A Diretoria da
AFBNDES, há algum
tempo, tem buscado
aproximação com o
mundo acadêmico e
parlamentar e
conexões com
entidades que
representam o setor
empresarial. Da
mesma forma, tem
investido no
relacionamento com o
movimento social e
com o funcionalismo
de bancos públicos e
empresas estatais,
buscando construir
uma atuação conjunta
para se contrapor à
agenda
fundamentalista-neoliberal liderada
pela equipe
econômica que está
no poder.
O ato da última
terça-feira, com
todas as suas
limitações e alguns
equívocos, foi
apenas mais um de
muitos que precisam
ser realizados para
que possamos barrar
a política aberta de
destruição do Estado
nacional,
sabidamente
antipopular e
ilegítima.
Durante sua
participação nos
debates que
originaram o ato do
dia 3, a AFBNDES
insistiu em uma
questão: a
necessidade de se
trabalhar o máximo
possível para
ampliar o movimento,
atraindo a
população, a
sociedade como um
todo, para as nossas
justas causas. Nesse
sentido, entendemos
ser fundamental
separarmos nossa
agenda programática
da agenda eleitoral,
que tem grande
potencial para
dividir corações e
mentes.
Como destacado pelo
vice-presidente da
AFBNDES, Arthur
Koblitz, em
audiência pública
realizada na Câmara
Federal no dia 11 de
setembro, "a gente
tem que ter claro
que é necessário
separar nossa agenda
programática da
agenda eleitoral,
porque a agenda
eleitoral divide os
brasileiros. Isto
não é
necessariamente ruim
em termos políticos,
mas para o nosso
movimento contra o
desmonte do Estado
brasileiro é ruim
sim. Precisamos
somar esforços".
Organizamos com
cuidado a
participação
benedense no ato
promovido pelo
Comitê Nacional em
Defesa das Empresas
Públicas. Convocamos
os colegas,
confeccionamos
faixa, fizemos
camiseta, preparamos
um manifesto para
ser distribuído
durante o evento.
Tínhamos identidade
e nos fortalecemos
para a continuidade
da luta em defesa do
BNDES. Até porque,
como temos dito, ao
defender o Banco
estamos defendendo
muito mais que os
nossos empregos.
Estamos cuidando do
nosso país.