Advogado, 48 anos,
no BNDES desde 2001,
Júlio César da Costa
é candidato a
vereador no Rio de
Janeiro pela Rede
Sustentabilidade,
com o número 18500.
Quando estava
preparando o
material para o
VÍNCULO, ele avisou:
“Já terminei, só
estou revisando. Já
vou antecipando que
escrevi bastante,
soltei o coração”. E
soltou mesmo.
Confira.
Um resumo da minha
história
profissional no
BNDES
“Sou Júlio César
Gomes Ribeiro da
Costa, tenho 48
anos, morador do
Recreio, Zona Oeste
do Rio,
casado há 10 anos
com Luciana, pai da
Olívia e
do
Otto. Venho aqui
contar um pouco da
minha história no
Banco e como surgiu
o projeto político
em minha vida.
Quando entrei na
PUC|Rio em 1990 para
fazer o curso de
Direito nem sonhava
em um dia trabalhar
no BNDES. Quando me
formei, fui estudar
na Escola da
Magistratura de olho
em outras carreiras
jurídicas,
quando surgiu a
oportunidade do
concurso. Fiz a
prova, passei e
entrei no Banco em
janeiro de 2001. O
choque foi imediato.
Antes do Banco eu
era Oficial de
Justiça na Vara de
Execuções Penais da
Capital (RJ) numa
difícil rotina de
proximidade
com o
mundo do crime,
sua
violência e
injustiças. Conheci
de perto nosso
vergonhoso sistema
penitenciário, que
nem de longe cumpre
seu papel
ressocializador.
O BNDES me levou a
uma mudança radical.
Em vez de subir
favela ou transferir
condenado, lá estava
eu, lotado no
departamento que
tratava de operações
internacionais, em
reuniões com
executivos de
grandes empresas.
Impossível não
sentir a diferença.
Fiquei nesta unidade
por pouco tempo até
migrar para o
Contencioso,
departamento
em que mais tempo
trabalhei.
Durante uns
sete
anos representei o
BNDES
em inúmeros
processos judiciais
Brasil afora, uma
atuação que me
agregou muito
conhecimento sobre
os contratos do
Banco, bem como
sobre a dinâmica do
nosso sistema de
Justiça. De lá saí
para ocupar uma das
Gerências do
Departamento
Jurídico da
Presidência do BNDES
que cuidava de
publicidade e
patrocínio. Ali
mergulhei na
comunicação
estratégica do
Banco, seus nichos,
diretrizes, desafios
e objetivos nos
quase
quatro
anos de gerência.
Depois dessas
experiências, após
concluir
o
MBE de Gestão
Ambiental na
UFRJ|COPPE, decidi
mudar os rumos
profissionais,
deixei para trás a
função executiva e
novamente mergulhei
no Banco, dessa vez
na sua atuação como
grande indutor da
restauração
florestal da nossa
Mata Atlântica. Em
vez de analisar
juridicamente os
projetos, assumi o
desafio de atuar no
operacional,
analisando os
aspectos ambientais
da operação. Foram,
sem dúvida,
os meus melhores
anos no BNDES em
termos de
aprendizados e
sentimentos.
Brincava dizendo que
deixei de estudar as
leis do homem para
entender as leis da
natureza
–
como acontece o
renascimento de uma
floresta, sua
importância no
sistema ambiental
em
que vivemos e os
desafios da sua
conservação. Saí do
Departamento
Ambiental
contrariado, pois o
legado estava vivo e
presente. Continuei
na temática da
restauração e depois
migrei para as
operações de
estados
e
municípios,
porém como analista
jurídico.
Em janeiro de 2021,
completarei 20 anos
dessa escola chamada
BNDES. Muito mais
que profissional,
minha história com o
Banco se confunde
com a história da
minha vida. Sou
eternamente grato
pelas oportunidades
e tantos
aprendizados. O
Banco moldou minha
identidade,
existência, ajudou a
expandir minha
humanidade e
me encorajou
a assumir outros
desafios,
movido pelos valores
da ética,
do
espírito público e
do
compromisso com o bem-estar
da sociedade.
Os trabalhos em prol
da sociedade carioca
Em 2007 fundei a
Onda Carioca,
associação sem fins
lucrativos cuja
missão é promover o
desenvolvimento
sustentável da
Cidade do Rio de
Janeiro com ênfase
na redução das
desigualdades
sociais. Na verdade,
tudo começou em 2005
como um movimento
social em defesa da
luta dos
trabalhadores das
praias cariocas
frente ao avanço do
polêmico projeto de
modernização dos
quiosques.
