Com a contratação
de
consultoria da Rede
D'Or
para analisar a
implementação da
Resolução
CGPAR 23
no âmbito do Sistema
BNDES,
inicia-se,
mais uma vez, a
análise do
Plano de Assistência
e Saúde (PAS),
gerido pela FAPES.
Infelizmente, a
atual
Diretoria
e
o Conselho
de
Administração
do BNDES ignoram
todo
o
processo de debate
já realizado na Casa
sobre o
nosso
Plano de Saúde. Duas
administrações
do Banco
foram convencidas,
após
conversas com a
FAPES
e
com
os representantes
dos empregados e
aposentados,
da importância
crucial da
autogestão
em nossa assistência
à saúde.
A FAPES iniciou há
alguns anos um
polêmico processo de
reestruturação
administrativa
ligada
à
área de saúde. Esse
movimento gerou
resultados que foram
apresentados para o
BNDES e
para
os beneficiários
do PAS. Nesse
processo, a
administração do
Banco,
a
equipe de saúde da
Fundação
e representantes dos
empregados e
aposentados
discutiram várias
vezes os caminhos de
aperfeiçoamento e
aumento de
produtividade
do PAS.
As orientações da
CGPAR
foram amplamente
discutidas. A FAPES
chegou a contratar
uma consultoria para
avaliar os impactos
da implementação
da Resolução 23,
comparando o PAS
com
planos de mercado
etc.
O
VÍNCULO cobriu
boa parte
desse percurso
em editoriais e
matérias.
Em editorial de
22/07/2019 –
“A CGPAR 23 e o seu
plano de saúde”
–,
apresentamos aos
empregados o que foi
proposto pelo
ex-diretor
Roberto
Marucco e pela
superintendente
Ana
Maia
Barbosa. Os dois
executivos se
comprometeram com o
estabelecimento da
Mesa PAS para
discutir entre as
partes interessadas
possíveis
mudanças no
Plano
de
Saúde.
Na visão da
administração da
época,
mudanças seriam
necessárias mesmo
que a CGPAR 23 fosse
descartada por
questões legais ou
políticas.
Num reconhecimento
implícito do direito
adquirido dos
empregados ao
Plano
de
Saúde,
a administração
propunha
um Acordo Coletivo
de Trabalho (ACT)
específico
em seguida à Mesa
PAS.
Representantes dos
empregados e
aposentados e as
Associações de
Funcionários do
Sistema BNDES e de
Participantes da
FAPES se
predispuseram a
participar da Mesa
PAS. O compromisso
na Mesa era com a
manutenção do modelo
de autogestão do PAS.
Pois tudo isso,
aparentemente, vai
ser ignorado
agora.
A atual
administração
resolveu
desconsiderar os
esforços realizados.
Será que considera
que estudos
contratados pela
FAPES são suspeitos?
A administração
não
fala mais
em
“mudanças”, mas
na
aplicação integral
da
Resolução
CGPAR 23. Isso
implica que
estará
tudo em aberto
–
inclusive o
compromisso com a
autogestão.
Para finalizar, a
empresa contratada
para fazer essa
análise possui ou se
prepara para criar
um plano de saúde.
Dada
à
postura da atual
administração em
relação às
Associações,
desconsiderando-as
como legítimas
representantes dos
empregados e
aposentados
(vide a
Negociação do ACT
2020),
como será possível
realizar
uma “Mesa PAS”?
Isso para
não falar no clima
de desconfiança que
foi
gerado
pela postura da
administração
durante
a atual negociação
coletiva.
E se não vai ter a
Mesa PAS,
com
quem será negociado
esse ACT anunciado
no Comunicado
do Banco?
Apesar da atual
diretora da APEC ter
se comprometido com
a Mesa PAS
em reunião com as
Associações,
quando entrou no
Banco, nunca mais o
tema foi
abordado.
As
Associações
nunca mais
foram procuradas.
Para os que
testemunharam o
acordo do
Plano
de
Previdência
obtido na Mesa
FAPES, a capacidade
demonstrada por
empregados,
aposentados,
administrações
do Banco e da FAPES,
que estabeleceram
um clima de
confiança, mesmo em
meio a todas
as
divergências sobre
os rumos
da FAPES e do BNDES
(o que é normal na
vida democrática),
é triste ver como
andamos para trás.
Como não temer que o
que se seguirá
será
a
tentativa de
imposição de uma
visão sobre o
conjunto
dos
beneficiários do PAS?
Em breve
convocaremos uma
plenária
de empregados e
aposentados
para avaliar a
postura que
adotaremos em
relação às medidas
da administração no
que se refere ao
nosso Plano de
Assistência e Saúde.
Fiquem atentos. |