Fabio Chiletto
Gonçalves
(titular)
Eduardo da Fonseca
Mendes
(1º
suplente)
Vinicius Moraes Pinto
Garcia
(2º
suplente)
O fator crítico de
sucesso da FAPES, como todo fundo de pensão,
é sua sustentabilidade no longo prazo. Mas é
no contexto que se apresenta para o futuro
que ela se torna ainda mais relevante. Nos
próximos anos, considerando que os
participantes estarão arcando com os
dispêndios extras dos últimos Planos de
Equacionamento de Déficits – PED e que o
cenário econômico indica maior dificuldade
para a obtenção de retornos nos
investimentos capazes de superar a meta
atuarial, a sustentabilidade da FAPES
dependerá ainda mais de boa governança e
gestão.
Como é do conhecimento
de todos, nos últimos anos, após um período
de muita incerteza e de revelações sobre
desequilíbrios atuariais decorrentes em
grande parte de eventos passados, o nosso
Plano de Previdência começou a apresentar
déficits recorrentes. Tal realidade
resultou, em 2018, em um significativo
equacionamento de déficit, que incluiu não
apenas a cobrança de contribuições
extraordinárias, mas também a redução de
benefícios dos participantes e o fechamento
do Plano de Previdência para novas adesões.
A expectativa para o
retorno dos investimentos torna-se cada vez
mais desafiadora para a FAPES, já que é
quase unanimidade entre os analistas de
mercado que o Brasil viverá um período sem
precedentes de taxas de juros baixas. Com
isso, o caminho para aumentar o potencial de
retorno dos investimentos passa por uma
eventual ampliação da exposição do
patrimônio de investimentos em operações de
renda variável.
Por outro lado, o
amadurecimento da massa de participantes
pertencentes a um plano de previdência
fechado a novas adesões, amplia o desafio da
alocação de ativos vis-à-vis o perfil
de exigência dos passivos atuariais.
Justamente por conta disso que, apesar das
recentes medidas de melhoria da
sustentabilidade, o futuro da nossa fundação
enseja cuidados redobrados com sua
governança e gestão.
E é diante deste
futuro desafiador que a chapa
SUSTENTABILIDADE solicita a confiança dos
participantes para representá-los no
Conselho Fiscal da FAPES. E, no exercício
das atribuições previstas no Regulamento
Interno do Conselho Fiscal, a chapa pretende
assumir os seguintes compromissos:
1. Fiscalizar os atos
dos administradores e verificar o
cumprimento dos seus deveres legais e
estatutários;
2. Manifestar-se sobre
a prestação de contas de cada exercício
social, examinando e emitindo pareceres
conclusivos sobre as demonstrações contábeis
do exercício social;
3. Avaliar, a qualquer
tempo, para o exercício de sua competência,
a documentação relativa à elaboração da
política de investimentos, bem como a
política referente aos custos com
administração de recursos;
4. Avaliar
periodicamente os controles internos e os
riscos existentes sobre a gestão dos
recursos garantidores dos planos de
benefícios, a sua aderência às normas
vigentes e à política de investimentos, bem
como às premissas e hipóteses atuariais, e a
execução orçamentária;
5. Na incidência de
eventuais deficiências, identificar as suas
causas e elaborar as recomendações
pertinentes, com o estabelecimento de
cronograma de saneamento, sempre que
aplicável;
6. Estar à disposição
dos participantes ativos e assistidos, a
qualquer momento, para prestar os
esclarecimentos necessários.
Na certeza de dispor
da confiança dos colegas participantes da
FAPES, contamos com o seu voto nas próximas
eleições para a vaga de Conselheiro Fiscal
da FAPES.
Desde já agradecemos o
apoio. Até às urnas!