Por anos representei
a defesa dentro e
fora dos Tribunais
de centenas de
quiosqueiros,
barraqueiros,
ambulantes e
massoterapeutas.
Foram vários os
projetos
que
forneciam
gratuitamente a
esses trabalhadores
assessoramento
jurídico e de
marketing. Nosso
trabalho de fomento
ao associativismo
rendeu frutos.
Fundamos as
cooperativas Nova
Orla e Orla Legal.
Em 2010, os
conflitos na orla
deram trégua e
decidimos mudar o
foco de atuação.
Refletimos sobre a
urgência de atuarmos
nas favelas e
periferias,
territórios mais
vulneráveis da
cidade. Então
iniciamos em abril
de 2011, dentro da
Associação de
Moradores
do Terreirão, favela
do bairro
do
Recreio dos
Bandeirantes, novo
projeto voltado para
o resíduo lona
vinílica como
material alternativo
para gerar trabalho,
renda e
conhecimento. O
projeto foca na
gestão ambiental do
resíduo, na formação
profissional e na
inovação de produtos
sustentáveis.
Nesses
nove
anos de projeto, já
destinamos
corretamente mais de
30 toneladas do
resíduo,
formamos 65 pessoas
em moda, design e
costura de lonas,
prototipamos mais de
100 peças de lona e
desenvolvemos mais
de 50 mil produtos.
Fomos a única ONG do
Brasil convidada em
2017 pela União
Europeia para
participar,
com outras
sete
ONGs do mundo,
de um intercâmbio
para difundir
experiências
inovadoras de
upcycling
para jovens de
três
continentes.
Mas foi em 2013 que
nossa relação com a
favela do Terreirão
ganhou profundidade
a partir da criação
da tecnologia social
Praça do Futuro, que
transforma praças em
polos de educação,
cultura, esporte,
lazer e
desenvolvimento
sustentável.
Adotamos a
Praça
Eurico Alencastro
Massot, que se
encontrava
completamente
abandonada, e
implantamos um
inédito sistema de
gestão comunitária
baseado na ocupação
permanente do espaço
público, na sua
autonomia financeira
e operacional e no
fiel compromisso com
o interesse da
coletividade.
O experimento
transformou a praça
e a vida da
comunidade,
com mais segurança,
educação, cultura,
emprego e lazer.
Foram
sete
anos de projeto,
mais de 15 mil
pessoas impactadas
todo mês. Mas nossa
atuação foi além dos
limites do Terreirão.
Após fundar a Roda
Cultural do
Terreirão em 2015,
um dos muitos
projetos realizados
no piloto Praça do
Futuro, construímos
a Liga das Rodas
Culturais do Estado
do Rio de Janeiro,
maior rede de
cultura de rua do
Estado,
reunindo mais de 100
coletivos da Cultura
Hip Hop em 23
municípios
–
levando arte,
entretenimento e
engajamento social
para milhares de
jovens.
Infelizmente fomos
forçados a
interromper a Praça
do Futuro em abril
deste ano e
desmobilizar essa
necessária
trincheira cidadã
por total omissão da
Prefeitura do Rio.
Aprendemos que as
Praças do Futuro têm
enorme poder de
contribuir para o
desenvolvimento
sustentável da nossa
cidade.
A luta política é
apenas mais um passo
A luta política é
apenas um passo
nessa direção.
Organizamos essa
jornada em duas
frentes: criamos o
movimento
apartidário
CONECTARIO, que
propõe a defesa da
Praça do Futuro como
relevante política
pública para
sustentabilidade de
territórios
vulneráveis (www.conectario.org.br)
e apresentamos nossa
candidatura ao cargo
de vereador na
Cidade do Rio de
Janeiro como base
política para
reforçar nossas
lutas que tem como
símbolo a Praça do
Futuro e que traz na
bagagem um conjunto
de propostas que
dialogam com temas
importantes para
a
cidade, como
turismo, juventude
periférica,
empregabilidade,
cultura, segurança
etc. Para conferir
as propostas acesse
julioconectario.org.br.
Aos colegas do BNDES,
um recado:
saibam que nossa
candidatura
representa a
inequívoca defesa de
uma política pública
que fortalece a luta
pela
sustentabilidade da
nossa cidade,
sem perder de vista
a real importância
de fortificarmos
novas trincheiras
que reafirmem o
papel
dos benedenses
em todos os espaços
de nossa sociedade,
como agentes do
desenvolvimento
comprometidos com a
redução da
desigualdade social
no país.”
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