Realizado em 29 de junho no
Teatro Arino Ramos Ferreira,
com transmissão on-line pelo
MS Teams (vídeo
está disponível na intranet
do Banco),
o evento “Orgulho
de ser e pertencer:
visibilidade LGBTQIA+ no
BNDES” trouxe ao Banco
Samuel Gomes, especialista
em Cultura e Diversidade na
agência Play9, top voice
LGBTQIA+ do LinkedIn, que
apresentou palestra sobre
“Diversidade no Ambiente
Organizacional”, e a
secretária Nacional de
Promoção e Defesa dos
Direitos das Pessoas LGBTQIA+
do Ministério dos Direitos
Humanos e da Cidadania,
Symmy Larrat, primeira
travesti a ocupar um cargo
de secretária no governo
federal, que falou sobre
“Diversidade e Pluralidade
na Defesa dos Direitos
Humanos”.
Interseccionalidade –
Samuel
Gomes
é autor
do
livro “Guardei no Armário –
Trajetórias, vivências e a
luta por respeito à
diversidade racial, social,
sexual e de gênero” e tem um
canal no
YouTube
com o mesmo nome (“Guardei
no Armário”), que, segundo
ele, é classificado pelo
Google como o maior acervo
de histórias de pessoas
LGBTQIAPN+ da América
Latina. No BNDES, Samuel
falou sobre o processo
enfrentado por pessoas
pretas e LGBTQIAPN+ para
ingressar e seguir adiante
no mercado de trabalho,
tendo como base o conceito
de interseccionalidade, e,
em paralelo, trouxe
informações sobre sua
trajetória de vida.
Falando sobre racismo
estrutural, conceito muito
trabalhado pelo ministro dos
Direitos Humanos, Silvio
Almeida, Samuel chamou a
atenção para o racismo que
se estrutura na sociedade
através da política, do
direito e da economia,
campos que operam para o
domínio da “branquitude” e
produzem subtipos de
racismo: institucional,
ambiental, velado,
recreativo e linguístico,
que, em consequência, dão
origem a outros fenômenos
como a marginalização da
população negra, a ausência
de representatividade, o
desemprego, o não acesso à
educação e à saúde, o
encarceramento em massa e a
intolerância religiosa. “É
necessário eu passar por
esses pontos para vocês
compreenderem como eu
cheguei até aqui”, disse.
Samuel Gomes cresceu na
periferia de São Paulo em
uma família humilde,
religiosa e conservadora.
Estudou em escola
particular, com bolsa, e em
escola pública – nas duas
sentiu o peso da
discriminação e da violência
do bullying. Aos seis anos
de idade, como contou, tem a
lembrança de começar a
questionar a própria
sexualidade: “Dentro do
entendimento muito inocente
de uma criança, eu olhava
para os meus amigos com
muito afeto. Mas eu não
podia expressar ou mesmo
entender o que estava se
passando comigo. É por isso
que eu trago pra vocês um
dado sobre a vivência de
crianças e adolescentes
pretos no colégio. Imagina
você ter que crescer
entendendo que vários
atravessadores seus te fazem
ser diferentes dos seus
colegas e que seus
professores não estão
preparados para lidar com
essa situação”.
Em seguida, Samuel trouxe
dados do racismo na
educação: “A taxa de
analfabetismo no Brasil é de
8,9% para as pessoas pretas
ou pardas, enquanto para
pessoas brancas é de 3,6%
(IBGE 2019). 42% de docentes
da educação básica são
brancos, contra 4,1% de
pretos e 25,2% de pardos (Inep
2017)”.
E dados da vivência
LGBTQIAPN+ na escola: “73%
dos alunos LGBTQIAPN+ já
foram agredidos verbalmente;
36% já foram agredidos
fisicamente; 60% se sentem
inseguros no próprio
ambiente escolar; a fobia a
essa comunidade é a terceira
causa de bullying. As
práticas mais comuns são
xingar, ameaçar, amedrontar
intimidar, humilhar,
hostilizar, ofender,
excluir, difamar, assediar,
abusar, gritar, bater,
chutar, empurrar, perseguir,
violentar, apelidar, furtar
ou danificar objetos
particulares de pessoas
LGBTQIAPN+ ou entendidas
como tal. (ABGLT 2016)”.
