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Um ano da condução coercitiva no
BNDES |
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Em episódio
traumático na vida
benedense completa
um ano no próximo
sábado (12): as
conduções
coercitivas de
empregados do Banco
realizadas pela
Polícia Federal no
âmbito da Operação
Bullish. No dia 12
de maio de 2017, uma
sexta-feira, 37
funcionários,
incluindo uma colega
grávida de 39
semanas, foram
vítimas da medida
injustificada. A
truculência do caso
resultou em
movimento espontâneo
de solidariedade aos
colegas de trabalho,
que virou manchete
nos principais
órgãos de imprensa
do país. "Foi, sem
dúvida, o dia mais
trágico da história
do BNDES. Trinta e
sete colegas
conduzidos
coercitivamente pela
PF; quer dizer:
presos
desnecessariamente.
Naquele momento
ficou claro que a
estratégia da
diretoria para
enfrentar os ataques
ao Banco não estava
funcionando",
analisa o presidente
da AFBNDES, Thiago
Mitidieri.
O Auditório Arino
Ramos Ferreira, pela
manhã e à noite,
ficou superlotado,
com depoimentos de
vítimas da condução
coercitiva, de
empregados
indignados com o
episódio, de
dirigentes do Banco
tentando esclarecer
o fato e de
diretores da AFBNDES
no papel de
representantes do
corpo funcional. No
encontro noturno, a
presidente do BNDES,
Maria Silvia, esteve
presente e ouviu
cobranças do corpo
funcional e de
diretores da AF que
exigiam uma defesa
firme da instituição
e de seus
empregados.
Em vigília no
térreo na tarde do
mesmo dia 12,
centenas de
empregados, diante
de vários
jornalistas,
protagonizaram a
foto histórica em
que levantam o
crachá do Banco,
junto ao logotipo do
BNDES, demonstrando
unidade sem igual.
Carta aberta da
AFBNDES foi enviada
à Diretoria do Banco
e divulgada à
imprensa, assim como
nota de repúdio
redigida por
advogados do BNDES e
assinada,
inicialmente, pela
Associação e a
OAB/RJ.
Posteriormente, o
documento foi
subscrito pela
Defensoria Pública
do Estado do RJ,
Associação Paulista
de Defensores
Públicos e
Associação dos
Procuradores dos
Correios. Também foi
divulgado em redes
sociais pela
Associação dos
Procuradores do
Estado do RJ, entre
outras entidades.
"O corpo
funcional, que em
momento algum se
colocou contra a
investigação, se
mobilizou de forma
unitária,
espontaneamente, em
solidariedade aos
colegas. A AFBNDES
teve papel
importante ao dar
direção à
mobilização.
Recebemos apoio de
diversas entidades,
que denunciaram a
arbitrariedade
daquela medida. O
episódio levou a uma
discussão no país
sobre o abuso
daquele tipo de
instrumento. Agora,
estamos aguardando o
relatório final da
Operação Bullish.
Segundo informou a
delegada responsável
pela operação, o
relatório deverá ser
concluído ainda este
mês", destaca
Thiago. |
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VERSÃO IMPRESSA |
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(arquivo em PDF) |
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AGENDA |
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Últimos dias das
exposições na AF
Terminam nesta
sexta-feira (11), no
Atendimento da AFBNDES,
as exposições de
Oneida Queiroz
(joias em ouro e pedras
naturais), Arisla
Biju (bijuterias e
acessórios) e Quinta
Valentina (sapatos
femininos). |
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