Bancários promoveram
ontem (30), durante
todo o dia, atos
simultâneos na
região metropolitana
de São Paulo para
reforçar, junto à
população, a
importância dos
bancos públicos. A
mobilização é contra
o desmonte da Caixa
Econômica, Banco do
Brasil, BNDES e
demais bancos
públicos que estão
sendo atingidos
pelas políticas do
governo Temer.Os
protestos integram a
campanha nacional
dos bancários, na
qual um dos eixos é
a defesa dos bancos
públicos. "O papel
dos bancos públicos
é fundamental no
financiamento da
indústria nacional,
na aquisição da casa
própria, na
agricultura familiar
e na melhoria da
infraestrutura",
destacou a
presidente do
Sindicato dos
Bancários de São
Paulo, Ivone Silva,
acrescentando que
somente os bancos
públicos aumentaram
sua participação no
crédito, passando de
36% para 56% do
total concedido
entre 2008 e 2016:
"Os bancos privados,
por outro lado,
tiveram redução de
3% no saldo de
crédito nos últimos
dois anos.
Atualmente, o Banco
do Brasil representa
19,6% do total de
crédito no Sistema
Financeiro Nacional
(SFN) e 58,4% de
crédito no
agronegócio".
Grito dos
Excluídos – No
dia 7 de setembro
acontecerá a 23ª
edição do Grito dos
Excluídos. Com o
lema "Por direitos e
democracia", a
atividade abordará a
realidade de um
Brasil em crise, com
desemprego, retirada
de direitos
trabalhistas e que
em breve
provavelmente
enfrentará a votação
da reforma da
Previdência,
proposta que ameaça
a aposentadoria de
milhões de
brasileiros.
A atividade
ocorre em todo o
Brasil. Em São
Paulo, haverá o
tradicional ato
organizado pela
Central de
Movimentos Populares
(CMP), com apoio de
entidades como a CUT
São Paulo.
Coordenador da CMP
em São Paulo,
Raimundo Bonfim
explica que este ano
a atividade
evidenciará o
desmonte dos
direitos, bem como
alertará a população
sobre os
parlamentares que
traíram o povo
brasileiro ao
apoiarem a reforma
trabalhista e o
arquivamento das
denúncias contra o
presidente Michel
Temer.
O secretário de
Mobilização da CUT
São Paulo, João
Batista Gomes,
reforça que, diante
do anúncio da
privatização de
várias empresas
estatais, é preciso
intensificar as
manifestações de rua
em defesa das
empresas púbicas.
Privatização –
Será realizada
nesta sexta-feira
(1º de setembro), às
10h30, na Alerj,
audiência pública
para discutir as
privatizações e seu
impacto na economia
do Estado do Rio de
Janeiro (Sistema
Eletrobrás, Casa da
Moeda, Cedae etc.).
A audiência está
sendo convocada pelo
deputado Paulo Ramos
(PSOL-RJ),
presidente da
Comissão de
Trabalho, Legislação
Social e Seguridade
da Alerj.