Samuel disse que quando você
não tem espaço de
acolhimento dentro do
colégio e da sua própria
casa, há terreno fértil para
que as violências só
aumentem (a cada 16 horas
ocorre uma morte por
LGBTfobia no Brasil e muitas
vezes essa violência
acontece dentro de casa). “A
falta de inclusão e
acolhimento já nesses
primeiros anos de vida se
reflete no acesso à educação
e, como um efeito dominó,
limita as chances de
inserção no mercado de
trabalho”, destacou.
“Eu demorei 23 anos para
poder me entender como uma
pessoa LGBT e poder me
aceitar. Hoje tenho 35. Com
23 anos, eu dei meu primeiro
beijo. E crescer sendo LGBT
na periferia me fez ter
muitos medos, principalmente
porque na televisão eu via
referenciais em que eu não
me enxergava”. Samuel
lembrou de um programa de
humor, na TV, em que um pai
se questionava sobre onde
tinha errado na criação do
filho. “E assistindo a esse
programa ao lado dos meus
pais, me dava muito medo
porque na época eu ainda não
era assumido. E ninguém
errou. Não existe erro na
criação de um filho ou de
uma filha LGBTQIA+. Existe
erro na sua conduta quando
um filho ou uma filha tem a
intenção de falar quem é e
não tem acolhimento. Onde é
esse lugar de acolhimento?”,
questionou. “Eu não queria
perder o amor da minha
família, eu não queria não
ter um futuro. E é por isso
que é tão importante o dia
28 de junho (Dia
Internacional do Orgulho
GLBTQIA+), que é tão
importante falar sobre
diversidade e sobre a
realidade das pessoas
LGBTQIA+. Para que lá no
futuro elas possam estar num
ambiente profissional,
exercendo a sua excelência,
elas precisam de uma base
segura, uma base de afeto”.
Samuel apresentou mais dados
sobre a violência contra a
comunidade LGBTQIAPN+ no
Brasil: “51% das pessoas
LGBTs relataram ter sofrido
algum tipo de violência
motivada pela orientação
sexual de gênero. Destas,
94% sofreram violência
verbal. E em 13% das
ocorrências, as pessoas
também sofreram violência
física (ABGLT). Relatório do
Observatório de Mortes e
Violência contra LGBTQIA+
mostra que, em 2021, 316
mortes foram registradas no
país, ante 237 em 2020”
(Rádio Brasil Atual)”.
“No mercado de trabalho, que
é o meu objeto de estudo e
onde eu atuo há mais de 10
anos numa frente de
diversidade, 40% das
empresas não contratam
abertamente pessoas LGBTs,
não contratam pessoas trans,
não contratam pessoas de
recorte de diversidade, em
cargos de entrada ou de
liderança, bem como não dão
ferramentas para que essas
pessoas consigam avançar”,
informou. Segundo dados
apresentados durante a
palestra, 61% das pessoas
LGBTQIA+ escondem sua
sexualidade no trabalho; 41%
já sofreram discriminação
por conta de sua sexualidade
ou identidade de gênero.
Para as mulheres trans e
travestis, o peso do
machismo e da misoginia,
ainda tão forte em nossa
sociedade, oprime as suas
chances de futuro (Grupo
Santo Caos)”.
“A gente está falando sobre
um ciclo de exclusão que
começa na família, passa
pela educação e chega ao
mercado de trabalho. Como
foi pra mim, então, enquanto
negro e gay entrar no
mercado de trabalho? Como
foi conseguir bases para que
eu pudesse estar hoje
liderando uma área de
cultura e diversidade? Todas
essas violências deixam
marcas; a gente carrega
algumas cicatrizes por
longos anos na nossa vida,
como síndrome do impostor,
autossabotagem, medo de
rejeição, medo de se mostrar
e mostrar toda a sua
potência”, exemplificou.
