Foi realizada na
última quarta-feira
(9) a eleição dos
Representantes
Sindicais de Base do
Sistema BNDES para o
mandato 2022/2023,
como prevê a Cláusula
16ª do ACT 2020.
Seis empregados se
candidataram ao
pleito, com o
seguinte resultado:
Pauliane Oliveira –
528 votos (28,07%),
Paulo Rebouças – 314
(16,69%), Fernando
Newlands – 277
(14,73%), Juliana
Romeiro – 276
(14,67%), Fabio Pais
– 260 (13,82%) e Eva
Khury – 225
(11,96%). Houve
ainda um voto nulo
(0,05%).
Participaram da
eleição 563
votantes, de um
universo de 2.486
empregados.
Cada eleitor poderia
votar em até quatro
candidatos, uma vez
que a Representação
Sindical de Base no
Sistema BNDES é
composta por quatro
membros com mandato
de um ano. Os quatro
mais votados foram
eleitos; as demais
candidaturas ficarão
na suplência. Todos
os empregados do
Sistema BNDES
puderam votar.
Esta eleição,
também realizada em
2021, refere-se
ao cumprimento da
Cláusula 16ª do
Acordo Coletivo de
Trabalho de 2020 do
Sistema BNDES. Para
quem não lembra, a
Administração do
Banco, de forma
arbitrária, exigiu,
naquele ano,
alteração nas regras
de liberação de
empregados para
atuar nas diretorias
das Associações de
Funcionários.
Para fugir do
impasse, a forma
negociada em
mediação no TST foi
a realização desta
eleição. O BNDES
aceitava liberar
funcionários para as
entidades – com
todos os direitos e
vantagens – se os
mesmos fossem
eleitos como
representantes
sindicais de base.
Em 2021, quando da
primeira eleição com
essa característica,
a Contraf-CUT se
posicionou a
respeito do caráter
do pleito: “Para
nós, a liberação de
empregados para
atuar como
Representantes de
Base, aprovada no
ACT de 2020, foi um
recuo formal
necessário para
garantir que as
Associações
continuassem com
pessoal liberado
para atuar em suas
diretorias na defesa
dos direitos dos
trabalhadores do
Sistema BNDES.
Durante décadas
indicamos os
empregados apontados
pelas Associações
para serem
liberados. Nossa
expectativa é que a
eleição de
representantes
sindicais de base
sirva para o mesmo
propósito”. |