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Edição nº1355 – quinta-feira, 25 de julho de 2019

"Administração gerencial e controle das Estatais" em seminário promovido pela AFBNDES

Evento está marcado para esta sexta-feira (26), das 9 às 18h, no Teatro do BNDES

reprodução

A procuradora e sócia de Binenbojm & Carvalho Britto Advocacia Alice Voronoff

Está confirmado para esta sexta-feira (26), das 9 às 18h, no Teatro Arino Ramos Ferreira (Av. Chile 100, subsolo 1), o seminário "Administração gerencial e controle das Estatais", que abordará os protocolos de compliance (administrativo e criminal) como instrumentos de gestão na administração pública, em especial nas empresas estatais. A promoção é da Diretoria Jurídica da AF.

Como convidados, destacamos o presidente da OAB-RJ, Luciano Bandeira, o diretor de Compliance do BNDES, Henrique Bastos Rocha, André Castro Carvalho, pós-doutor pelo MIT e pela Universidade de São Paulo, e Alice Voronoff, procuradora do Estado do Rio de Janeiro e sócia de Binenbojm & Carvalho Britto Advocacia.

Alice Voronoff terá como tema "Atuação dos órgãos de controle sobre as atividades das estatais", na segunda palestra da programação, prevista para as 14h45. "Certamente, os temas a serem debatidos no seminário, por iniciativa da AFBNDES, são da mais alta relevância e estão na ordem do dia, embalados pela edição de diplomas como a Lei das Estatais (Lei nº 13.303/2016), a Lei Anticorrupção (Lei nº 12.846/2013) e a Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011). O assunto é riquís-simo e suscita reflexões as mais variadas. No âmbito do controle, por exemplo, que será objeto da minha exposição, há perplexidades (ou espécies de contradições aparentes) como as seguintes: deve-se priorizar o controle do cumprimento dos objetivos de interesse público ou da obtenção de lucro? Controles devem ser de meios ou de fins? Ferramentas do direito privado de controle, atreladas ao direito societário, sobrepõem-se à supervisão ministerial? Quais os limites do controle desempenhado pelos Tribunais de Contas, especialmente à luz do Estatuto Jurídico das Estatais? Enfim, a oportunidade é única para um debate sério e informado".

O evento será aberto ao público externo. As inscrições podem ser feitas pelo e-mail afjuridico@afbndes.org.br ou pelo WhatsApp: (21) 996815526.

Confira a programação:

Manhã – 9h: credenciamento; 9h30: coffee-break; 10h: Painel 1 – "Ética Empresarial e Ambiente de Negócios", com a participação de João Laudo de Camargo (coordenador no IBGC-Rio, ex-diretor da BNDESPAR e da CVM) e Humberto Mota Filho (presidente do Conselho de Compliance da ACRJ e advogado do BNDES); moderador: Felipe Miranda Tavares (advogado do BNDES; diretor jurídico da AFBNDES); 11h30: Painel 2 – "Compliance nas Empresas Estatais", com André Castro Carvalho (pós-doutor pelo Massachusetts Institute of Technology – MIT e pela Universidade de São Paulo – USP) e Leandro de Matos Coutinho (presidente do Instituto Compliance Rio, advogado do BNDES); moderador: Henrique Bastos Rocha (diretor de Compliance do BNDES).

Tarde – 14h: Palestra 1 – "Prerrogativas dos advogados das estatais", com Luciano Bandeira (presidente da OAB/RJ); 14h45: Palestra 2 – "Atuação dos órgãos de controle sobre as atividades das estatais", com Alice Voronoff (procuradora do Estado do Rio de Janeiro e sócia de Binenbojm & Carvalho Britto Advocacia); 15h30: Palestra 3 – "Criminalização de atos de ofício: a experiência da operação Bullish", com Rafael Borges (sócio do escritório Nilo Batista & Advogados Associados e Conselheiro da OAB/RJ); 16h15: Palestra 4 – "Compliance ambiental e o caso Brumadinho", com Flavia da Costa Limmer (advogada, pós-doutora e doutora em direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ); 17h: coquetel de encerramento.

 

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Mobilização contra a reforma da Previdência

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) decidiu se somar à mobilização da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE) no dia 13 de agosto, Dia Nacional de Mobilização, Paralisações, Assembleias e Greves Contra a Reforma da Previdência, em Defesa da Educação Pública e por Empregos. A ideia é repetir as grandes mobilizações que a CUT, demais centrais, UNE e movimentos sociais vêm fazendo desde abril contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 06/2019 e cortes na educação.

Segundo o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre, a pressão e a luta feitas até agora foram importantes para amenizar as maldades do governo de Bolsonaro contra a classe trabalhadora, mas a reforma ainda tem pontos muito cruéis e a luta precisa continuar. "E para fazer uma grande mobilização no dia 13 é preciso manter o ritmo de pressão nos parlamentares em suas bases, nos municípios onde eles moram e foram eleitos, nos aeroportos e no Congresso Nacional", reforçou.

Segundo Sérgio, nas conversas com a sociedade os dirigentes e militantes não podem dizer apenas que a reforma da Previdência é ruim, precisam dar detalhes, exemplos de como as mudanças podem afetar a vida de cada um.