A eleição
presidencial nos EUA
é o tema da edição
de setembro do
Jornal dos
Economistas,
publicado pelo
Corecon-RJ. Se o
pleito, por si só, é
sempre importante, o
de 2020 assumiu
relevância ainda
maior, porque o
resultado pode
reforçar, ou
enfraquecer, a onda
mundial de extrema
direita que assombra
países como o
Brasil. E a China, é
claro, estará no
centro da eleição.
Giorgio Romano, da
UFABC, identifica
uma disputa entre o
establishment e o
trumpismo. Os dois
querem conter a
ascensão da China.
Trump promove uma
disputa ideológica
tipo guerra fria.
Biden investiria nos
aliados e
instituições
internacionais.
Raphael Padula, do
IE/UFRJ, afirma que
os objetivos
estratégicos dos EUA
com Trump ou Biden
são os mesmos, o que
difere é a tática.
Biden adotaria o
discurso
multilateralista da
democracia, direitos
humanos e livre
comércio, retomaria
a TPP e TTIP e
fortaleceria o
Nafta.
Marcelo Fernandes,
da UFRRJ, avalia que
a principal
estratégia eleitoral
de Trump é dobrar a
aposta contra a
China. Ele está indo
longe demais, o que
torna o aceno pela
paz mais difícil,
mesmo com Biden.
Carlos Eduardo
Martins, do LEHC/UFRJ,
aponta que a eleição
acontecerá num
contexto de crise da
hegemonia e
democracia dos EUA.
Biden retomaria o
consenso
universalista
neoliberal
estadunidense, sem
desmontar a
agressividade contra
a China e Rússia.
Imporia sua
hegemonia sobre a
América Latina com o
controle da
Venezuela, mas
talvez termine o
embargo a Cuba.
Esther Majerowicz,
da UFRN, acredita
que o eleito tentará
conter a China nas
tecnologias da
informação e
comunicação. Os
semicondutores
continuarão tendo o
potencial de
estrangulamento
industrial chinês.
Biden traria
avanços, mas os EUA
seguirão uma ameaça
à democracia no
mundo.
Marta Skinner, da
Uerj, Ucam e Ibmec,
julga que a eleição
confrontará o
nacional
protecionista Trump,
que não iniciou
nenhuma guerra
explícita, e o
liberal
internacionalista
Biden, que deve ter
o apoio do alto
establishment
militar.
Ana Garcia e Débora
Gaspar, da UFRRJ,
ressaltam que
recessão, protestos
sociais e gestão
desastrosa da
pandemia tornam a
disputa eleitoral
mais complexa. Trump
radicalizou o
discurso contra a
China e Biden adota
o mesmo tom.
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