Samuel seguiu sua palestra
apresentando características
do mercado de trabalho que
criam obstáculos para a
diversidade e a inclusão,
como o “viés de afinidade”
(“nossa predisposição a
avaliar melhor e se
relacionar com pessoas que
tenham os mesmos gostos,
histórias e traços parecidos
com os nossos”). “Por isso
que é mais difícil cargos de
direção com mais pessoas
pretas, com mais LGBTs, com
mais PCDs”, ressaltou.
“Que a gente possa
aproveitar esses momentos de
letramento e aprendizado
para entender qual é o
nosso papel nessa mudança.
Vocês precisam se questionar
internamente e entender o
papel de vocês dentro da
empresa, dentro dessa luta.
E não é só sobre o BNDES, é
sobre todos vocês fazerem
essa mudança interna e
externamente”, concluiu.
Orgulho, ser e pertencer –
Symmy Larrat é
paraense radicada em São
Paulo, formada em
Comunicação Social pela
Universidade Federal do
Pará, em Belém, cidade onde
começou sua militância
política. Ela foi a primeira
travesti coordenadora-geral
de Promoção dos Direitos
LGBT da Secretaria de
Direitos Humanos da
Presidência da República, no
governo Dilma Rousseff, e
também coordenou o programa
Transcidadania, da
prefeitura de São Paulo, na
gestão de Fernando Haddad.
Ocupou a presidência da
ABGLT (Associação Brasileira
de Gays, Lésbicas,
Bissexuais, Travestis,
Transexuais e Intersexos),
por dois mandatos. Foi a
primeira travesti a ocupar a
liderança de uma das
principais entidades
representativas do movimento
LGBTQIA+ no Brasil, fundada
em 1995.
De
improviso, a fala bem
humorada e cheia de
significados de Symmy merece
ser assistida na íntegra, no
vídeo disponível na intranet
do Banco.
“Eu queria agradecer o
convite. Eu sou nortista,
sou de Belém do Pará,
travesti, então, quando
ouvia falar do BNDES,
parecia uma coisa que só
tinha em Genebra. Era uma
coisa inalcançável. Então
hoje estar aqui,
representando o governo, é
emocionante. Obrigada por
vocês me permitirem estar em
lugares que eu nunca
imaginei estar”, disse.
Com a agenda intensa por
conta do Mês do Orgulho
LGBTQIA+, Symmy pediu
desculpas pela rouquidão.
“Não estou querendo fazer a
sexy. Essa voz é resultado
de uma agenda extensa que
nós começamos no mês do
Orgulho desde que saí de
Brasília para São Paulo.
Como sou alérgica, isso vem
se aprofundando. Quanto
mais orgulho, menos voz.
Quanto mais orgulho, mais
cansaço”. “É importante
falar em alto e bom som
sobre orgulho, o que nos foi
impedido nos últimos anos.
Então chegar aqui e ver esse
auditório gigante cheio é
muito importante. Parabéns a
todos nós”.
Symmy baseou sua fala no
título do evento: Orgulho de
ser e pertencer. “Primeiro o
ser. A gente luta pelo ser.
Para a gente chegar em quem
sou eu, é uma jornada
percorrida com muitas
histórias de dores. Quem é
esse ser humano? Quem você
pode ser? Você tem que ser
uma pessoa branca, você tem
que ser homem, tem que ser
heterossexual, performar uma
masculinidade para chegar
nesse lugar. E eu tenho dito
por onde tenho passado: a
cisgeneridade, a
heterossexualidade, a
monogamia, o casamento não
existem. Mãe não existe,
porque quando eu falo de
mãe, a imagem de mãe é
daquela mulher que tem que
viver para aquele filho ou
filha. Ela não pode sonhar
com o trabalho, crescer na
carreira, ela só pode pensar
no filho ou na filha. Para
ser monogâmico, eu não posso
pensar que uma outra pessoa
é bonita, a não ser aquela
com quem eu casei. Então
monogamia não existe,
enquanto conceito, enquanto
arquétipo. Ser hétero não
existe, porque se você
abraçar e der um beijo no
rosto de outro homem, por
exemplo, você não é mais
hétero. Esse conceito de ser
é adoecedor para todos nós.
