propaladas pela
mídia são
descabidas.
Por exemplo, o prazo
de avaliação de 22
dias na aquisição da
National Beef e
Smithfield não é
sinal de
favorecimento. A
questão aqui envolve
apenas a convenção
para medir o prazo
de avaliação. Na
prática, a avaliação
ocorreu por meses no
BNDES. Propriamente
comparada ao
universo de
operações
semelhantes,
verifica-se que o
prazo de avaliação
dessa operação está
muito longe de ser
excepcional.
A alegação de que o
Banco abriu mão de
garantias nas
operações de renda
variável com a JBS
não procede porque
essas operações, que
envolvem
participação
societária, não são
operações de crédito
(que tipicamente
contam com
instrumentos de
garantia real ou
fidejussória). E no
caso das debentures
conversíveis, elas
eram mandatoriamente
conversíveis e só
poderiam ser pagas
com ações (não
geravam fluxo de
pagamento de juros).
Como as ações já
existiam, a
"garantia" estava
dada.
Os técnicos do
Tribunal de Contas
da União (TCU)
entenderam os dois
pontos acima, mas
não seus ministros.
II
Que a investigação
policial precisa ser
racionalizada. A
responsabilidade
sobre tomada de
decisão no BNDES não
é igualmente
distribuída entre
seus membros. Como
podemos entender que
a investigação
policial proceda sem
levar isso em
consideração? Uma
investigação
criminal não deveria
começar com os que
assinaram a Ata de
Diretoria e não,
como está ocorrendo,
com os que assinaram
relatórios de
análise e notas
técnicas?
III
Que depois de três
(3) anos de
investigações,
incluindo uma
Comissão Parlamentar
de Inquérito (CPI),
não vemos razão para
duvidar da correção
ética do quadro
funcional do BNDES.
As conduções
coercitivas da
operação Bullish, as
declarações de
ministros do TCU em
relação ao BNDES, o
tratamento político
dado pelo órgão em
relação a
explicações técnicas
fornecidas pelo
BNDES na operação da
JBS e a mal
fundamentada peça
jurídica que levou
ao bloqueio de bens
de 18 funcionários
na operação de São
Fernando são
evidências da
distância que
estamos de uma
atuação racional e
isenta dos órgãos de
controle no Brasil.
IV
Que não há nenhuma
"moralização"
ocorrendo no
processo de nomeação
de conselheiros em
empresas investidas
da BNDESPar.
Os empregados do
BNDES indicados para
conselhos de
administração ou
fiscal das empresas
investidas pelo
Banco não recebem
remuneração no
exercício dessa
atividade.
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VERSÃO IMPRESSA |
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(arquivo em PDF) |
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AGENDA |
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PREVIDÊNCIA
AFs indicam nomes para
Mesa FAPES
As
Associações de
Funcionários do Sistema
BNDES e a APA fecharam
os nomes indicados para
compor a Mesa FAPES,
representando os
Participantes do Plano
Básico de Benefícios,
administrado pela
Fundação de Previdência.
São eles: Thiago
Mitidieri e Eric Flores
(AFBNDES); Jorge Velloso
e Amaury Barreto (AFFINAME);
Claudio Abreu e Luiz
Antonio dos Santos (AFBNDESPAR);
Antonio Miguel e Luiz
Borges (APA); Claudia
Ricaldoni e Mauro
Bottino (ANAPAR); e
representantes das
submassas: Ricardo Weiss
(assistidos), Carlos
Lazari (ativos não
"porta-joias") e Alex
Costa (ativos
"porta-joias").
Agora, as Associações
estão aguardando o
retorno da Administração
do Banco para combinar o
primeiro encontro do
colegiado e definir a
dinâmica de trabalho e o
cronograma de reuniões. |
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