De acordo com a
Associação dos
Servidores Federais
da Área Ambiental no
Estado do Rio de
Janeiro (Asibama-RJ),
começou a ruir o
castelo do governo
que se dizia
‘anticorrupção’.
“Como sempre, a
bomba explode
primeiro no colo dos
subalternos que
fazem o serviço sujo
para atender os
desmandos dos
superiores. E assim
o presidente
afastado do Ibama ganhou
notoriedade e capas
de jornais. Uma
vergonha! Segundo
matéria do jornal O
Globo, ‘a Polícia
Federal escreveu, em
documento enviado ao
ministro do Supremo
Tribunal Federal
(STF), Alexandre de
Moraes, que as
provas obtidas na
investigação sobre
desvios no
Ministério do Meio
Ambiente já são
suficientes para
configurar a prática
de pelo menos dois
crimes por parte do
presidente afastado,
Eduardo Bim: os de
facilitação ao
contrabando e
advocacia
administrativa
(favorecimento de
interesses
particulares dentro
do governo). A PF
também aponta que há
'fortes indícios' do
envolvimento do
ministro Ricardo
Salles, mas que
necessitam de
aprofundamento”.
“Ricardo de Aquino
Salles assumiu o
Ministério do Meio
Ambiente em 2019
prometendo fazer uma
gestão ambiental
diferente de tudo o
que a “esquerda”
(sic) fez nos
últimos 30 anos.
Uma coisa ele
conseguiu: na
quarta-feira (19),
tornou-se o primeiro
ministro do Meio
Ambiente da história
a sofrer busca e
apreensão da Polícia
Federal. O
procurador da
Advocacia Geral da
União Eduardo Bim,
seu homem de
confiança no Ibama,
tornou-se o primeiro
presidente da
autarquia fundada em
1989 afastado pela
Justiça no exercício
da função”, relata o
Observatório do
Clima (OC) em seu
site.
“Segundo o despacho
do ministro do STF,
Alexandre de Moraes,
que determinou o
afastamento, Bim,
Salles e outros 21
servidores públicos
e empresários são
suspeitos de
integrar o que a
Polícia Federal
chama de “um grave
esquema criminoso de
caráter
transnacional”. Bim
teria intercedido a
favor de empresas
madeireiras e da
Aimex (Associação
das Indústrias
Exportadoras de
Madeira do Pará) ao
revogar uma
instrução normativa
de 2015 e baixar um
despacho autorizando
a exportação de
madeira sem vistoria
da carga”.
Confira a íntegra da
matéria o OC
aqui.
A postura de Aras
– Já no
Programa Faixa
Livre, de 25/5, o
professor de Direito
Ambiental, analista
do Instituto Chico
Mendes de
Conservação da
Biodiversidade (ICMBio)
e diretor da
Asibama-RJ, Rogério
Rocco, ressalta a
postura do
procurador-geral da
República, Augusto
Aras, diante das
denúncias contra o
ministro do Meio
Ambiente, Ricardo
Salles,
arquivando-as antes
da ordem do ministro
do Supremo Alexandre
de Moraes, que
desencadeou na
operação Akuanduba,
da Polícia Federal.
Ele comentou também
as consequências da
aprovação do novo
licenciamento
ambiental na Câmara
dos Deputados.
Acesse o programa
aqui.
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