Porque quando você não
alcança, o erro está em
você. O prazer é culposo na
nossa sociedade extremamente
moralista. E eu não estou
falando só de sexo, estou
falando de chocolate também,
porque o conceito de corpo
também é adoecedor. Nós
somos um combo de tortura. E
como é que a gente vai
construir outras fronteiras
do que é o ser?”.
A secretária também falou no
conceito de pertencimento.
“Pertencer perpassa por cada
um olhar para si, se
entender, independe do
formato do seu corpo. Então
eu posso pertencer ao ser
mulher mesmo tendo nascido
com pênis. Mas na sociedade
eu só posso ser essas duas
coisas: homem ou mulher.
Porque o que estiver fora
disso é irracional, é
inaceitável. Então quando eu
chego num lugar e me
apresento como travesti, eu
estou dizendo que eu me
reconheci nesse lugar, eu
pertenço a este lugar. Eu
costumo falar que a gente
não faz transição de gênero,
a gente faz pertencimento de
gênero, porque eu sou o que
eu sinto ser”.
Um outro desafio, segundo
Symmy, é fazer com que
pessoas que vieram de outras
jornadas também possam se
pertencer, “mesmo na gestão
pública, num governo
progressista que ganhou para
vencer o ódio”. “A estrutura
do Estado é feita para
aquele ser patriarcal, o
qual não nos cabe, mas a
gente devagarzinho vai
hackeando o negócio”. E o
orgulho? A secretária diz
que ama o orgulho. “Quando a
gente fala disso, a gente
está falando de uma
estratégia de
contranarrativa a essa
narrativa do ser que nos
persegue e nos tortura. Eu
cresci ouvindo da minha mãe
que se eu fosse daquele
jeito eu não iria chegar a
lugar nenhum, eu não iria
ter emprego. E em
determinado momento eu
guardei meu diploma na
gaveta e fui me prostituir,
porque as pessoas entendiam
que aquele não era o meu
lugar. E uma amiga me
perguntou o que eu estava
fazendo ali. E eu disse que
a mesma coisa que ela:
sobrevivendo. E ela me
falou: Mas se tu está aqui,
nenhuma de nós vai sair
daqui. E naquele dia eu
comecei a construir a minha
história de sair daquele
lugar, para ter orgulho de
toda essa trajetória. O
orgulho é muito potente”.
Falando do BNDES, Symmy
sustentou que a gente não
pode pensar desenvolvimento
sem justiça social: “E isso
não é só para os outros, é
para a gente também. É para
mudar a nossa lógica de
pensar. A gente precisa
desmonetizar o ódio e
monetizar o amor e a vida
sob outros paradigmas.
Monetizar as famílias, os
gêneros, tudo é plural. O
preconceito empobrece, é
oneroso para o Estado, a
pobreza é onerosa. A gente
gasta muito com viatura,
arma, hospital. Se todo
mundo tivesse acesso, a
gente iria diminuir muito o
custo de muita coisa. A
gente iria parar de gastar
para corrigir o problema, se
a gente tivesse
desenvolvimento com justiça
social. Temos que falar para
dentro e para fora, com
estratégias de como apoiar,
de como investir, de como
ser parceiros”.
“E como a gente faz isso sem
governo? Sem mudar o DNA
desse Estado? A gente chegou
construindo uma secretaria
nacional. Não existe outro
lugar na gestão pública em
que a pauta LGBTQIA+ esteja
em tão alto escalão. É muito
orgulho pra gente. Mas isso
não pode ser apenas uma
simbologia, isso tem que ser
vida real”, destacou.
