"Dyogo Oliveira, presidente
do BNDES, jurou aqui de pés
juntos que a extinção do
Departamento da Economia da
Cultura (Decult) do banco
não fará cair o apoio à
cultura. Até porque as
funções serão apenas
remanejadas. Ainda assim, o
descontentamento é grande
entre artistas e produtores
culturais. Ontem, 18
entidades do setor de
audiovisual, incluindo uma
turma do cinema, emitiram
nota manifestando ‘surpresa
e preocupação’ com as
mudanças.
Dizem lá que a eventual
extinção do Decult, ‘além de
comprometer e interromper o
desenvolvimento de uma
indústria em franca
expansão, sinaliza descaso
com uma área extremamente
estratégica’, pois o setor
cria quase um milhão de
empregos, promove inclusão
social e é responsável por
gerar de 1,2% a 2,6% do
PIB".
O tema também foi tratado
por Cacá Diegues, na última
segunda-feira (20), em
artigo publicado no O Globo.