Movimento |
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Edição nº1355 –
quinta-feira, 25 de julho de
2019 |
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Defender o que é
público, é defender
o Brasil |
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– "A Petrobras
vendeu terça-feira a
BR Distribuidora por
US$ 2,5 bilhões,
cerca de R$ 9
bilhões, para 160
investidores de
diferentes países,
–Reino Unido, Canadá
e Estados Unidos,
entre outros.
Tragédia para o
Brasil, que vai
perdendo os poucos
instrumentos que
ainda têm para gerar
riqueza, emprego e
desenvolvimento.
Quem ganha com isso
são as
multinacionais; quem
perde, o povo
brasileiro. Estamos
à mercê de um
verdadeiro
desgoverno".
– "O governo vai
anunciar a liberação
do FGTS para saque.
O que no primeiro
momento parece algo
bom, afinal os
recursos são dos
trabalhadores e mais
de 60% das famílias
estão endividadas,
não será suficiente
para melhorar a
economia e o pior,
menos recursos irão
para investimentos
em habitação e
infraestrutura. Essa
sim seria a medida
correta para gerar
empregos e melhorar
a situação de vida
população" – Comitê
Nacional em Defesa
das Empresas
Públicas.
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O esvaziamento dos
bancos públicos em
ação
Nos 200 dias de
governo, a equipe
econômica já vendeu
R$ 16 bilhões de
ativos da Caixa
Econômica Federal e
do Banco do Brasil,
seguindo a diretriz
de desestatizar o
crédito no país. Os
dados foram
divulgados na edição
de 23 de julho do
jornal O Estado de
São Paulo.
Com o
"desinvestimento"
defendido pelo
presidente da Caixa,
Pedro Guimarães,
somente no primeiro
semestre o banco
vendeu as ações do
IRB Brasil Re e da
Petrobrás,
arrecadando R$ 10
bilhões. Segundo
informou o
presidente da Caixa,
outras 15 operações
estão previstas para
breve.
Para o presidente da
Fenae, Jair Pedro
Ferreira, o processo
de enfraquecimento
dos bancos públicos
está em curso e pode
ter consequências
no desenvolvimento
social e econômico
do Brasil. Segundo
ele, ao entregar
suas partes mais
lucrativas, o banco
perde espaço de
mercado e recursos
que dão sustentação
a diversas políticas
públicas. "Já
vivemos as
consequências do
fechamento de
agências, redução de
postos de trabalho e
diminuição do papel
social do banco. A
Caixa está no esgoto
tratado e nas obras
públicas que
melhoram a vida de
todo o cidadão
brasileiro,
independentemente da
região ou classe
social", destaca. |
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VERSÃO IMPRESSA |
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(arquivo em PDF) |
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AGENDA |
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Mobilização contra a
reforma da Previdência
A
Central Única dos
Trabalhadores (CUT)
decidiu se somar à
mobilização da
Confederação Nacional
dos Trabalhadores da
Educação (CNTE) no dia
13 de agosto, Dia
Nacional de Mobilização,
Paralisações,
Assembleias e Greves
Contra a Reforma da
Previdência, em Defesa
da Educação Pública e
por Empregos. A ideia é
repetir as grandes
mobilizações que a CUT,
demais centrais, UNE e
movimentos sociais vêm
fazendo desde abril
contra a Proposta de
Emenda à Constituição
(PEC) nº 06/2019 e
cortes na educação.
Segundo o
secretário-geral da CUT,
Sérgio Nobre, a pressão
e a luta feitas até
agora foram importantes
para amenizar as
maldades do governo de
Bolsonaro contra a
classe trabalhadora, mas
a reforma ainda tem
pontos muito cruéis e a
luta precisa continuar.
"E para fazer uma grande
mobilização no dia 13 é
preciso manter o ritmo
de pressão nos
parlamentares em suas
bases, nos municípios
onde eles moram e foram
eleitos, nos aeroportos
e no Congresso
Nacional", reforçou.
Segundo Sérgio, nas
conversas com a
sociedade os dirigentes
e militantes não podem
dizer apenas que a
reforma da Previdência é
ruim, precisam dar
detalhes, exemplos de
como as mudanças podem
afetar a vida de cada
um. |
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