Mesa Redonda –
Dando continuidade ao
evento, após a exibição de
vídeo muito aplaudido pela
plateia com falas dos
colegas Isabel Zborowski,
Thássio Ferreira, Vinicius
Costa, Danilo Amorim e
Rodrigo Parra, foi realizada
uma Mesa Redonda sobre
“Senso de Pertencimento”,
com as presenças de Samuel
Gomes e Symmy Larrat e a
participação de empregados
do Banco: os superintendes
Juliana Santos Cruz (Área
Jurídica de Negócios), Marco
Aurélio Cardoso (Área de
Controladoria) e Nabil Moura
Kadri (Área de Meio
Ambiente), a economista
Renata Del Vecchio Gessullo
e o advogado Thássio
Ferreira, que comandou a
atividade e abriu sua fala
fazendo alguns
agradecimentos: “Quero
começar agradecendo a todo
mundo que está aqui no
palco, que se dispôs a
participar, todo mundo que
está na plateia, que se
dispôs a assistir, e quem
está assistindo a gente
online. Agradecer à direção
da Casa por essa
oportunidade única de a
gente trazer esse tema que
já era hora de ser trazido
com esse grau de empenho,
com essa força, aqui para o
BNDES. Acho que é muito
importante a gente ter essa
oportunidade de ver essa
casa cheia. Quero agradecer
à AFBNDES por ter, desde o
início dessa nova gestão,
estimulado a criação de
comissões de diversidade em
suas diversas acepções, à
ARH, por ter patrocinado
essa agenda, às pessoas que
fazem parte da Comissão de
Diversidade LGBTQIA+ e, por
último, fazer um
agradecimento especial ao
Paulo André [Ortega], que
não pôde estar aqui com a
gente por um problema de
saúde”.
Thássio Ferreira estimulou a
conversa e a roda de
impressões sobre o tema
“Senso de Pertencimento” com
alguns questionamentos: “O
que é pertencer para você?”;
“Como foi a trajetória de
vocês na dimensão LGBTQIA+
no BNDES?”; “Que atitudes
colegas tiveram com vocês no
sentido do acolhimento?”.
Thássio também leu alguns
depoimentos de colegas a
respeito dos temas.
Últimas falas –
O evento foi finalizado com
falas de dois integrantes da
Comissão de Diversidade LGBTQIA+,
Rodrigo Parra e Isabel
Zborowski. “É um orgulho
estar aqui. A primeira
palavra do nome do nosso
evento diz tudo, exatamente
o que a gente sente. Quero
agradecer a todos por
estarem aqui, por
compartilharem esse momento
conosco. Isso é histórico.
Quero agradecer imensamente
à AFBNDES, que tem
trabalhado fortemente na
questão da diversidade,
criou as comissões e as
abrigou na sua estrutura. E
quero fazer um agradecimento
especial à Pauliane [Pauliane
Oliveira, vice-presidente da
Associação], uma longa
defensora da nossa agenda de
diversidade, inclusão e
equidade. Ela abraçou a
iniciativa de criar pilares
de diversidade dentro da AF.
E foi através das comissões
que nós conseguimos criar
hoje o nosso projeto
corporativo de diversidade e
inclui-lo como um tema da
estratégia do Banco. A gente
espera que esse evento seja
o primeiro de muitos e que a
gente possa ter continuidade
ao longo dos próximos anos,
porque diversidade é um tema
que precisa ser trabalhado
todo dia, em todos os
lugares, por todos nós”,
disse Rodrigo Parra.
“Pessoal, obrigada pela
presença. Muito emocionante
a realização desse evento.
Queria dar parabéns aos
colegas que deram
depoimentos, pela coragem de
terem dado esse primeiro
passo. A gente sabe que tem
muitas pessoas no Banco que
ainda não tiveram essa
coragem. Então, gostaríamos
de deixar a mensagem de que
a gente está à disposição
para o que for preciso, caso
queiram conversar, queiram
acolhimento ou simplesmente
sair para beber um chopinho
porque ninguém é de ferro. A
gente tem relatos muito
positivos, nos últimos
meses, de pessoas que nunca
tinham se sentido tão
pertencentes à instituição
quanto agora. Nós estamos
aqui. Obrigada”, finalizou
Isabel Zborowski.
► Veja também...
Orgulho de ser e pertencer.
Por um BNDES mais inclusivo”
Evento, que lotou o Teatro
Arino Ramos Ferreira na
quinta-feira (29/6),
celebrou o Mês
Internacional do Orgulho
LGBTQIA+ |
|
|
|
|
|