VÍNCULO – Durante
o debate sobre a
TJLP realizado em 14
de março, o
vice-presidente
Arthur Koblitz disse
que, muitas vezes,
no contato com os
funcionários, surge
o questionamento
sobre o papel que
deve ser
desempenhado pela
AFBNDES. Segundo
ele, o papel da
Associação é o que
os associados
quiserem dar a ela.
E você, o que pensa
a respeito?
Thiago – A
AFBNDES é a
representação e a
voz do corpo
funcional do Banco.
Deve zelar pela
missão do BNDES como
propulsor do
desenvolvimento
nacional e defender
os interesses de
seus funcionários.
Para que seja
atuante e
prestigiada, a AF
precisa ser forte. E
sua força se origina
do apoio e da
unidade entre os
funcionários. No
momento atual do
país, de forte crise
econômica, politica
e institucional, de
forte contestação do
Banco e de seu papel
histórico, a AF vem
assumindo e
incorporando novas
funções – que passam
por maior projeção
externa e maior
articulação com
setores e entidades
representativas da
sociedade e do
governo; que visam
levar a discussão
sobre o BNDES e a
sua missão de banco
de desenvolvimento
para um debate
nacional, amplo e
democrático.
Entendemos que a
defesa do BNDES é
indissociável da
defesa da economia
brasileira. E cabe
aos funcionários e à
Associação serem os
primeiros a se
oporem a uma
campanha de ataques
e desmoralização
baseada na
desinformação e no
desconhecimento
sobre o Banco.
V – Durante
a atual gestão, a AF
tem intensificado
seu papel
institucional de
promotor de debates
sobre temas cruciais
para o Banco. Essa
atuação será
intensificada?
T – A
realização de
seminários e debates
sobre temas de
interesse nacional e
relacionados às
atividades do Banco
é uma das principais
frentes de atuação
da AFBNDES. O corpo
técnico benedense é
a imagem e o lastro
da instituição,
herdeiros que somos
de uma tradição e de
um legado de grandes
serviços prestados
ao desenvolvimento
do Brasil. A
economia brasileira
atravessa o Banco.
Cada área, cada
departamento do
BNDES é responsável
por algum segmento
ou setor, cujo
trabalho requer
conhecimento
específico,
detalhado e
minucioso. E que
envolve uma
articulação entre os
setores público e
privado. O
funcionário do Banco
possui uma
perspectiva
privilegiada sobre
os problemas e
desafios do país.
Acreditamos que esse
trabalho
institucional
enriquece e dá
vitalidade ao corpo
funcional na medida
em que são
valorizadas visões
críticas e o
contraditório.
Nesses eventos,
temos a oportunidade
de reunir, no Banco,
especialistas de
fora da Casa com o
corpo funcional,
formando massa
crítica interna e
contribuindo para o
diagnóstico e a
busca de soluções
para os principais
desafios nacionais.
V – Na
sua trajetória, a AF
construiu uma
estrutura complexa,
exercendo funções de
prestadora de
serviços, promotora
de atividades
socioculturais e de
agente político em
questões
institucionais e
trabalhistas. Como
você avalia esse
caráter múltiplo da
Associação?
T –
A AF, ao longo de
sua história,
construiu, por meio
de várias gerações
de benedenses,
estrutura e
patrimônio adaptados
às necessidades de
cada época. Os
serviços que presta
são resultado dessa
evolução. A
complexidade da
Associação reside
nessa multiplicidade
de funções. A
realidade é dinâmica
e a AF precisa estar
preparada para as
mudanças de cenários
e condições que
venham a ocorrer,
buscando, sempre,
conservar o papel de
congregar os
funcionários e
aposentados do
BNDES. Nesse momento
tão crucial para a
história do país e
do Banco, a AFBNDES
precisa estar
atuante; e necessita
do apoio da Casa.
Quem ainda não é
associado e
compreende a
importância de
contarmos com uma
entidade
representativa,
firme e
empreendedora, deve
se filiar e
fortalecer a
Associação.
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